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- desde o dia 14 de Junho de 2007

sábado, 4 de agosto de 2007

ANIMAÇÃO DE VERÃO

tudo aquilo que, em quarteira, parece não existir
.

Esta é a nossa forma de comentar a anulação da Festa do Pescador, a anulação do Festival da Sardinha, a quebra de interesse e de prestígio do Triatlo de Quarteira e da Festa da Cidade… e do mais que adiante se verá!
Recomendo aos leitores que façam algumas contas…


[…] Cerca de 500 activistas de todo o mundo participam na 19ª edição do acampamento "Ecotopia" a partir de sábado, em Aljezur. […] a entrada custa aos participantes portugueses 3,5 euros por dia, com direito a três refeições. […]
in “Observatório do Algarve”, 4 de Agosto

O peixe miúdo é o rei do Barlavento algarvio de 4 a 13 de Agosto, altura em que se realiza o 12.º Festival da Sardinha na zona ribeirinha de Portimão.
Os apreciadores têm à disposição 2.200 lugares sentados, repartidos por oito restaurantes, [...]O festival conta com mais de uma centena de expositores […] Preço: 3,5 €. Entrada livre: crianças até aos 10 anos.
(Visitantes em 2006: 74.500 – informação Expo-Arade)
in “Público – Guia do Lazer”, 4/Ago

[…]A diversidade de propostas caracteriza a 11.ª edição do festival na Zambujeira do Mar, o maior do país. O número de pessoas aumenta de ano para ano. Este ano, calcula-se que cerca de 70 mil pessoas coloquem a mochila às costas e rumem à Herdade da Casa Branca. […]
Bilhete diário - 40,00 €, Passe 4 dias - 70,00 € (com campismo), Cartão Jovem - Bilhete diário
37,50 € Cartão Jovem - Passe 4 dias 65,00 € (com campismo).
in “Jornalismo Porto Net”, 3 de Agosto


500 ecologistas acampados em Aljezur, 74.500 comedores de sardinhas nas tardes de Portimão, mais de 77.000 jovens na Zambujeira (podemos agora confirmar).
Conhecem a Zambujeira? Conhecem a Herdade da Casa Branca?. Vão até lá entre Setembro e Junho… Não vão encontrar senão a natureza! Como juntar ali tantas dezenas de milhar de pessoas?


Ah, sim… imaginação, iniciativa, profissionalismo.
Tudo aquilo que, em Quarteira, parece não existir para os responsáveis do turismo e das autarquias.

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11 comentários:

Anónimo disse...

Somos pequeninos, invejosos, incapazes de apreciar o que os outros fazem. Preferimos destruir e criticar

Anónimo disse...

O Festival da Zambujeira do Mar foi organizado pelo "Múswica no coração" que é do Luis Montez, que é um gajp que sabe organizar. É assim uma espécie de "Guerreiro da CML" !!! Esse e o seu delfim que foi, depois de muita palhaçada, "eleito" leader da JSD são os gajso mais "competentes" que temos por cá!
Querem comparar?

Anónimo disse...

Este Bruno deve ser um faccioso. Se o Montez não fosse da família do Cavaco Silva, querem apostar que não falava nele?

Anónimo disse...

Não interessa que seja família do Pres da Republica. O que interessa é que fez um trabalho bem feito. Não podemos criticar só por criticar. Há que valorizar quem trabalha e sabe trabalhar, independentemente da cor política!

Anónimo disse...

É claro que estamos habituados a que "os outros" façam as coisas que têm de ser feitas. Ou então, que elas nos caiam do céu.
A Câmara organiza um Carnaval porque tem um funcionário que não faz rigorosamente mais nada durante todo o ano e, por isso se especializou. Os restantes eventos com algum "lustro" ou são, pura e simplesmente comprados, ou têm sido alimentados sempre por "carolas" É o caso do Festival de Jazz que, se não fosse a Casa da Cultura já tinha ido ao ar, como o Festival da Sardinha de Quarteira.
Aqui, "promovem-se" a "entendidos" indivíduos sem bases culturais e artísticas, como é o caso do J. Guerreiro. O resultado é o que se viu... Se algum do muito dinheiro gasto em promoções idiotas fosse gasto na contratação de especialistas na matéria, com certeza que havia aqui massa crítica e condições para se fazerem dezenas de "zambujeiras do mar". Agora com aqueles que estão... Há-de acabar aqui o pouco que de bom se fazia. Como aí em Quarteira.
Um Louletano

Anónimo disse...

É para a gente ver quais são as pessoas que elegemos. Se o homem nem sequer é de cá, caiu cá de paraquedas para apanhar a loja do Constantino que Deus haja. Depois pendurou-se no Partido. Mas penso que o Partido sabe o que ele quer. Felizmente temos gente melhor,

Anónimo disse...

E hoje começa a nossa feira do livro e daqui a uma semana, somos a terre do ppd/psd... isto não é animação, é o quê?
Agora temos os livreiros e tendeiros e pra semana... palhaços. Querm o quê? música?

Anónimo disse...

CONJUGAR COMPETÊNCIA

Z Mendes: Eu sou incompetente!
S. Emídio: Tu és incompetente…
Zé Povinho: Ele é incompetente?
Z.M + S.E : Nós somos incompetentes!
Zé Povinho: Pois! Vós sois incompetentes!
Zé Povinho (falando para a maralha): ELES SÃO INCOMPETENTES!!!!!

Anónimo disse...

COPIADO DO COMENTÁRIO ÀS ASSOCIAÇÕES EMPRESARIAIS

Enquanto as restantes cidades da Região procuram valorizar-se, revalorizando o que já faziam, ou criando ou até copiando (muitas vezes mal e irreflectidamente, é certo) o que se faz noutras terras, Loulé e Quarteira definham estupidamente. Não só nada criam de novo, como, ainda por cima, matam o que já era feito.
Por enquanto, ainda vão aproveitando algumas coisas que foram criadas por outros (estamos a recordar, designadamente, o festival de jazz de Loulé, da casa da cultura), mas, gradativamente, vão deixando morrer outros eventos criados de raiz (festival de cinema feminino, por exemplo) ou, mais recentemente, no caso de Quarteira, deixando cair o prestígio do triatlo, “matando” o festival da sardinha ou não facilitando as condições para a realização da festa dos Pescadores…
É uma situação impar em toda a região algarvia, onde vemos, por exemplo, Lagoa e alargar a cada ano que passa, a sua Fatacil, nascida do nada e da inspiração de um Piscarreta quando jovem, Cacela Velha e expandir, em meia dúzia de anos, a sua festa da Moura Encantada, Castro Marim a fazer crescer o prestígio da sua festa medieval…
Àqueles que são eleitos para orientar a governação de cada concelho, de cada cidade, de cada vila ou de cada aldeia pede-se – exige-se – que tenham, ao menos, uma ideia, um plano daquilo que querem que seja essa terra, essa cidade, esse concelho. De outro modo, poderemos pensar, com toda a propriedade, que apenas se fazem eleger para tirarem proveitos, sejam eles de que natureza for, nem que seja, apenas, encherem o seu miserável ego!

8/Ago/2007 17:14:00

Anónimo disse...

Ao ler este comentário, ironicamente, lembrei-me de uma frase que o nosso presidente da junta de freguesia disse publicamente e que justifica plenamente o que se está a passar, com a perda destes eventos.
Questionado sobre uma proposta, aprovada por unanimidade em assembleia de freguesia, mas que não chegou a ser executada,( essa proposta procurava incentivar o desenvolvimento da economia local e a dinamização social da cidade na época natalícia), o presidente respondeu: Eu não sou festeiro!!!!

Lourenço Anes disse...

P/ Quarteirense :

Somos… todos? Que tal começarmos por nós mesmos a mudar?!


P/ José S. Almeida Bruno :

Olá, Zé! Sê bem aparecido por cá! Volta mais vezes. As tuas observações e visão crítica serão sempre bem recebidas!
No que afirmas sobre o Festival do Sudoeste, tens toda a razão: quando as coisas são entregues às pessoas certas, elas crescem. Simplesmente, por cá, todos se acham competentes para fazer tudo… desde que tenham as quotas em dia…
Não fulanizo, porque evito fazê-lo, sempre que posso, mas não vou dizer que não tens razão…


P/ Anónimo de 5 de Agosto.

Engana-se, amigo. Conheço o Bruno há muitos anos. Nunca foi faccioso e nunca me preocuparam as suas preferências “clubísticas”. O que lhe garanto é que ele fala sempre quer acha que o deve fazer.


P/ o Carlos Goncalves :

Seja sempre bem-vindo, Carlos. E, como sempre, tem razão: que nos importa a família do Montez se ele faz o que sabe fazer e não o que a família lhe manda?! É um tipo competente no que faz. Que o digam os organizadores do Festival do Sudoeste, que o digam os autarcas de Portimão e de tantos outros municípios onde, com o seu concurso, se organizam festas e espectáculos que sempre constituem sucessos.


P/ “Anónimo” Um Louletano:

Tem razão. A CML tem um Júlio Guerreiro que, durante o ano nada mais faz para além da preparação do Carnaval. Podem discutir-se os seus critérios e gosto. Podem discutir-se as suas preferências e até as suas opções políticas obsoletas e… (cala-te boca), mas faz o seu trabalho com profissionalismo. E se o Carnaval de Loulé ainda mantém alguma chama, a ele o deve.
Daqui também presto homenagem ao esforço dos “rapazes” da Casa da Cultura de Loulé que tentam manter vivo o seu espírito criativo e a sua vontade de fazer e inovar.
Espanta-me a insensibilidade da autarquia, nomeadamente da presidência da CML que não percebe que está rodeada de incompetentes em termos culturais, artísticos e promocionais.
A publicidade que faz a si mesma não corresponde, de forma alguma, a um desenvolvimento cultural e não só. Por fora (publicidade), cordas de viola; por dentro… pão bolorento! – aí está um adágio popular que espelha na perfeição o que se passa.
Com o “material humano” de que dispõe actualmente, a CML nunca terá a sua “zambujeira do mar”.


P/ Salgado :

Faço minhas as suas palavras: “felizmente, temos gente melhor”.


P/ banhista de cá:

Acho que a sua perplexidade é a de todos os quarteirenses. Ainda hoje recebi um e-mail que, dentro de alguns dias irei publicar. E não é de um banhista “de cá” é de um “de fora” que manifesta o seu descontentamento por tudo o que se passa no Calçadão.


P/ Gramático :

Bem, conjugar competência já você demonstrou que é fácil. Que tal tentar com outros termos: vontade, saber, decisão, capacidade de realização, inteligência, saber…


P/ Tou-ta-Ver :

Pois cá estou agora a dar a resposta ao seu comentário. Comentário, aliás, oportuno, inteligente e perspicaz. Como sempre.
Já lá atrás tive oportunidade de reconhecer o bom trabalho da Casa da Cultura de Loulé. É um oásis no nosso concelho, pouco acompanhado, é certo, mas que ainda vai encontrando alguns “parceiros”, em Alte, em Cortelha, na Asca de Almancil… e fiquemos por aqui.
É pena que, realmente, não saibamos manter e desenvolver o que outros antes de nós criaram, ao contrário do que se passa com os exemplos que referiu: Fatacil de Lagoa, Mouras Encantadas de Cacela, Festa Medieval de Castro Marim…
Pena é que outros não saibam senão copiar o que outros inventaram: (festivais de marisco, por tudo quanto é sítio, feiras da serra, festivais da sardinha…)
EM Quarteira ficarei muito triste se a festa do Pescador não conseguir resurgir e revalorizar-se nos próximos anos, por exemplo. Ainda não nos copiaram esta festa e seria bom que não nos deixássemos ultrapassar porque, quem vem depois aproveita dos erros dos que tiveram as iniciativas (veja, por exemplo, como em Silves, este ano, já encontraram forma de “abafar” o festival medieval de Castro Marim).
Concluo, com uma espécie de lamento, reproduzindo as suas palavras: infelizmente, por cé temos dos que “apenas se fazem eleger para tirarem proveitos, sejam eles de que natureza for, nem que seja, apenas, encherem o seu miserável ego!”
É pena!


P/ Hortense morgado :

Pois o presidente da junta pode não ser "festeiro". Também já o ouvimos dizer que não é “fiscal”… afinal, é o quê?! Verbo de encher?