já fizeram uma visitinha

Amazing Counters
- desde o dia 14 de Junho de 2007

segunda-feira, 6 de agosto de 2007

ESTACIONAMENTOS, ABUSOS, ILEGALIDADES

entre vale do lobo e vilamoura, não há lei

Falámos há dias no parque de estacionamento – a nosso ver – abusivamente montado e explorado pelo Quarteirense.

Não sei se iremos ter resposta por parte de quem no-la deve dar. Mas está-me a parecer que não, pois Quarteira está a tornar-se, por incúria ou cumplicidade de autoridades administrativas e policiais, uma terra sem lei:

Ele são os vendedores ilegais junto da lota, ele são os tendeiros a ocupar “definitivamente”, com estruturas “fixas”, os lugares de estacionamento na avenida Sá Carneiro, eles são os vendedores de géneros alimentícios sem condições higiénicas e comerciais para o fazerem, eles são os chineses e quejandos a ocupar o espaço transitável dos passeios para peões, eles são os vendedores de bolas de berlim no areal, eles são os campistas selvagens que começaram no Forte Novo, passaram para o espaço adjacente à Vala Real e agora, descaradamente já se instalaram, com armas e bagagens nas avenidas e na marginal…

Não vamos continuar. Não vale a pena. Está visto que, no espaço que dista entre Vale do Lobo e Vilamoura, não há lei, nem há autoridade.

Mas também em Vilamoura, onde aparentemente, reina a ordem, a arrumação e o respeito, acontecem coisas que deveriam ser esclarecidas e evitadas.

Tomemos como exemplo, o que se passa com o parque de estacionamento da praia de Vilamoura. Ele está instalado num lugar que deve ser de domínio público; e, no entanto, alguém se permitiu, não só vedá-lo mas cobrar aos utilizadores. Com que direito?

É isto admissível? Quem autorizou? Quem fiscaliza? A que se destina o produto dessa exploração?

.

11 comentários:

Anónimo disse...

ESTACIONAMENTOS ABUSOS

Bem poderão dizer que, aqui em Almancil também temos parques desses. Com efeito, o Parque da Quinta do Lago também é pago. Mas há uma diferença substancial. Aqui sabe-se que o dinheiro ali recolhido vai direitinho para a ASCA, uma associação para assistência social. Paga-se caro, mas não para enriquecer a administração da Quinta do Lago.

Anónimo disse...

Mas no estacionamento que dá acesso à Falésia e Rocha Baixinha também “aplicam a tarifa”. Eu também já me tenho questionado a mim mesma se aquilo está certo, se o negócio é legal e está autorizado. Podem, talvez dizer-me que na Falésia o terreno é da Lusort. Mas aqui nesta praia de Vilamoura não é. Trata-se mesmo de domínio público marítimo e só uma grande… tolerância pode justificar aquilo. Às vezes dá vontade de perguntar se será só isso… ou se há outro$ intere$$e$...
É só um desabafo, porque como diz o blogue… aqui não há lei, não há respeito, não há ninguém capaz de impor que as polícias cumpram os seus deveres.

Anónimo disse...

Nós estamos habituados a pagar e pronto. Dizem que a gente tem de pagar e pagamos sem saberpos porquê. Por isso a nossa terra é a terra dos espertos. Espertos e sem vergonha.

Júlia

Anónimo disse...

A Lusort tem de dar contas a alguém? Não é um Estado dentro de um Concelho (de bananas)?

Anónimo disse...

Parece que ninguem quer ver o estacionamento abusivo nas faixas de rodagem das avenidas de Quarteira, apesar dos sinais de proibição de estacionamento.Até camionetas de instrução!E os automoveis de aluguer da Auto Jardim que até estacionam em cima dos passeios, nas faixas de rodagem, no estacionamento lateral até que o negócio se faça...Há GNR nesta terra? Parece que não!...Sob o actual super Marrachinho há uma cave que deve ter sido construída para parque de estacionamento dos três prédios adjacentes mas não o é...

Anónimo disse...

A Oeste de Pecos... acho que era assim que o Wyarp afirmava, também não haveria lei. Mas não era bem assim: Havia a lei que ele próprio definia.
Em Quarteira, não. Realmente, entre os espaços perfeitamente ordenados e “civilizados de Vilamoura e Vale do Lobo, parece que há uma região onde cada um faz o que quer.
Não sei se, como diz o comentador anterior, a culpa é SÓ da GNR!
É, sem dúvida e acima de tudo, da GNR – é a eles a quem compete a acção policial e esta não se resume à caça de “uma quarta” de cocaína, como foi salientado na inauguração do novo “quartel” de Quarteira, nem à vigilância sobre a eventualidade de uns miseráveis “esticadores”.
Se a Lei e a Ordem não estão a ser cumpridas, às autoridades administrativas compete exigir que o sejam. Ora eu desafio os senhores presidentes da Junta de Freguesia de Quarteira e da Câmara Municipal de Loulé a apresentarem prova ESCRITA de que alguma vez solicitaram ou reclamaram por:
1 – acabar com os clandestinos da Lota;
2. – acabar com a ocupação abusiva e permanente dos espaços de estacionamento na zona do actual mercado das 4ªs feiras:
3. – acabar com os estacionamentos nas faixas de rodagem das avenidas Sá Carneiro e Mota Pinto;
4 – actuarem sobre os automobilistas que estacionam sobre as zebras para peões, em cima dos passeios, em zonas assinaladas como de estacionamento proibido e até… em cima da relva;
5 - investigarem e reprimirem os grafiteiros que conspurcam propriedades pública e privada
6 – exerçam acção fiscalizadora sobre os vendedores ambulantes, a maior parte deles sem qualquer autorização:
7 – exerçam acção dissuasora sobre a praga de arrumadores, particularmente na zona do Quarteirasol;
8 – exerçam acção dissuasora sobre a praga de pedintes que enxameia a avenida Marginal de Quarteira.
Haverá muito mais para assinalar. Mas, para já, os autarcas que provem que cumpriram, CONVENIENTEMENTE, o seu dever DE EXIGIR que as autoridades policiais cumpram, igualmente, o seu dever.
Se o não fizerem, não merecem o nosso respeito e não merecem ocupar os lugares onde estão.

Anónimo disse...

Afirmo e torno minhas as observações do Tou-ta-ver, correspondem ao que vejo em Quarteira e não tolero ver. São esses os motivos porque Quarteira me desagrada e transmitem uma ideia de sujidade e falta de lei.
Também exijo prova de ofícios autárquicos endereçados às autoridades solicitanto intervenção preventiva ou punitiva.
Concluíndo: Em Quarteira é o desleixo e pouca vergonha que fazem o dia-a-dia, denunciando uma terra ser regras e sem lei! Lamento, lamento muito mesmo,é o que sinto em Quarteira, e não é de agora!

Anónimo disse...

Ao ler este comentário sobre ilegalidades cometidas em Quarteira, apetece-me perguntar: quem não conhece o mercado clandestino de peixe? As autoridades, de quando em quando, fazem umas apreensões. Mais para justificar o serviço do que para acabar com a verdadeira ilegalidade. E os responsáveis da autarquia que diariamente se passeiam no local? Fazem o quê? Ao consentir a venda clandestina de peixe, estão descaradamente, a pactuar com a ilegalidade.
Outro aspecto lamentável é o do conhecido mercado da roupa das “quartas-feiras”. A sujidade e o lixo que os feirantes deixam nas ruas é inadmissível, mesmo sabendo-se que, nos últimos tempos, se tem procurado limpar "a maior", no próprio dia. Aquilo mais parecem imagens de um País de terceiro mundo e que não se vê em mais parte alguma do Algarve.
Mas os responsáveis desta terra, indiferentes, permitem e deixam passar, semana após semana!
Na minha opinião, tudo isto não se compraz com o turismo de qualidade que se pretende implementar no Algarve.

Anónimo disse...

Vocês fazem-me rir! Aqui alguém presta contas a alguém?
Os autarcas quarteirenses são tocados por Espírito Divino. Como o Papa, é deles a infalibilidade.
São incompetentes ao ponto de nem procurarem justificar-se perante a população.
São um lixo total e absoluto. Por isso, Amigos Tou-ta-Ver e António Almeida, não esperem provas de nada.
De resto, como é que eles poderiam provar o que nunca terá acontecido? Exigirem às autoridades policiais que cumpram as suas obrigações? era só o que lhes faltava!

Anónimo disse...

Deixem-me rir. Então os autarcas de Quarteira passam uns papelinhos ilegais a autorizar a venda ambulante na zona do mercado das 4ªas feiras e depois iam pedir à GNR para actuar? Não seja ingénuo Tou-ta-ver.A venda ilegal de peixe junto à lota é tolerada pela Junta de Freguesia, pois é a forma de os vendedores do mercado do peixe escoarem o peixe que já não passa nas bancas. Eles sabem disso. Mas desde que a receita entre, importa lá a saúde do consumidor. Importa lá a imagem terceiro mundista daquela zona de Quarteira. PICANÇO

Lourenço Anes disse...

P/ F.H. Alberto :

Bom, quando se sabe a que se destina o produto da exploração dos parques, a gente compreende e, de uma maneira geral, até aceita, se se tratar de uma causa nobre, como é no caso que refere… Mas em Vilamoura não sabemos quem autoriza aquilo (em terrenos do domínio público/marítimo) nem para que serve…


P/ M.F.C.L.:

Essa dos intere$$e$ esteve bem metida… mas quem poderá responder? Sei lá se a exploração financeira de parques de estacionamento é uma das competências e objectivos dessa tal Lusort!....


P/ Júlia :

Tirou-me as palavras da boca, minha amiga…


P/ Alfredo :

Essa de “Estado dentro de um concelho” é muito boa! Uma espécie de Vaticano dentro de Roma…


P/ Anónimo de 8/Ago:

Ai não que não vê!.... Veja lá se lê o post que hoje inserimos e que nos foi enviado por um leitor!!! Até rebocam carros das praças de táxis… sem táxis! Portanto, já tem a resposta à sua pergunta: há, sim senhora, há GNR nesta terra. O que acontece é que só vê… pouca coisa.
É claro que os agentes (e chefias) não vão multar carros perto dos sinais de proibição! Coitados dos automobilistas: eles tiveram alguma culpa que lá tivessem posto os sinais?
E em cima dos passeios! Para que fizeram passeios tão largos, não é? E camionetas de instrução são menos que as outras?
O que temos, portanto é uma GNR muito compreensiva!


P/ Tou-ta-Ver :

Não percebi muito bem essa sua de “espaços perfeitamente ordenados e civilizados de Vilamoura”… Você tem cada uma! Olhe, ontem não consegui retirar o meu carro do espaço privativo de estacionamento porque houve dois carritos que se “aposentaram” adiante do portão. Chamei a GNR… não havia gente disponível para vir dar uma vista de olhos… Portanto quanto à “lei” em Vilamoura… alto aí, meu amigo! Ordenados e civilizados!!!
Agora quando você diz que “se a lei e a ordem não estão a ser cumpridas, às autoridades administrativas compete exigir que o sejam”… eu assino por baixo! Por baixo, por cima, por todos os lados. Os eleitos de Loulé e Quarteira devem pensar que ocupam aqueles lugares por direito divino e sem obrigações para aqueles que lá “os puseram”. É um escândalo.
Há dias, recebi um e-mail acompanhado de fotos sobre uma situação que já aqui foi mencionada: um estacionamento “reservado” por um negociante de fruta e legumes, junto da óptica Visão, numa das extremidades da avenida Sá Carneiro.
Admirava-me eu de ninguém agir, quando aquele cavalheiro cerca um espaço de uns 250 metros quadrados com camiões, barreiras metálicas e palettes, como se aquilo fosse dele, numa zona que poderia perfeitamente ser ocupada, pelo menos neste tempo estival, por umas dezenas de viaturas.
Pois sabe o Tou-ta-Ver quem é o autor da proeza? Um senhor, de nome Bica, eleito nas listas de um partido para a Assembleia de Freguesia.
Como é que o presidente da Junta o vai mandar retirar aquilo dali, se é seu correligionário?
Está a ver como se cumpre a lei e a ordem nesta terra?
Como vão eles PROVAR que cumprem os seus deveres… se eles nunca o pensaram cumprir?
Clandestinos da lota, tendeiros do mercado, estacionamentos em transgressão…
Nunca o poderão provar, pela simples razão que nunca o terão exigido por escrito, meu amigo!
Se não merecem ocupar os lugares onde estão… olhe, está nas nossas mãos mandá-los dar uma volta!


P/ António Almeida:

Pois, somos dois a tomar como nossas as observações do Tou-ta-Ver. E deixe de ser sonhador, meu caro: os nossos autarcas não estão habituados a que lhes EXIJAM nada!
Que lhes importa a eles que Quarteira transmita essa ideia de sujidade, desleixo, uma terra sem regras nem lei?!
Eles estão nos seus cargos para se deslocarem em carros oficiais, aparecerem engravatados em festas e homenagens, para serem fotografados e, se possível, aparecerem durante dois segundos no écran de uma televisão! O resto… que se lixe!


P/ Hortense Morgado :

Mas D. Hortense… Quarteira, com esta gente a dirigi-la, com este tipo de falta de autoridade… já chegou ao terceiro mundo!
Eu acho mesmo que é o que eles pretendem: dar uma ideia de que a cidade e a freguesia são ingovernáveis… para que não lhes peçam que as governem!
Todos os aspectos de que fala já aqui foram referidos. Que melhorias houve? Viu alguma coisa? Não podem alegar, agora, que as não conhecem!
Turismo de qualidade? Temos, sim D. Hortense. Temos turismo de qualidade aqui nos condomínios fechados e nos hotéis de 4 e 5 estrelas de Vilamoura! O resto…


P/ Samuel :

Claro que se nós não exigirmos uma, duas, três, cem, duzentas, mil vezes, “eles” continuam a fazer só o que lhes dá na bolha!
Por isso, pela minha parte, vou insistir sempre que possa, e exigir, sempre que ache conveniente. Só peço e espero que os meus leitores façam o mesmo!


p/ Picanço :

Pois ria, Picanço, ria… E por que razão não denunciamos nós esses “papelinhos”? Por que razão não denunciamos, a quem de direito, a venda ilegal de peixe? Se a Junta de Freguesia e os seus agentes são cúmplices das ilegalidades, pois ponhamos-lhes a careca à mostra. As pessoas precisam de saber. Os Quarteirenses têm o direito de saber o que se passa!
Se as autoridades policiais locais fingem que não vêem, pois eles têm superiores hierárquicos a quem participemos o seu incumprimento: em Faro, em Évora, em Lisboa!
A GNR não podia trabalhar porque não tinha instalações, não era? E agora? O que lhes falta? Camas, pneus ou botas?