com um boletim “complicadíssimo”
A Direcção-Geral da Administração Interna revela que estão recenseados 9.667.024 portugueses; ou seja, cerca de 700 mil mais que na últimas eleições, as eleições presidenciais de 2006.
Devido ao alargamento da União Europeia de 25 para 27 Estados-Membros, Portugal vai eleger apenas 22 deputados, ou seja, menos dois que nas anteriores eleições, realizadas em 2004.
As mesas de voto abriram às 08.00 horas no continente, e encerrarão às 19.00.
Em Quarteira, a meio da jornada, com cerca de seis horas de funcionamento, as mesas não reflectem grande entusiasmo por parte dos eleitores. Vamos ver o que acontece nas próximas cinco horas…
5 comentários:
Como é que haviamos de estar entusiasmados se durante a campanha, em vez de esclarecerem para que serve a porcaria destas eleições, só falavam em BCP, Freeport, avaliação de professores... Alguma dessa merdice tem a haver com a Europa?
Hoje, depois do jantar, vou assistir, quase de certeza, ao culminar de uma triste campanha, na qual pouco se debateu os problemas da Europa, estando os cabeças de lista e os líderes dos principais partidos a guerrearem-se, a atirarem uns aos outros feitos leões, quando todos sabemos que não passam de simples gatinhos.
Foi uma campanha salpicada de quando em vez com laivos de bom humor, a alegrar o dia-a-dia do meio milhão de desempregados.
Foi uma campanha onde, principalmente, os líderes partidários da oposição criticavam o governo e este por sua vez criticava a oposição, como de uma campanha para as legislativas se tratasse.
Foi uma campanha em que mais uma vez, os bombos soaram, os beijinhos vierem, os papelinhos voaram e os candidatos disseram um pouco mais do mesmo, nada.
Foi uma campanha em que os candidatos mais uma vez não conseguiram mostrar aos eleitores que devem votar nos partidos que os apoiam em vez de votar no maior partido Português que é o da abstenção.
Se esse é o boletim de voto, devo de dizer que há muitos desses partidos que nunca ouvi falar neles.
Andamos há duas décadas a eleger os nossos representantes, oriundos dos Partidos políticos do costume e todos se admiram da ignorância e afastamento dos cidadãos, que se encarregam de nem se darem ao trabalho de ir votar em coisas que não percebem e insistem, campanha após campanha, em afirmar publicamente esse desconhecimento.
E campanha após campanha, os Partidos reincidem nos seus vícios de forma, de não aprofundar ou ignorar os temas europeus e as suas consequências na sociedade economia portuguesa.
A troco de dinheiro, muito dinheiro em fim de curso (2013) e a atribuição de 22 cadeirinhas douradas, convidam-nos a validar uma Comunidade que se diz Europeia, mas onde não mandamos, não influenciamos, somos ouvidos e não respeitados, mesmo tendo lá uma figura nacional que desertou de primeiro-ministro do seu País para assumir a sua presidência.
(do blog Defesa de Faro)
Todos prometem prometem
Antes era só simpatia
Quando se apanham lá dentro
Nada fazem... Eujá sabia
O que se esperava, todos eles falam em servir os cidadãos, lutar pelo bem estar social, economico dos cidadãos mas é o que se vê, o meu lamento !!!
Enviar um comentário