José Sócrates afirmou hoje, em Setúbal, perante umas centenas de militantes socialistas, que “há um embuste monumental dizendo que esta nova reforma visa manter a precariedade, mas isso não resiste à menor análise, em concreto, das propostas”.
O primeiro ministro socialista classificou as medidas aprovadas pelo Governo e pelos parceiros sociais (com a CGTP de fora) como as mais “arrojadas e ambiciosas” nestes 30 anos de democracia, para combater as precariedade no mundo do trabalho.
Sócrates reafirmou - como já tinha feito na 6ª feira, em Faro, convencendo apenas os que querem ser convencidos - que a nova legislação contém “soluções inovadoras”, que assentam em dois pilares fundamentais: a “maior flexibilidade dentro das empresas e o combate à precariedade”.
Parece haver contra-senso entre os conceitos de «flexibilidade dentro das empresas» e «combate à precaridade», não é?
Cá estaremos para ver no que isto vai dar; mas, num país que se habituou a ver quebrar sempre pelo mais fraco, ainda será possível que algo seja bom para quem não tem poder – os trabalhadores por conta de outrem?
Vamos ver, vamos ver… mas é difícil acreditar que seja bom…
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