trazendo um cheirinho da serra
Nas actividades programadas para a quadra natalícia, a Câmara de Loulé vai trazer a Quarteira, às 16:00 horas do próximo sábado, 24 de Novembro, o Rancho Etnográfico da Serra do Caldeirão, de Cortelha.Enfim, à falta de iniciativa da Junta de Freguesia, cujo presidente, no ano passado, se recusou a cumprir a determinação da Assembleia de Freguesia para animação das festas de Natal, vamos recebendo as gentilezas que a Câmara de Loulé entende serem o melhor para Quarteira.
.
14 comentários:
Vamos lá ver se isto faz algum sentido....
Esta semana num semanário veio com chamada de primeira página, uma notícia,em que se dava destaque ao facto de a câmara municipal de Loulé, ter sido a PRIMEIRA do PAÍS a aliviar a carga fiscal sobre os seus munícipes, ou seja, conforme a notícia, a câmara entendeu por bem baixar em 2% a carga fiscal (IRS retido pelas câmaras),bem como a baixa do IMI, aliviando de alguma forma, as pessoas do CONCELHO.
Vêm mais alguns dados, entre os quais a taxa de desemprego, de 5,5%valor bastante razoável, tendo em conta o resto do país.
Ou seja, estamos a falar do MUNICIPIO DE LOULE, e de TODOS os seus habitantes.
Ora, isto não merece destaque? realce? é uma má notícia? independentemente das nossas simpatias pessoais, partidárias,será que isto não afecta positivamente vocês também os QUARTEIRENSES, será que não?
Ao invés disso (no vosso pleno direito como é óbvio)preferem destacar e realçar a vinda do rancho folclórico da Cortelha a Quarteira enquadrado na animação própria da época Natalícia, com alguma ironia até...(sim..fina..mas..sim..ironia..)
Vocês acham que isto é contribuir para um debate sério dos problemas do concelho???
Vocês acham que isto vos credibiliza enquanto sociedade civil??
Vocês acham que isto é sério, e leva as pessoas a levá-los a sério???
Vocês acham que isso é amar (como dizem)Quarteira???
Quarteira a Concelho!!!
Tá tudo dito.
Abraços.
Olha o piqueno que se chava 123 virou anónimo. Pelo menos podia ter explicado melhor aquela coisa do concurso público internacional a que o filho do presidente da junta concorreu e ganhou com todo o mérito.
E aquela hora... ainda estava a ser pago com o NOSSO dinheiro!
Coitado do moço!
Olha o anónimo que acabou de escrever para o Calçadão antes das 5 da tarde, queria que o blog fizesse propaganda à firma Seruca & Cª ! Não basta a que fazem os jornais... pagos para o fazer??
Ai que tristeza! Vai trabalhar, anónimo.
Claro que o rancho de Cortelha vale mil vezes mais que os pulhas da CML todos juntos. Anónimo incluído. Quem tem dúvidas? Ao menos, o rancho é formado por … PESSOAS. (isto é ironia. Fina, mas que duvido que o anonimozinho da CML perceba).
Era so para dizer que não trabalho na CML, nem tenho quaisquer tipo de relacionamento profissional com a dita.
Sou apenas um cidadão do concelho, que procura promover um debate SERIO e CONSTRUTIVO!!!!
So que para tal acontecer, é necessario pessoas verdadeiramente interessadas e empenhadas em discutir e debater os assuntos com SERIEDADE, e nao com tiradas infantis e absurdas.
Porque será que Quarteira é uma cidade com a "fama" que todos sabemos, infelizmente que tem ?
Pensem la um bocadinho...
Puxem pela cabeça....
Quem constroi a reputação de um cidade é quem la vive...
"Porque será que Quarteira é uma cidade com a "fama" que todos sabemos, infelizmente que tem ? "
Devido a politicas louletanas que ao longo dos anos trataram de evitar que Quarteira evoluísse de uma forma organizada e saudável.
Problemas e carências:
- Má organização urbana que impera;
- Falhas nos serviços;
- Inexistência de serviços (concentrados em Loulé);
- Falta de efectivos de Militares da GNR;
- Posto da Guarda degradado e sem espaço (até há pouco tempo);
- = Criminalidade crescente = má fama á Cidade;
- Casos de juventude delinquente;
e podíamos apontar 1001 falhas... Já não peço PSP para Quarteira porque daqui bocado já diziam que éramos concelho.
Meu amigo, cidadão do concelho, "Pensem la um bocadinho...
Puxem pela cabeça...." outro factor para este clima de instabilidade, a existência de líderes Quarteirenses fracos ao longo dos anos fez com que os restantes cidadãos do concelho pensassem que nós Quarteirenses somos uns débeis mentais.
´"Quem constrói a reputação de um cidade é quem la vive..."
Se existem casos de sucesso no concelho de Loulé no que toca à integração de grupos problemáticos na sociedade, que acabam por contribuir para uma maior harmonia social, pois então a CML que aplique isso em Quarteira. Toda a gente sabe que quando se fala em problemas de criminalidade as pessoas pensam logo no Bairro da Abelheira. Isso tem que mudar...
Neste momento o que Quarteira precisa é de mais segurança. Não é cá diálogos sérios e construtivos que duram anos a ser fabricados e depois não se chega a lado nenhum.
Tem que existir medidas imediatas, partindo de uma base de entendimento mútuo entre Câmara, Junta e Quarteirenses. Essa base não pode levar anos a ser criada.
Meu amigo, eu digo logo assim de repente, Quarteira a Concelho. Porque há questões que já não vão lá se Quarteira continuar no concelho de Loulé.
Abraços.
P/ o Anónimo (que não é)´
Começo como você: Vamos lá ver se isto faz algum sentido....
O ‘Calçadão’ refere um evento de animação da quadra natalícia e você… “com todo o sentido” comenta factos políticos. Realmente, parece que não faz sentido nenhum!...
Mas, como aqui não costumamos deixar as pessoas sem resposta, vamos lá comentar a “chamada de primeira página” do semanário «SOL».
Sabe que essa chamada contém duas mentiras?
Primeira: quem baixará (como se presume) a carga fiscal não são as Câmaras. Estas apenas propõem. Quem decidirá são as Assembleias Municipais! E esta, de Loulé, ainda nem reuniu para o efeito.
Segundo: você só lê o Sol, não é? É que, sabe, a Câmara de Alcoutim já anunciou, há cerca de dois meses, que irá abdicar dos seus 5% do IRS em favor dos munícipes! 5%, não 2%.
Não deu por isso?
Alcoutim, um concelho “riquíssimo” como você sabe, já manifestou essa intenção há que tempos. Ah, mas dirá você: essa câmara é uma câmara comunista... Não é!
Acontece que o presidente da Câmara de Alcoutim é um social-democrata que dignifica, por todos os meios ao seu alcance, não só o cargo que ocupa, como o PSD, o partido em que milita!
Acresce que é médico e tem revelado grandes preocupações pela melhoria do seu concelho e, sabe? Sempre que é preciso, veste a bata, pega no estetoscópio e… trata da saúde aos seus munícipes! Ainda há dias o vi, assim ataviado, a sair do HDF. Tinha vindo acompanhar um paciente do seu concelho!
O Partido Social Democrata sai engrandecido com gente assim: gente que, humildemente, luta, com as poucas armas que tem, sem perder tempo a criticar um Governo que lhe tem sido madrasta e padrasto, sem guerras estéreis com as oposições, sem propaganda espalhada pelas estradas, sem comunicados de imprensa diários, sem festarolas permanentes…
E esse médico “também” jogou à bola no Louletano, imagine. E até tinha jeito e, se você se lembra, parecia que tinha “bichos-carpinteiros”, dando “bigodes” a outros grandalhões que por lá alinhavam. Só que o vírus da medicina dele, foi bem diverso do de outros. Tinha e mantém preocupações altruístas para com o seu semelhante. E, de certeza, nunca lhe passou pela cabeça levar os seus velhotes ao Casino. Prefere mandar operá-los às cataratas!
Este, sim, merece destaque. Mas os jornais preferiram ignorá-lo e dar relevo a meias verdades. Como sabe, quem diz meias verdades… apenas consegue mentir.
É claro que nós, quarteirenses, também iremos beneficiar de uma baixa de 2% no IRS. Quer que faça o quê? Que agradeça por ainda assim a CML ficar com 3%?
Ao contrário do que você diz, portanto, o ‘Calçadão’ não foi ao invés dessa notícia que deu publicidade à vinda do Rancho da Cortelha. Demo-la porque o Rancho da Cortelha vem a Quarteira (caso que raramente a CML nos concede, no panorama da animação e cultura – preocupar-se connosco, nesse aspecto).
E aí a nossa ironia não é fina. É cortante! Porque Loulé, daqui, sabe levar as benesses dos impostos, da construção, do turismo. Mas na hora de distribuir rebuçados… ficam quase todos em Loulé e, para o resto das freguesias… restam as migalhas.
E isto é contribuir para um debate sério dos problemas de Quarteira (porque os de Loulé só interessam ao ‘Calçadão’ quando afectam, directa ou indirectamente a freguesia de Quarteira!)
Se as pessoas nos levam a sério, ou não, o problema é NOSSO, não seu.
Mas você não é obrigado a amar (como nós, nem à nossa maneira) a nossa terra: Quarteira!
P/ o João Santos:
Comento tudo no final. Abraços.
P/ o Anónimo de 20/Nov/2007 18:27:00:
Quem lhe contou isso? Às vezes os nossos comentadores saem com cada uma…
P/ a Marta :
Coitado? Dele ou de quem?
P/ a Aurélia :
Óh Aurélia, essa ironia fina… foi mesmo fina!
P/ o Anónimo de 21/Nov/2007 10:50:00:
Mas quem é que aqui se recusou a um debate sério e construtivo?!!! O ‘Calçadão’ e os seus três responsáveis, nunca viraram a cara ao debate de ideias nem recusaram a prática dos deveres de cidadania para com os seus pares.
Se você se refere aos comentadores… bom, aí há de tudo e não seremos nós quem irá exercer domínios censórios…
Por isso, não percebemos isso das “tiradas infantis e absurdas”. Quer explicar o que são, em seu entender essas infantilidades e esse absurdo? Mesmo que algum comentário, uma vez por outra, se revista de algum senso de humor (ou pretenso senso de humor), não vejo razão para o seu desabafo…
Agora se você vem com as suas “tiradas” de que “Quarteira é uma cidade com a ‘fama’ que todos sabemos”… quer explicar essa fama? ou… não passa da mais abjecta infantil imbecilidade da sua parte, a merecer o asco, a repulsa, o veemente protesto de todos os quarteirenses.
Pense lá um bocadinho... (se tiver um neurónio activo capaz de o estimular a isso)
P/ o João:
Propositadamente, não me alonguei mais a responder ao comentador anterior. Provavelmente, até me excedi. Mas quando a gente sente indignação, dizer a um tipo que lhe falta um neurónio… responder assim a um desaforo, nem pode ser considerado insultuoso…
Deixei que o seu comentário, João, lhe servisse de resposta.
Não que eu concorde a 100% com todos os seus conceitos, preconceitos e ideais. Divirjo das suas ideias em alguns pontos, mas isso, neste momento, não vem ao caso. Falaremos mais adiante sobre isso. O que interessa agora é a sua resposta a esse anónimo de dia 21.
Concordo inteiramente consigo quando aponta as erradas “políticas louletanas que ao longo dos anos trataram de evitar que Quarteira evoluísse de uma forma organizada e saudável”.
É verdade que passaram em Loulé “cabecinhas” que se preocuparam connosco – Cavaco e, até certo ponto Vairinhos foram importantes ao criarem as bases para um futuro (agora já passado) desenvolvimento sustentado. Infelizmente, estes últimos seis anos… Valha-nos Deus!
Desapaixonada e apartidariamente, olhando para o que foi feito… deixa-nos sem comentários: todos os problemas que você aponta (ou quase todos) constituíram um bloqueio a esse desenvolvimento.
Há promessas, é verdade… Mas diz o povo que “de boas intenções, está o Inverno cheio”.
Quando a gente pensa nas promessas (algumas, cuja consecução está definitivamente comprometida, como no caso da zona entre a Vala Real e o mar) só nos resta uma expectativa: a da espera suspeitosa.
Outro ponto em que você, João, acerta em cheio é quando refere o “outro factor para este clima de instabilidade (eu acrescentaria – de marasmo, de paragem no desenvolvimento sustentado) tem sido a existência de líderes quarteirenses fracos ao longo dos anos”.
Esse tem sido um problema e tanto, meu caro: perdem-se-me na memória os anos em que Quarteira dispôs de autarcas (e até de candidatos a autarcas) com capacidade de liderança, de trabalho, de originalidade e, sobretudo, de amor pela sua terra: de “quarteirismo”!
Onde estão os homens e mulheres capazes e determinados a agarrar os problemas e esquecerem os “penachos”?
Há gente válida, muito válida, em Quarteira. Eles e elas que saltem à liça!
Que apareçam rapidamente e nos façam esquecer os Filipes, os José Mendes ou os candidatos (?) Ezequieis ou Gilbertas, gente cujas limitações são suficientes para nos não transmitirem esperança no porvir. (Isto para não falar nos vereadores que, de Quarteira sairam para a CML... Desastres completos!)
Mas a partir daqui, João, eu ponho algumas reservas ao seu comentário.
Por que carga de água é que terá de ser a CML que tem de procurar pôr em prática as prováveis soluções para “integração de grupos problemáticos na sociedade”?
Não há “cabeças” em Quarteira?
Não há espírito de iniciativa? Não há voluntarismo? (este se calhar, até está a falhar, pois não se pode confundir o espírito de voluntariado com a organização de grupos para tratar de viagens e excursões e outras frioleiras)
O Bairro da Abelheira poderá vir a ser um caso de sucesso, se alguém tiver… (isso em que está a pensar) para agarrar no problema. Mas com os actuais “responsáveis… não vamos lá, meu caro.
Outro aspecto em que discordo de você, João é na questão de segurança. É certo que Quarteira precisa de mais segurança… Pois precisa. Mas que cidade não sofre dos mesmos problemas? Só que se nós aqui somos os próprios a repetir até à exaustão, que Quarteira é uma cidade insegura, (e essa afirmação mil vezes repetida pelo actual presidente da Junta muito tem feito para agravar essa “fama”) estamos a criar essa reputação de marginalidade. Diga, João: sabe o que se passa em Faro? Em Olhão? Em Albufeira? Em Lagos… Se nos pomos a comparar… meu caro amigo: Quarteira até é uma cidade segura!
É verdade que há muito para fazer (ah, e se você tem lido os jornais e o próprio ‘Calçadão’ deve saber que a substituição da GNR pela PSP está “na calha” – mas isso irá mudar alguma coisa?). Dizia eu: há muito para fazer, com certeza: mas não é criando condições para “chamar” até nós os marginais do país (o que se passa na zona envolvente ao Pavilhão, Igreja e Jardim de Infância é vergonhoso – e… permitido, se não incentivado pelos nosso autarcas!).
Mas o que há a fazer não passa, necessariamente, pela repressão. Passa pela vigilância, sim, mas, sobretudo pelas práticas de integração e responsabilização.
E isso nunca foi feito em Quarteira, passem algumas iniciativas mais ou menos inconsequentes, debilmente avaliadas, sofrivelmente acompanhadas (e sobretudo dependentes da “subsidiação” e de quem sobrevive à sua custa) .
Finalmente, João: aí divergimos: “Quarteira a concelho” não iria resolver nada. Os símbolos repetem-se. Os esquemas clonam-se. O único resultado prático seria a duplicação de tachos, a hipotética duplicação de probabilidades de corrupção. Basta que pensemos um pouco em quem foram os que primeiro têm levantado essa “bandeira” e os que a procuram ainda agitar…
Esperemos pela Regionalização. Sobretudo, aguardemos a nova divisão administrativa que está quase a chegar e que vai reproduzir esquemas europeus e modernos. Nessa altura, ser ou não ser concelho, pouco importará.
O que é preciso é que essa nova reorganização administrativa aproxime a Administração aos cidadãos, lhes facilite a vida e abra as portas à auto-administração.
Então, jamais seremos dependentes das “esmolas de Loulé”, porque temos obrigação de sabermos O QUE QUEREMOS E É MELHOR PARA A NOSSA TERRA.
Um abração, moço amigo!
Amigo Lourenço, cheguei mesmo agora da universidade e tenho a cabeça feita em papa. Sendo assim, não vou alongar-me muito, somos muito antagónicos Lourenço, acredito que o futuro não está escrito e que muita coisa pode mudar.
Mas penso que o cidadão do concelho tem aqui muito material para ler e puxar um bocadinho pela cabeça.
Abraços.
Caro Lourenço:
Acredite que eu imagino o incomodo, que essa noticia provocou, ainda por cima num jornal de âmbito nacional, e com destaque de primeira página, vocês aqui esforçam-se tanto...imagino...
Mas é a realidade!
Por mais voltas e justificações atabalhoadas que se dê (você dá!)
A extensão e qualidade dos seus argumentos espelham bem as suas verdadeiras intenções, que são no mínimo pouco sérias!!
Toda a gente sabe, que o concelho de Alcoutim não tem comparação possível com o de Loulé!
É um concelho desertificado, muito envelhecido, em que a isenção de IRS é facilmente compreensível, ( como indispensável!)como forma de incentivo a novos residentes (urgente)e obviamente não penalizar,ainda mais os idosos ( na sua maioria reformados) residentes.
Mas no entanto, a principal critica que vos faço, é outra, e de fundo....
Sempre tive presente, que se pode discordar profundamente das ideias de uma pessoa, separando claramente do lado pessoal, ou seja, uma coisa são discutir as ideias, outra completamente diferente, é entrar em insinuações torpes e baixas acerca das pessoas e das suas atitudes. Procurando atingir a sua credibilidade.
E este, é precisamente, o ponto, que vocês aqui no calçadão fazem, que é não discuitr as ideias ( mas sim os buracos nas obras (sic), o rancho da cortelha, um e-mail idiota, etc...), mas somente têm a preocupação de encontrar todo e qualquer pretexto (por mais ridículo que seja) que lhes permita minar a credibilidade das pessoas. ( é preciso dizer quais.....?). É triste.
É por isso que vos digo que vocês não são honestos nem sérios(intelectualmente, entenda-se..).
Nem com vocês próprios, e mais importante ainda , com os Quarteirenses.
Meu amigo, quer que exista vida politica em Quarteira? Vamos fazer assim, vamos esquecer os blogues, vamos combinar um dia, uma hora, um local e vamos todos nos conhecer e falar frente a frente. Quem sabe assim alcançar aquilo que o senhor tanto quer... O diálogo inteligente.
Partindo dai começar a resolver os problemas da Freguesia de Quarteira, mas como a união total é um conceito Utópico nesta terra, penso que ainda poderemos fazer algum barulho e levantar algumas questões pertinentes, mas passado 2 semanas já tinhas todos que ir passear o cão e diziam adeus!
E o efeito que se pretende aqui não é o Sic, mas sim o TVI que é pior ainda. ehehe
Paz amigo, abraços.
P/ o anónimo (que se entende sério e inteligente):
Em princípio, depois da “resposta colectiva” que, ao fim de algum tempo, eu ou algum dos meus colaboradores damos aos comentários feitos aos nossos “posts”, não é usual que o ‘Calçadão’ volte a “recomentar” o que já foi comentado e respondido. É que não somos profissionais "bloguistas" e, portanto, temos mais que fazer - especialmente, ganhar algum para "a buxa".
Em prejuizo do meu descanso semanal, nesta manhã fria mas ensolarada de domingo, abro uma excepção, ainda desta vez, para uma resposta, tão breve quanto possível, ao comentador anónimo, servidor da CML, para lhe dizer apenas duas coisas que o seu cérebro um tanto enviesado e a sua visão unilateral ainda não perceberam:
O ‘Calçadão de Quarteira’ é de minha responsabilidade e criação e foi fundado com uma dupla finalidade:
1º. cumprir um papel informativo tão actual quanto possível - que é inexistente nesta cidade - e “à minha maneira e como sou capaz, procuro mostrar o que nos rodeia e aquilo que pode interessar ao nosso quotidiano ou influenciar o nosso futuro” – como poderá ler no nosso intróito “Como se fosse o nosso estatuto editorial”, em "banner" lateral.
2º. – Ser reflexo dos sentimentos que são perceptíveis à nossa volta, a que se acrescentam o “protesto contra aqueles que nos não respeitam” - como pode ler no mesmo local.
Feito este ponto prévio, onde lhe demonstro que “aqui não se engana ninguém”, antes de lhe dar a resposta que merece, quero relembrar-lhe que este blogue é suficientemente liberal, aberto e leal, capaz de receber, sem filtragem prévia, qualquer comentário, por mais despropositado que ele seja (como, por sinal, no caso presente, foi [repetidamente] o seu).
Com efeito, à volta de uma notícia sobre um evento recreativo cultural, você permite-se, a despropósito, fazer um comentário político-partidário que não vinha ao caso.
A si, meu caro, não lhe são permitidos - por isso e outras razões que lhe direi no final -, aquilatar da seriedade de pessoas (sobretudo porque estou certo de que você escreveu os seus dislates diante de um monitor e não… diante de uma superfície reflectora).
Mas vamos à resposta propriamente dita:
1. – Queria você que aqui se discutissem ideias e não buracos. Tenho pena de o contrariar, meu anónimo serviçal autárquico. Aqui discutir-se-ão ideias quando nós o entendermos e desde que isso possa “interessar ao nosso quotidiano ou influenciar o nosso futuro” – como lhe expliquei atrás.
Não vamos, por isso, ser arautos de propaganda de ninguém, ao contrário do que você gostaria (e até é pago para o fazer).
2. – Aqui nunca se fizeram quaisquer “insinuações torpes e baixas acerca das pessoas e das suas atitudes”.
Fazem-se, sim, denúncias concretas a ACTOS públicos de figuras PÚBLICAS. Percebeu? E quem não quer ser lobo, não lhe veste a pele.
Não se confundem, nos posts deste blogue as credibilidade das PESSOAS com a CREDIBILIDADE DOS POLÍTICOS.
3. - Ora é essa credibilidade, em termos de competência e eficácia, que aqui é frequentemente criticada, depois de demonstrada, dissecada e analisada com a eficiência possível.
4. - E não temos qualquer prurido em indicar quem elas são – usando a sua própria expressão, senhor anónimo louletano serviçal – “( é preciso dizer quais.....?)”.
Na nossa mira estão dois executivos um, o municipal e outro o da freguesia.
No primeiro, depositei a minha esperança, há seis anos, o meu benefício da dúvida, há dois, e o meu VOTO de ambas as vezes.
Ao segundo, nunca dei o meu voto nem a minha confiança porque já conhecia as suas limitações e capacidades. Esse jamais levaria o meu voto, tanto há seis, como há dois anos, porque nem o que foi eleito nem os concorrentes directos das outras "forças políticas" à eleição para a Junta de Freguesia nos ofereciam quaisquer condições para o desempenho eficaz e necessário do cargo. Por isso, de ambas as vezes, preferi o silêncio da abstenção.
5. - Acontece que nem um, nem outro dos executivos – autárquico ou de freguesia - têm sabido desempenhar os seus cargos com benefício dos quarteirenses nem do desenvolvimento e progresso de Quarteira.
Por isso, são – e serão enquanto continuarem a agir dessa forma – objecto da nossa crítica implacável e contumaz. ´
O que não significa que o 'Calçadão' ignore e até louve eventuais actos benéficos que venham a ser produzidos em prol de Quarteira.
Só para finalizar, quero dizer-lhe isto: manifestou, você o “desejo” de manter esta polémica através de e-mail. Afinal, preferiu comentar no ‘Calçadão’.
Posso, então, perguntar-lhe uma coisa? Agindo dessa forma - trazendo à colação uma decisão política da CML, a propósito de um evento cultural (como já tinha feito de outras vezes, a despropósito, à volta de outros posts); preferindo a “exibição pública” em vez de um debate privado de ideias… quem é que se demonstra não ser “intelectualmente sério”? Olhe o espelho, meu caro, olhe o espelho…
E volte sempre porque, como vê, o seu «ip» não foi daqui banido, como poderíamos fazer…
Lourenço, no dia em que o Café da Avozinha e o Calçadão tirarem o trabalho aos jornais da terra, ai é que já temos que ter cuidado com aquilo que a gente escreve.
Não nos aconteça, como em S.Brás que o presidente da Câmara meteu um bloguista em tribunal.
Enfim...
P/ o João Santos:
Sou eu quem lhe dá resposta, meu amigo. Hoje estou eu "de serviço", não o Lourenço... (temos de dar descanso aos "patrões"... eh eh)
Sabe, João? Não creio que nem o seu 'Café' nem o nosso 'Calçadão' corramos o risco do bloguista de São Brás. É que, tanto quanto me apercebi até agora, nenhum dos nossos blogues entra pelos caminhos da grosseria ou da ofensa pessoal.
E, quando estamos no caminho certo de denunciar os erros, criticar decisões que nos parecem erradas, dar as nossas opiniões sem ferir os outros, estamos dentro dos nossos direitos.
Se sairmos "da linha", é justo que paguemos pelos erros que cometamos.
Está certo, não é, João?
Um abraço!
Enviar um comentário