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sexta-feira, 13 de junho de 2008

Os irlandeses votaram por nós

o tratado de lisboa foi ao ar
Sócrates disse ontem, no debate quinzenal, na Assembleia da República, que o seu futuro político depende do êxito do Tratado de Lisboa. Sócrates deve estar arrependido, a esta hora, de o ter dito.

O Tratado Lisboa, que os irlandeses rejeitaram, foi o maior sucesso da presidência portuguesa da União Europeia no segundo semestre de 2007 e, desde sempre, apontado pelo Governo de Lisboa como a sua grande prioridade.

Com efeito, os chefes de Estado e de Governo dos 27 assinaram, em 13 de Dezembro do ano passado, o Tratado Reformador, mais conhecido como o Tratado de Lisboa, substituto do fracassado projecto de Constituição Europeia.

As alterações relativamente ao anterior projecto de Tratado Constitucional (Constituição Europeia) não são muitas e quase todas de valor sobretudo simbólico: o abandono do hino e da bandeira e a denominação do responsável pela política externa, que deixava de se chamar "ministro dos Negócios Estrangeiros", e passava a ser designado como "alto representante".

Sócrates, que antes garantira que haveria referendo sobre o assunto, em Portugal, deve ter adivinhado que os povos não gostam que lhes digam qual deve ser a sua opinião; por isso, virou os argumentos e decidiu-se pela ratificação em Parlamento, onde tinha garantida a maioria.

O «não» irlandês é um estigma lançado sobre a dupla «porreiro, pá»: Durão Barroso – José Sócrates; e lança a Europa numa outra crise.

E agora, Sócrates? O povo é burro, não é? Sabe, por acaso, quem costuma pensar assim, engenheiro? – Os Governos totalitários!

Se o referendo fosse feito em todos os países, o mais certo é que deveria haver bastantes mais «nãos».

Os irlandeses votaram por todos aqueles que esperavam poder referendar e lhes foi vedado esse direito.
..

2 comentários:

João Martins disse...

Lamentável! Fazer a Europa sem os povos! É o que dá...porreiro pá...

Anónimo disse...

O "porreiro pá" lixou-se! Mas o que é que ele esperava? Agora,se fosse Homem, demitia-se, mas estou convencido que é cobarde suficiente para arrajanr uma qualquer artimanha.