não são inimigos mas sim adversários
.
.
Acabou por ser um dos maiores motivos de crítica dos militantes, a manobra orquestrada por Mendes Bota e pelos militantes locais para que a entrada no recinto de Meneses parecesse uma manifesta-ção/aclamação espontâneaFoto de Rui Prazeres
Marques Mendes optou por não alimentar conflitos sobre essa artimanha; mas a sua disponibilidade para percorrer o recinto (que não achou assim tão grande que impossibilitasse qualquer encontro) colheu dividendos, já que distribuiu simpatia e charme.
Alguém muito próximo dele, porém, afirmaria que “o melhor cão não é o que ladra mais alto”. Sobre a diligência de Mendes Bota, Macário Correia, na sua bonomia, limitou-se a um encolher de ombros e um sorriso trocista.
Marques Mendes evitou as quezílias internas, preferindo unir as hostes à volta do “adversário externo”. Apresentou propostas concretas, com que se pode concordar ou discordar, mas eram propostas. Os outros preferiram usar todos os argumentos para dividir e não se ouviram propostas novas.
Note-se que todos os dirigentes sociais-democratas propalarem, na festa, que não são inimigos mas sim adversários momentâneos.
Pois, pois. Daqui a um mês veremos aos beijinhos e piropos os apoiantes de Mendes e Meneses.
Que o mesmo é dizer de Bota e Macário…
.
2 comentários:
Se não pudermos ter Manuela Ferreira Leite como presidente, deixem lá estar o M.Mendes que serve muito bem. Só foi pena ter ido ao Funchal! De resto, tem dado dignidade ao Partido.
Meu caro... não ir ao Funchal duas vezes seguidas era demasiado arriscado para Mendes...
Enviar um comentário