Além disso, considera “não haver necessidade de criar novos cursos já que o actual numerus clausus ultrapassa as necessidades do país”.
Em comunicado, a Ordem critica, assim, os critérios de selecção ao curso, que a considera “importação de métodos de ensino de países com uma cultura distinta da portuguesa”. A universidade algarvia responde: “não merece qualquer comentário, por respeito à Ordem dos Médicos” a sua suspeita da aplicabilidade do processo de entrevista aos candidatos ao curso não se coadunar com a “cultura portuguesa”.
Sublinha a nota da Ualg que, "contrariamente ao que a OM afirma, a selecção dos candidatos não se cinge apenas a uma entrevista e segue o procedimento adoptado internacionalmente em várias escolas de medicina".
A entrevista na fase de selecção "é apenas o elemento final para avaliação da candidatura” pois, para além da exigência do diploma de licenciatura com a classificação mínima de 14 valores, as exigências do curso de Medicina não se limitam apenas à formação pré-graduada, pois os candidatos deverão possuir já uma licenciatura de 3 anos na área das ciências e aprovação na disciplina de química do 12º ano, ou formação nesta área durante a licenciatura.
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