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sexta-feira, 31 de agosto de 2007

MÚSICA ANTIGA NA IGREJA VELHA

quarteira vai ouvir lírica profana trovadoresca
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Pela 9ª vez, promovido pela Câmara de Loulé, vai realizar-se, este ano, um Encontro de Música Antiga. O evento terá lugar em várias freguesias do concelho, com início no próximo dia 15.

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Realizar-se-ão audições nas igrejas de Alte, Boliqueime, Matriz e S. Francisco de Loulé, Querença e Quarteira e ainda no Cine-Teatro Louletano e, surpreendentemente, em duas empresas privadas: uma de Almancil e outra no “resort Vila” (sic).
mmmmmmmm
As peças que irão ser interpretadas compreendem um vasto período da História da Música, que passa pelas cantigas de amor dos trovadores da Idade Média, pela música renascentista e barroca, e vai até às composições dos mestres do final do século XVIII.
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Em Quarteira, o espectáculo terá lugar no 1º de Outubro, Dia Mundial da Música, na igreja de Nossa Senhora da Conceição. Será apresentada música medieval dos séculos XIII-XIV, pelo grupo ‘Amar contra o silêncio’, um grupo que “procura um caminho de especulação sonora e artística, lançando hipóteses ao ouvinte contemporâneo”, num espectáculo intitulado “Que me queres amor?”.
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Depois de tanta especulação política e social que nos tem envolvido, talvez não seja mau de todo um pouco de “especulação sonora e artística”…
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3 comentários:

Anónimo disse...

Loulé tem o triplo da população de Quarteira? Se não tem, porque tem o triplo de espectáculos desta música antiga?
Tem o triplo de apreciadores desta música? Não tem. São muito poucos, pouquíssimos os que a apreciam.
Não temos cultura musical e senão vejam o que se passou no concerto do Lopes Graça na Igreja S. Pedro do Mar. Meia dúzia de pessoas, quase ninguém nem de Loulér nem de Quarteira, com o Dr. Seruca à frente, sem saber quando devia bater palmas, numa figura triste...
Então porque tem Loulé o triplo dos concertos?
Ah, já sei: tem o triplo dos ignorantes e por isso´é preciso mais concertos para ver se começam a aprender alguma coisa!

Anónimo disse...

Que grande confusão e complexos vão na cabeça de M. Rosa.
Eu sou de Quarteira e estive no concerto referido. Estavam presentes alguns Louletanos que se deslocaram propositadamente para este concerto.
Quanto à figura triste do presidente da câmara, não tive oportunidade de observar por estar atento à música.
Se a Igreja estivesse cheia de espectadores, certamente que acções deste tipo iriam multiplicar-se.
Cumprimentos

Lourenço Anes disse...

P/ a M. Rosa :

Não entendi se estava a falar a sério, se a ser trocista… Posso concordar consigo na estupefacção de a autarquia programar o triplo (só?!!) de eventos para Loulé.
Acho que até percebo… A Câmara é gerida por Louletanos. De cá, temos o “nosso vereador” mas a esse parece que ninguém escuta (se é que ele tenta fazer-se ouvir…) Se são Louletanos a gerir o destino de todo o concelho… é (quase) lógico que puxem a brasa à sua sardinha. Lógico, pode ser que seja... Honesto… aí, que cada um tire as suas conclusões.


P/ o Carlos :

Realmente, eu também fiquei um bocado confuso com o comentário de M. Rosa. Infelizmente, nesse dia eu não estive cá e, por isso, nem pude ir a Quarteira assistir ao concerto. Tive pena, ainda que a música do Lopes Graça não me diga muito. Gosto mais das “letras” dele que da música. Mas não me surpreende que possam ter sido poucos quarteirenses a deslocarem-se à igreja, nesse serão. A cultura musical e artística não faz parte dos hábitos dos nossos conterrâneos, como não faz da maioria dos cidadãos deste país. Essa cultura adquire-se cedo… a partir das alcatifas dos infantários. Mas os responsáveis pela Educação em Portugal ainda não entenderam isso.
Como hão-de ser os autarcas a “dinamizar” essa cultura “clássica”? Nem básica!
(e será que eles a têm, para poderem fazer essse esforço de dinamização?) Aqui em Vilamoura tive oportunidade de, dois dias antes, me deslocar a três hotéis e tive o cuidado de verificar se por lá haveria alguma publicidade ao concerto. Não havia.

Se não se divulgarem convenientemente os eventos, nem quarteirenses nem visitantes irão assistir.
Mesmo os outdoors que foram afixados, o que diziam ao comum dos cidadãos? Que aquele "ensemble" é um dos melhores do mundo? Que aquela pianista e a violinista são artistas de craveira mundial? Não, não se disse.

Então? Os “outros” adivinham?