não podem continuar a explorar o passado
Aqui vai o texto ideal para encerrarmos o que foi a «saga eleitoral» no ‘Calçadão’.
Hélder Nunes usou de prudência mas é assertivo q.b. Faz uma análise lúcida, cujo texto completo pode ler no «barlavento».
[…] Se o PS tem casos onde as personagens perderam qualquer margem política para continuarem em cena, no PSD registam-se, também, algumas situações onde os intervenientes ficaram sem condições políticas para continuarem. […]
A política é feita, principalmente, pelos actos de intervenção dos protagonistas, em função dos valores ideológicos que defen-dem. Quando há contradições e abusos, assim como o exercício do poder como se ele fosse uma coutada de um único dono, os resultados mais tarde ou mais cedo acabam por se reflectir nas votações do povo. […] É tempo, pois, para se perceber que os futuros autarcas devem preparar-se com anos de antecedência, não só no conhecimento da coisa pública, como na divulgação da sua imagem como cidadão junto dos eleitores. […]
Os autarcas de amanhã não podem, como tem acontecido até agora por parte de muitos dos intervenientes, continuar a explorar o passado, conhecido de todos nós e onde muitas das causas levantadas não têm repercussão junto do povo. Devem, isso sim, prognosticar o futuro, porque não há ninguém que não queira saber como vai ser o tempo posterior ao presente.
Traçar o cenário do futuro, de forma realista e com bases consis-tentes, é o princípio para se conquistar a adesão das pessoas.
in «barlavento online, por Hélder Nunes, 27/Out
Depois do divórcio que se acentua de eleição para eleição como é espelhado nas abstenções, depois dos escândalos protagonizados pelos políticos que, quase diariamente, vêm à luz do dia, será ainda possível essa adesão das pessoas?
Hélder Nunes usou de prudência mas é assertivo q.b. Faz uma análise lúcida, cujo texto completo pode ler no «barlavento».
[…] Se o PS tem casos onde as personagens perderam qualquer margem política para continuarem em cena, no PSD registam-se, também, algumas situações onde os intervenientes ficaram sem condições políticas para continuarem. […]
A política é feita, principalmente, pelos actos de intervenção dos protagonistas, em função dos valores ideológicos que defen-dem. Quando há contradições e abusos, assim como o exercício do poder como se ele fosse uma coutada de um único dono, os resultados mais tarde ou mais cedo acabam por se reflectir nas votações do povo. […] É tempo, pois, para se perceber que os futuros autarcas devem preparar-se com anos de antecedência, não só no conhecimento da coisa pública, como na divulgação da sua imagem como cidadão junto dos eleitores. […]
Os autarcas de amanhã não podem, como tem acontecido até agora por parte de muitos dos intervenientes, continuar a explorar o passado, conhecido de todos nós e onde muitas das causas levantadas não têm repercussão junto do povo. Devem, isso sim, prognosticar o futuro, porque não há ninguém que não queira saber como vai ser o tempo posterior ao presente.
Traçar o cenário do futuro, de forma realista e com bases consis-tentes, é o princípio para se conquistar a adesão das pessoas.
in «barlavento online, por Hélder Nunes, 27/Out
Depois do divórcio que se acentua de eleição para eleição como é espelhado nas abstenções, depois dos escândalos protagonizados pelos políticos que, quase diariamente, vêm à luz do dia, será ainda possível essa adesão das pessoas?
4 comentários:
Pois o JV só falava nas coisas que fez ou preparou há 10 ou 15 anos em vez de dizer o que ia fazer.
Depois apresentou uma lista só com tipos de Quarteira. Isso é respeitar Loulé não é.
ano novo vida nova PAZ
Quando o barlavento diz que os futuros autarcas se devem preparar com anos de antecedência parece que não conhece as pessoas, especialmente no Algarve, onde todos lutam até à última hora por um lugarzinho nas listas.
Quando alguém ou algum partido se quer preparar para a função é logo objecto de perseguição por parte dos outros, os que esperam pela última hora para se porem nos bicos dos pés quando estiveram anos e anos a "dormir" ou à espera que os outros façam trabalho para eles aproveitarem.
Parece que o que o jornal do Barlavento escreveu tinha dois destinatários concretos: Seruca Emídio e, especialmente Joaquim Vairinhos!
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