A Câmara Municipal de Loulé vai atribuir um subsídio de 2.440 euros à Tagis – Centro de Conservação das Borboletas de Portugal, uma - “organização não governamental de ambiente” (CML dixit).
E para que vai servir esse subsídio? – Para a realização de um estudo para a criação de uma estação de biodiversidade no concelho.
Entendemos que uma “estação de biodiversidade, como local privilegiado de observação do património natural, possa permitir conciliar várias actividades, relacionadas com o objectivo de valorização e protecção do património natural, nomeadamente nas áreas de diversificação da oferta turística, educação e sensibilização ambiental, monitorização da biodiversidade, ecoturismo, espaço de lazer”.
Aceitamos ainda que tal estação possa ser “um instrumento que irá permitir avaliar os efeitos das alterações climáticas e outros factores de perturbação dos ecossistemas”.
Acreditamos mesmo que com esse “estudo da Tagis, será feito um diagnóstico de selecção dos melhores locais para a criação desta estação, a identificação das espécies emblemáticas” de “insectos, em particular de borboletas”, e apoio para a “preparação de uma candidatura ao QREN para a sua implementação”.
Estranhamos, apenas que, numa autarquia que se prontifica a atribuir um mísero subsídio de 500 euros a uma associação destinada à promoção do desporto para diminuídos físicos, seja tão “liberal” quando se trata de subsidiar um estudo para implantação de um equipamento de muito - mas muito - difícil implementação, dado que a autarquia não dispõe de uma bolsa de terrenos rurais capaz de “borboletear”…
Uma Câmara que arranca árvores da forma bárbara como o faz, ainda tem o descaramento para falar em biodiversidade!
..
1 comentário:
Mas quem havia de dizer... Que o nosso executivo era tão
interessado em borboletas!
Porque não foram para o campo na Primavera... e era só apanhá-las aos montes.
Sempre poupavam um dinheirito que podia ser mais util em qualquer instituição daquelas que só levam 20 euros por mês para cada criança.
Enviar um comentário