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- desde o dia 14 de Junho de 2007

quarta-feira, 15 de agosto de 2007

A FESTA QUE FOI DO PONTAL

ambição e esperança de um futuro melhor
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Pronto, finalmente, chegou ao fim o delírio de Mendes Bota que, de geografia local conhece pouco.
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O nosso bom homem, líder distrital laranja, ainda não percebeu que o Pontal é em Gambelas, não é em Quarteira!
Quem se lembra de quando o Pontal era no Pontal?

Mas enfim, lá se fez o jantar a semelhar uma festa. Mas uma festa, tal como se esperava, sem grande garra, sem graça, pese embora o esforço do grupo folclórico e dos ritmos brasileiros.

Dizia-me um companheiro de mesa que, com tantos sorrisos amarelos, o Partido está cada vez menos laranja.

Meneses fez questão de chegar depois de Mendes. Contava que essa táctica lhe rendesse uma ovação especial mas, apesar das estratégicas de preparação de Bota e sus muchachos, esse calor… não abafou.

Entretanto, Mendes já tinha cumprimentado quase toda a gente. Era beijinho para aqui, beijinho para ali…

Meneses, tal como fizera saber previamente, recusou sentar-se na mesa de honra. Ele lá sabe se isso lhe vai concitar mais apoios mas, pelos comentários que escutei… não me parece. Todos lhe criticam o artificialismo da “pose de homem ponderado de linguagem” – que nunca foi.

Deus Pinheiro, passeava o seu ar de bonacheirão complacente e não tocou na sopinha de peixe. Os militantes de Faro, rodeavam mais a gente de Justino e os simpatizantes de Macário que os apaniguados de Bota. O pessoal de Lagoa fazia grupinho à parte, entretido na crítica ao líder distrital e nas conversas sobre os “dramas” de Isabel. Se de Loulé se esperava enchente… nem por isso.

Quem se não deu ao trabalho de aparecer por lá foi o ex-presidente da câmara de Faro. José Vitorino foi visto noutra festa: na de Vale do Lobo, de onde nos ligaram a contar que o nosso Zé conversou animadamente com um sujeito de berrante gravata vermelha e depois assentou o resto da noite num puff, acompanhado de uma bem conhecida “laranja farense”.

Quanto a discursos no Calçadão de Quarteira… bem, vou ali e já volto! Dizia um insigne “vilamourense”, mendista convicto: “vira o disco…” mesmo depois de escutar o líder laranja pronunciar palavras como: responsabilidade, ambição e esperança de um futuro melhor - afinal, Marques Mendes ainda é o líder e mostrou porquê e porque deve continuara a ser.
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Afinal, Meneses achou que Mendes não empolgou e, sem que se tivesse vislumbrado muito bem a ligação ao discurso do líder, acabaria por ter a sua frase mais saliente ao dizer que não se podem ter discursos "à la carte".

Ah, sim, a propósito de à la carte… o bacalhau à Brás não me agradou tanto como a vitela estufada.

E pronto, acabou a saga de Bota: a “festa do Pontal” já não é o que era. Nem é no Pontal!
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5 comentários:

Anónimo disse...

Não faço comentários sobre a festa do Pontal que afinal é do calçadão de Quarteira. Pois é, eu estive na festa de Vale de Lobo e estranhei o José Vitorino passear-se por lá e não por cá. Estranhar...estranhar...é forma de falar!
Acho que tanto a festa do Pontal como a festa de Vale do Lobo, estão iguais ao ex-presidente da câmara de Faro... já deram o que tinham a dar...
O PSD vai morrer na praia com estes líderes.

Anónimo disse...

Pois foi, amigo Lourenço, numa festa que esteve cheia de disfarces, salvou a situação Marques Mendes ao chamar "mestre do disfarce" a Sócrates. É claro que poderia ter evitado as expressões de mau-gosto relativas a "licenciaturas" (como se as licenciaturas de todos os que por ali andam tivessem sido conseguidas com toda a normalidade - não é verdade, Mendes Bota?) mas, de qualquer forma, as palavras de M. Mendes foram palavras de "político".
Ao contrário do que se passou com as restantes.
Mendes Bota, como sempre (não é por acaso que é apoiante de Meneses), achou "conveniente" entrar a criar clima de guerrilha. Ele lá sabe. Mas deu para todos nós percebermos que só lhe interessa o protagonismo e que, para ele, o Partido é... um instrumento útil.
Agora agarrou o tema da Regionalização. É a sua "tábua de salvação". Se este instrumento não lhe passar ao alcance das mãos, estará acabado politicamente. E, se passar, quem estará em maus lençóis será o próprio Algarve que, com gente assim, não passará do que tem sido até aqui - uma arena de conflitos pessoais.
Mendes mostrou que é político. Meneses que é esperto. Bota que é um provocador - agora, mais que nunca!
(Que saudades do tempo em que a Isabel conseguia manter o Partido numa linha de diplomacia civilizada - e ganhadora!).
Até nas críticas que lançou ao Ministro da Economia, Bota foi infeliz: esqueceu-se que com Allgarve ou sem Allgarve, até agora, nenhum governo tinha assumido directamente qualquer estratégia ou qualquer instrumento estratégico para a Região. E, note-se: eu até nem acho que o Allgarve tenha sido ou venha a ser uma grande medida. O que estou a dizer é que aé agora, nenhum Governo do País tinha assumido para o Algarve qualquer "projecto de Governo".
E, no entanto, Bota afirmava para os que lhe estavam próximos, que Marques Mendes tinha trazido um discurso que só tinha preocupações eleitoralistas, relativamente às eleições internas do próximo mês! Marque Mendes fez isso? alguém terá achado isso? Só Bota, o mesmo que definiu a estratégia de fazer chegar Meneses um pouco mais tarde do que o líder do partido para tentar recolher mais aplausos... E nem por isso, afinal. A sua esperança é que, se Meneses, por puro azar para o Partido, vier a ser líder do PSD, Bota terá as costas quentes para os seus projectos pessoais.
Quanto à festa propriamente dita, olhe Lourenço, acho que você fez um trabalho impecável. Dificilmente sairá na imprensa nacional escrita uma tão completa descrição... Parabéns.

Anónimo disse...

Pode dizer o que quiser, mas as cadeiras nas mesas não estavam todas ocupadas. Primeiro falaram em 1.500. depois seria, 3.000. Acabaram por concordar nas 1.500. Mas não eram...

Anónimo disse...

Vocês viram os "esforços de aproximação" dos leaders locais (Quarteira e Loulé) para ver se apareciam nas fotos? Até o tipo do Quarteirense, com aquela cara de bolaxa a rir, o professor gordo, o Meco... O Bota está bem servido, com gente à altura!

Lourenço Anes disse...

É uma vantagem só responder aos comentários quando “a poeira assentou…

P/ JP :

Achei preciosa a sua afirmação “tanto a festa do Pontal como a festa de Vale do Lobo, estão iguais ao ex-presidente da câmara de Faro... já deram o que tinham a dar” .
É a sua opinião com a qual, para ser sincero, sincero… nem discordo.


P/ Mário :

Meu caro… quem sou eu para lhe responder? Ambos estivemos por lá. Podemos divergir um pouco nas análises. Mas nem estamos muito distantes.
Obrigado pelas suas palavras amáveis. Ainda me convenço que errei na vocação. Se calhar deveria ter escolhido outra profissão, se você acha que me dou bem no meio das letras… (riso)
Um abraço e apareça sempre.


P/ Rui :

Era o que me faltava… entrar em guerras de números, eu não entro… agora que estranhei não ver por lá alguns “laranjas” da nossa praça… Isso estranhei.


P/ Nascimento :

Vimos…. Vimos muitas coisas. E vamos tirando as nossas conclusões!!!
Quanto ao Dr. Bota… ele lá sabe as linhas com que se quer coser.