porque tristezas não pagam dívidas
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A Companhia do Teatro Amador de Quarteira apresenta hoje, 1 de Agosto, uma vez mais, a sua produção “Tristezas não Pagam Dívidas”.
O palco está montado na Praça do Mar e, tão cedo, não vamos voltar a ver por cá a nossa
“companhia residente”.
“companhia residente”.
Vá até lá aplaudir.
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4 comentários:
Que haja teatro em Quarteira pois os amadores merecem mais respeito dos que lhe têm dado. Quanto ao eventos de Loulé desloquei-me lá para ver o Festival Med e o pessoal que lá estava segundo diziam por lá, a maior parte era de fora. AS barraquitas eram meia dúzia. Funcionários da Câmara aos montes (percebe-se). A música que ninguèm conhecia mas que toda a gente tem de exclamar : magnifica, enfim só para quem gosta mesmo. O Carnaval que vem aí se for igual aos dos últimos anos pode-se dizer que é um BLUF. Alegria forçada e pouco mais.
Portanto nós cá por Quarteira daquilo não precisamos, a não ser que o deputado algarvio Mendes Bota nos queira encantar com alguma imitação do Quim BArreiros.
Enfim. E com esta me vou. Biba Quarteira. ARTUR
Assim é que é falar, Artur.
Eu também estive no festival Med. Fui lá três noites (saiu-me caro porque duas vezes fui acompanhado e - na terceira só fui para não fazer desfeita aos amigos com quem estava) e, sabe? Não percebo por que carga de água acharam que aquilo esteve muuuuuuuito melhor que nos outros anos. Se melhorou, foi muito pouco.
Tem razão, Artur: meia dúzia de barraquitas muito rafadas, uma música que... você disse tudo. Mas eu não sou especialista em música e pensava que tinha sido eu quem não entendera tamanha ... "qualidade".
Foi, com certeza muito bom para o pessoal da CML porque estavam por todo o lado (com certeza porque a festa era de borla ou porque não quiseram desagradar aos patrões)
Agora o que eu gostava era que alguém me certificasse de uma coisa: disseram-me que este ano entrou ali "mãozinha" (leia-se "massinha")do tal Allgarve (com dois LL).
Se é verdade, então, a coisa foi pior do que eu pensei porque... com toda a franqueza: aquilo não valeu a propaganda que foi feita. E, com certeza, o investimento também não.
Quanto ao Carnaval de Verão... quem o viu uma vez, não volta, já se sabe.
Grandes na arte de representar, profissionais num querer maior que as discrepâncias daqueles que tudo prometem… e pouco dão.
Um palco é tudo que querem, para distribuir alegria e boa disposição.
Quarteira não tem casa de cultura e não tem casa de espectáculos.
Ensaiam numa sala improvisada, de poucas condições e sem um palco, sequer.
Estrearam-se, este ano, em casa alheia… porque o tal Centro Cultural, tão prometido nas sucessivas campanhas eleitorais, continua “enleado” nas desculpas das quezílias, dos supostos proprietários do terreno…
Os nossos autarcas “perderam-se” nessa guerra e nas promessas….
Como se em Quarteira faltassem terrenos…
Pois eu afirmo claramente: o que realmente falta…são autarcas com vontade de engrandecer e enobrecer a cidade de Quarteira!
P/ Artur:
Realmente, meu caro Artur, o festival Med não correspondeu ao alarido que se fez à sua volta. Não sei quanto isso custou ao "Allgarve", pois o festival, que já tinha raízes, sabe-se lá porquê, foi integrado nesse programa.
Se os artistas foram mais "caros" que os dos anos anteriores, por mim, não achei melhorias e quanto às "barraquitas", como refere... pois, não passavam disso mesmo: barraquitas.
Tem razão, Artur não é "daquilo" que precisamos cá em Quarteira. Precisamos de gente com ideias, com iniciativas; gente que não aceite o rebotalho que Loulé dispensa; gente capaz de agarrar com força as coisas que temos e dar-lhes alma, impacto...
Do resto que fala, com toda a franqueza, confesso que não sabia que Mendes Bota imita o Quim Barreiros. Mas também não me parece que seja esse o género de espectáculos de que necessitamos...
P/ Pais :
É verdade: ir ao festival Med com a família já começa a ser um luxo de endinheirados. Endinheirados e pouco exigentes... De resto também acho que a festa este ano não esteve assim tão... melhor que nos últimos anos. Nem sofisticado, nem variado. Só se os artistas justificavam; mas como estou na posição do comentador anterior... não me apetece bater palmas se não entendo aquele género musical...
Em tudo o mais, você está de acordo com o que disse o Artur e, se eu estou de acordo com o Artur, estou de acordo consigo...
P/ Hortense Morgado:
É agradável voltar a encontrá-la por cá. Pelo menos, é prova de que é leitora (e espero que apreciadora) do nosso blogue.
Fala com carinho do Teatro de Quarteira. Soubemos que também por lá fez uma "perninha" e isso deixa marcas.
É, realmente, lamentável que a companhia não tenha sequer uma sala com as condições mínimas para fazer os seus ensaios. A cidade merece ter uma companhia com alguma consistência. O "nosso" Alvarinho começa, com certeza, a ter mais vontade que força. Se ninguém deitar uma mão, o mais certo é perder-se definitivamente a companhia.
Por falta das condições mínimas: por falta de um lugar onde trabalhar.
Numa sociedade inteligente e minimamente interessada, esse nunca seria um impedimento: uma sala numa escola, um gabinete alugado, um armazém dispensável não são impossíveis.
Mas os nossos responsáveis não "são capazes" de encontrar uma solução! Coitados!
Ficam à espera do celebrado "Centro Cultural". Para quando?
É gente pequena demais, os que nos servem de autarcas.
Só nos resta lamentarmo-nos. Até quando?
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