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sexta-feira, 3 de junho de 2011

O Freeport de Passos Coelho

depois de uma campanha feita «pela negativa»…
Não é preciso dizer a ninguém que Pedro Passos Coelho não tem a minha aprovação para primeiro-ministro. Do que conheço dele, sei que lhe faltam muitos «degraus» para se poder arrogar de competência, determinação e conhecimentos, sobretudo neste momento grave que atravessamos. Sobretudo – diria melhor – para os momentos muito graves que aí vêm.

Mas, por outro lado, entendo que é um direito, sobretudo dos descontentes com Sócrates, de experimentarem novas vias.

Se for Passos Coelho que a maioria dos portugueses quiser que seja o guia dessa experiência, é um direito seu, um direito do Partido Social-Democrata, um direito de Passos Coelho e de seus apoiantes.

Mas esta via ainda não está assegurada. Falta o passo principal: o momento em que os cidadãos se decidem meter o papelinho na urna, Até lá, é como o lavar dos cestos: é vindima.

Pela minha parte espero que prevaleçam o bom senso (segundo o meu ponto de vista) e que a consciência social daqueles que falam em nome do «povo» e das «preocupações sociais» tenha um rebate e se unam em volta da esperança num melhor futuro.

Quero que o «meu» candidato tenha as mesmas oportunidades que o candidato «dos outros». Mas não consigo concordar que, para que os «meus» pontos de vista usem métodos «sujos» para atingir os seus objectivos.

Recordemos como um forjado falso «caso Freeport» prejudicou Sócrates e o seu Governo. De como esse «caso» - que não era - prejudicou a governação e, consequentemente, prejudicou Portugal. Vem este meu arrazoado a propósito do «Freeport de Passos Coelho» que já começou a dar os primeiros passos e a circular na Internet, trazendo à colação os processos de execução, as irregularidades, as dezenas de contra-ordenação e as coimas consequentes da sua actividade como administrador do grupo Fomentinvest.

O que está em causa não é o escrutínio da passada actividade de Passos Coelho no grupo empresarial de Ângelo Correia.

O que vamos escrutinar no Domingo é a vontade dos portugueses; é saber se a maior parte dos cidadãos quer experimentar uma mudança ou passar um atestado de confiança ao actual primeiro-ministro. É saber se a maior parte de nós defende, como Pedro Passos Coelho, a privatização de serviços públicos; ou se acredita na firmeza de Sócrates, na defesa dum verdadeiro Estado Social.

Seja qual for a escolha, uma coisa é certa: qualquer «freeport» contra um ou contra outro candidato só fará mal ao país; só nos prejudicará a todos.

2 comentários:

Artur disse...

O GOVERNO DE DIREITA NÃO CHEGA A DURAR UM ANO!!!
Ainda havemos de ver os Barões do PSD e o Presidente da República
a correrem com esse incapaz e imaturo PASSOS COELHO!

Será que os "velhos" barões...MANUELA F. LEITE, MARCELO R. SOUSA. MARQUES MENDES...RUI RIO...E TANTOS OUTROS... estarão ao lado dele no Governo ???
Esperem pela volta !!!

Anónimo disse...

Até o nome está em harmonia com a que iremos passar, fome, miséria, baixa de salários, aumento de impostos, agravamento das diferenças sociais, etc