No quarto dia de greve dos armadores e pescadores, a Autoridade de Segurança Alimentar e Económica (ASAE), recebeu uma denúncia e, protegida por cordão policial, fez uma visitinha ao mercado de Quarteira, com cinco inspectores, coordenados pelo director regional da ASAE no Algarve.
Antes disso, pescadores e armadores, numa atitude ilícita e profundamente reprovável, tinham soldado os cadeados do mercado. Foi precisa a ajuda de militares da GNR para repor a legalidade. ..
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Os elementos da ASAE, fiscalizaram 1.200 quilos de peixe, que estavam nas câmaras frigoríficas e carrinhas de peixeiros. Detectou além de 30 quilos safio estragado, 150 quilos de peixe oriundo de Espanha, que foi doado a uma instituição de solidariedade, uma vez que os proprietários desse peixe não estavam inscritos como operadores e não podiam vender peixe espanhol em Portugal.
Quarenta caixas de pescado conservado em gelo foram transferidas para a câmara frigorífica da Junta de Freguesia.
Foto: Luis Forra / Lusa
É importante assinalar que a operação da ASAE, foi apoiada por meia centena de militares da GNR e do corpo de intervenção, perante os olhares espantados de centenas de pessoas de uma cidade que há tanto tempo “não via tantos guardas juntos, numa terra onde a insegurança nas ruas cresce de dia para dia”.
Provavelmente, os vendedores de peixe espanhol são bem mais perigosos que os toxicodependentes, vadios, traficantes, salteadores e criminosos que, cada vez mais, parecem estar nas suas sete quintas que é esta cidade sem políciamento.
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