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quinta-feira, 31 de março de 2011

Eleições em 5 de Junho

presidente dissolve assembleia e mantém governo de gestão

O Presidente da República reuniu hoje, como estava anunciado, o Conselho de Estado. e, por unanimidade, este apoiou que a solução, de momento, para a crise política passa pela dissolução da Assembleia da República e marcação de eleições antecipadas.

Por isso, no final da reunião, Cavaco Silva falou ao país, anunciando que aceitou o pedido de demissão do primeiro-ministro e que vai dissolver o Parlamento.

Cavaco Silva convocou as eleições legislativas antecipadas para 5 de Junho.

Salientando que “estas eleições vão ter lugar num momento crítico", o Presidente assegurou que o executivo demissionário conta com o seu apoio para "adoptar as medidas indispensáveis" para o funcionamento da economia", e afirmou que, apesar da actuação do Governo "ficar, a partir de agora, circunscrita à prática dos actos estritamente necessários à gestão dos assuntos do Estado", o executivo "não está impedido de praticar os actos necessários à condução dos destinos do país, tanto no plano interno, como no plano externo".

A tónica do discurso assentou na necessidade de que a próxima campanha seja “de verdade e rigor” e, entre subentendidos – em meu entender, dispensáveis num discurso dum Chefe de Estado – disse que "prometer o impossível ou esconder o inadiável [será] enganar os portugueses e explorar o seu descontentamento".

Televisão digital terrestre já em 2012

mendes bota pede explicações ao governo

A televisão digital terrestre (TDT) entrará em funcionamento entre Janeiro e Abril do próximo ano, mas o deputado algarvio eleito pelo PSD, Mendes Bota percebeu que existe “uma grande falta de informação da população portuguesa sobre o que é a televisão digital terrestre”.

Por isso, e a um ano de distância, o «irrequieto» deputado questionou que o Governo explique “como aceder [à TDT], e o que isso implica, nomeadamente na aquisição do equipamento apropriado à recepção do sinal digital para continuar a ter acesso aos canais nacionais de televisão em sinal aberto”.

Bota pede que se faça “o lançamento de uma campanha de esclarecimento público sobre o que é a televisão digital terrestre, e as implicações que ela terá na vida das pessoas”.

Já nesta semana, os dois deputados «laranja», Bota e Antonieta, tinham exigido «satisfações» ao governo sobre o plano de ordenamento da Costa Vicentina.

Mendes Bota pode ser acusado de andar sempre à procura de pequenas coisas através do que busca «visibilidade». Pode.

Mas de que não o podem acusar é de não estar atento ao que se passa à sua volta.

Agora são as mulheres socialistas

na guerra das rosas ambas dizem que são a vencedora

Depois dos «candidatos» a presidente do Turismo do Algarve, ambos militantes do Partido Socialista, se terem envolvido numa complicada teia de «conflitos de interesses», com ambos a reclamarem para si o ceptro e a coroa da governação duma casa que, por acaso até já está semi-falida sob a «gestão de sucesso» de ambos os protagonistas, o reino socialista não pára de nos surpreender.

Desta vez, são as candidatas que disputaram a liderança das Mulheres Socialista: ambas assumem a posição de vencedora da pugna eleitoral!

Primeiro, Catarina Marcelino declarou-se vencedora com a vantagem de 600 votos sobre a outra candidata, a também deputada Manuela Augusto.

Agora é esta a acusar a primeira de desonestidade, em comunicado onde garante que quem venceu nos 17 distritos que a outra deputada socialista diz ter vencido, ao contrário, foi ela, Manuela, a vencedora.

Complicado, não? Deve ser «fresco» o clima na bancada parlamentar do PS na Assembleia da República.

Pelo menos, para mal dos pecados de Sócrates, estará tão «fresco» como ali para os lados da avenida do liceu de Faro…

Ou então, as duas mulheres também podem optar por criarem dois «gabinetes presidenciais» - um no sexto e outro no sétimo andares. Solução à moda de Faro!

Casa onde não há pão…

Rai’s partam as toxinas!

proibida a apanha de bivalves

A culpa é duma toxina que pode ser perigosa para os consumidores.

Primeiro, tinha sido proibida a apanha de bivalves de Vila Real até Tavira; agora é até Vilamoura.

São 60 quilómetros de costa, 60 quilómetros de amêijoas, berbigões, conquilhas, ostras e navalheiras, que podem dormir descansados.

Logo agora, que estava convidado para um arrozinho de lingueirão e umas canilhas!

Mas atenção, meus amigos: não vale a pena arriscar. As toxinas hão-de passar e as amêijoas voltarão a estar saudáveis… e apetecíveis.

quarta-feira, 30 de março de 2011

Portugal perto da bancarrota

a banca e as nossas finanças estão a colapsar

O risco de colapso financeiro junta-se à crise social e política.

Os bancos, que ainda há poucos dias mereciam bons créditos, desceram ao nível do «lixo».

A ajuda financeira externa é um passo para tentar evitar a bancarrota.

Se Portugal entrar em bancarrota, perde o crédito: ninguém mais quererá emprestar a Portugal. O governo será forçado a tomar medidas draconianas para eliminar o défice, em absoluto.

Pelas tentativas desesperadas de controlo das contas públicas, de Sócrates-Teixeira dos Santos nos últimos 4 anos, mostram que eliminar o défice só será possível com cortes drásticos nos salários dos funcionários públicos, nas pensões e subvenções e com a supressão de programas sociais, como o rendimento social de inserção.

Uma hipotética alternativa à bancarrota seria a saída da zona euro, ou seja, o retorno ao escudo, seguido da desvalorização imediata da nova moeda. Como a dívida portuguesa foi contraída em euros, esta hipótese é pouco exequível pois desvalorizar o escudo só ajudaria se a dívida fosse reformulada em escudos. Ora, tal reconversão seria muito complicada até porque envolveria efeitos nas economias de outros países e, ainda por cima, desvalorizar o escudo faria subir a inflação aos dois dígitos. O preço de quase todos os produtos importados subiriam para preços proibitivos e as dívidas das empresas portuguesas no estrangeiro, explodiriam, levando a falências em dominó e o desemprego saltaria para números agora inimagináveis. Seria impossível encontrar investidores apara a compra de obrigações.

Se Portugal abandonasse o euro poderia, formalmente, evitar a bancarrota. Mas a que custos?!

*

O Reino dos Pinóquios

é gente desta que quer resolver os meus - os nossos - problemas?!...

Não sei se andaram os dois na mesma escola, se os políticos encartados aprendem todos pela mesma cartilha; mas a verdade é que, à medida que vou ouvindo Passos Coelho – com uma frequência ensurdecedora, assertivo, como se fosse já primeiro-ministro de Portugal -, me parece, cada vez mais, que estou a ouvir José Sócrates que, por acaso, ainda é primeiro-ministro de Portugal.

Sócrates sempre tentou fazer crer aos portugueses que a situação não era desesperada e que ele tinha um plano para salvar o país.

Coelho tenta fazer-nos crer que o país vai sair da situação desesperada em que se encontra porque ele tem planos para o salvar.

Coincidência? Mentiras conjugadas? A mesma demagogia, o mesmo espalhar sementes de esperança, sabendo que não há espaço nem condições para a germinação.

Mentem. Todos. Com a mesma desfaçatez, com a mesma inconsciência infantil.

Se eu não tivesse escutado, em directo, Coelho dizer que em vez de penalizar as pensões, iria subir os impostos sobre o consumo, ia pensar que me tinham enganado e que era correcta a versão que – primeiro, os seus pares e hoje ele próprio – nos quiseram impingir de que “só se fosse obrigado a isso”.

O «outro» era um pinócrates; este é o quê? Pinócoelho?

No Conselho Nacional de hoje, o líder laranja apresentou um «esqueleto» do que será o programa eleitoral do PSD. Foram quatro páginas de «linhas de orientação» que afirmam a intenção de reduzir o peso do Estado, com vista às “suas funções nucleares e de garante da coesão social".

Medidas concretas? Nenhuma. Nada. Nicles. Nada sobre como controlar o défice público; nem uma palavra sobre política fiscal.

Só subsiste a teimosa persistência de privilegiar a liberdade de “escolha dos cidadãos", em áreas como a Saúde ou a Educação.

Apenas uma novidade: "a reafectação de fundos do actual QREN (e também do TGV), reduzindo a componente afecta às infra-estruturas, de forma a financiar programas sociais".

Confusos? Eu também. Mas eu não tenho pretensões a primeiro-ministro, nem nunca fui jota-coisa nenhuma. Os meus pais só me ensinaram a trabalhar e a criar gosto pela leitura.

Talvez por isso, estes financiamentos de programas sociais «à custa» do QREN, me deixam perplexo.

Vocês sabem o que pode fazer o QREN até 2013?

Eu estive a ler e a reler e vi que aquelas verbas podem ser afectas à “Estratégia Nacional de Desenvolvimento Sustentável", ao Crescimento e o Emprego, ao Plano Tecnológico, ao Ordenamento do Território e ao Desenvolvimento Rural. Nenhuma referência que diga directamentre respeito a «programas sociais», os quais, em meu entender, só poderão ser atingidos por portas e travessas, ou por malabarismos pouco éticos.

Se eu tivesse sido um «jota-qualquer-coisa» e tivesse pretensões a ser primeiro ministro, se calhar, entendia…

A sério, a sério: eles não se parecem cada vez mais, um com o outro?

*

terça-feira, 29 de março de 2011

Hospital Central do Algarve

o serviço nacional de saúde não dá resposta suficiente

Em conferência de imprensa de ontem, 2ª feira, em Lisboa, o secretário de Estado Adjunto e da Saúde referiu a importância da construção do Hospital Central do Algarve.

O governante afirmou que já que o Serviço Nacional de Saúde não dá resposta suficiente, na região – o que explica a diminuição em 8,2 por cento do número de cirurgias realizadas no Algarve, entre 2009 e 2010.

Se os nossos leitores se lembram, no final do ano passado, a ministra da Saúde, Ana Jorge, disse que esperava ter “luz verde” para a construção do Hospital Central do Algarve no início deste ano.

Pois foi. Mas agora onde iremos buscar o dinheiro para o fazer? O FMI dá?

Campos de Voluntariado Jovem

estão já abertas as candidaturas
A partir de um protocolo firmado entre o Instituto Português da Juventude , a Autoridade Florestal Nacional e o Instituto de Financiamento da Agricultura e Pescas, estão abertas, até 8 de Abril, as candidaturas para entidades promotoras de Campos de Voluntariado Jovem.

Estes «campos» são experiências colectivas de voluntariado para jovens, nas florestas e comunidades locais, em projectos de 7 noites e 8 dias consecutivos e possibilitam actividades de trabalho e actividades lúdicas/turísticas e culturais de conhecimento e interacção com o meio local. Mais infor,ações serão prestadas pelas entidades atrás referidas.

Formar-se-ão grupos, com o mínimo de 10 e no máximo de 20 jovens, enquadrados por monitores que desenvolverão actividades ambientais que se inscrevam na área das florestas, com objectivos de defesa e preservação do património ambiental, cujas acções de carácter colectivo poderão ser limpeza dos espaços florestais, recuperação de trilhos e caminhos, observação e vigilância de fauna e flora, acções de sensibilização das populações e jovens, acções de prevenção para evitar a ocorrência de incêndios, entre outras.


Nova caldeirada algarvia

a cheirar ao jogo «agarra que é tacho»
Hélio Barros aguarda autorização para se aposentar do cargo de admnistrador-delegado da Algar, Valorização e Tratamento de Resíduos Sólidos, SA.

António Eusébio foi eleito pela primeira vez para presidente da Câmara Municipal de São Brás de Alportel, conhece a lei de limitação de mandatos.

Vai daí, Eusébio apresentou, hoje a sua candidatura a administrador-delegado da Algar.

Mas o assunto gerou um bruaá e a reunião da assembleia-geral, onde deveria ter lugar a votação, foi adiada por 45 dias, a data limite das funções de Hélio Barros. Segundo o PS/Algarve, Eusébio “foi convidado” para ocupar o cargo de administrador-delegado da empresa, pela “sua competência técnica, experiência autárquica, conhecimento da realidade regional e capacidade de diálogo, reconhecido por todas as autarquias”; e acrescenta que esta… fora acordada na semana passada, “por todos os presidentes de câmara, do PS e do PSD, presentes na assembleia-geral”.

Segundo um comunicado do PSD/Algarve, o Estatuto dos Gestores Públicos “não permite que após a queda do governo se proceda à eleição de administradores, salvo em casos muito excepcionais que, nesta circunstância, não se encontram preenchidos” e acusa o PS/Algarve de “conduta deplorável” e de quererem “lançar uma OPA sobre o Estado” e acusando-o pretender partidarizar os quadros dirigentes das empresas públicas.


Em declarações à agência Lusa, António Eusébio, admitiu renunciar ao cargo de autarca dentro de 45 dias, caso seja eleito administrador delegado da empresa algarvia.

No entanto, corre insistentemente o diz-que-disse que, por razões insondadas, já há semanas que o autarca não põe os pés nas instalações da câmara de São Brás.

A corrida dos boys ainda agora vai no princípio: uns, «ao ataque» porque lhes cheira a que está que o jogo está a chegar ao fim; outros,- «à defesa», à espera da segunda mão...

Que jogo? – O «agarra que é tacho», evidentemente.

segunda-feira, 28 de março de 2011

Caldeirada turística

uma novela à espera do senhor dos passos

Não é preciso fazer o resumo dos últimos episódios, como nas telenovelas. Já toda a gente conhece a história do presidente que deixou de ser e do presidente que passou a ser. Uma história condenada a ter um fim triste para um deles.

Num primeiro capítulo, o que «deixou de ser»… voltou a ser, levado pela mão de um árbitro de imparcialidade duvidosa.

O segundo capítulo foi protagonizado pelo que passara a ser… e voltara a deixar de ser, pegou num papel e foi queixar-se ao tribunal porque isto de perder um tacho é uma coisa muito custosa.

Terceiro capítulo: o tribunal fica com uma batata quente na mão, pede explicações e recomenda ao que deixara de ser e voltara a ser que o melhor seria não se comprometer a assinar papéis.

O quarto capítulo caiu que nem uma bomba: vem «do governo», do ministro «das massas» (ou da falta de massas), que remete um outro papel a dizer que “não é legalmente admissível o exercício de qualquer função pública por aposentados, como seja a de presidente da ERTA, sem que o ministro das Finanças o autorize previamente [após um pedido] anterior ao ato de nomeação, designação, contratação ou eleição da pessoa aposentada para a função pública”.

O sexto capítulo é o de todas as dúvidas: o presidente da assembleia-geral diz que não há "ausência de legitimidade", a universidade e a CCDR dizem que o melhor é fazer “novas eleições”, o PS/Algarve fica a ver em que param as modas, pois está empenhado em puxar o tapete ao que «era, deixou de ser e voltou a ser» e o líder algarvio do PSD já disse que não lhe apetece voltar a dar para um peditório em que já deu…

Aguardam-se os capítulos seguintes com o turismo algarvio a ter dois presidentes, ambos temerosos de assinar papéis. Ou seja: tem dois e não tem…

Amanhã um deles e o árbitro do jogo vão ter de entregar as suas razões ao tribunal e, como a assembleia-geral tem reunião na quinta-feira… Vamos ver quantos capítulos mais se irão escrever para esta caldeirada.

*

Se isto é antes da campanha…

teremos uma «campanha rasca»
Não vamos esperar que a campanha eleitoral que aí vem se vá desenvolver num clima, se não calmo, pelo menos, pedagógico. Há razões de queixa e ressentimentos de parte a parte e, vendo bem as coisas, Sócrates ainda não está demitido.

O primeiro ministro chegou de Bruxelas, ou Berlim, ou lá de onde veio e lançou-se ao ataque, criticando os partidos da oposição por terem aberto uma crise política, num acto de "total irresponsabilidade, inconsciência e imaturidade", sem terem "pensado num minuto naqueles que eram os interesses do país"; e acusou o PSD de ter dado “uma cambalhota política” por ter recusado o PEC e, horas depois, estar a defender um aumento de impostos, nomeadamente do IVA que, lembrou, Passos Coelho rotulou de “imposto cego”.

E numa sucessão de acometidas, exigiu as propostas concretas do PSD para resolver a crise, depois de terem chumbado o PEC IV, sem esquecer a questão das avaliações de professores “apresentada, discutida e votada na generalidade e na especialidade no mesmo dia”, confessou a sua desconfiança sobre uma eventual agenda liberal e escondida.

Foi o secretário-geral do PSD, Miguel Relvas, quem respondeu ao ataque, declarando que os sociais-democratas apresentarão “no momento adequado” um “projecto de esperança para Portugal” e num remoque: “o PS insiste numa atitude de pugilismo verbal”.

Já percebemos como vai ser a campanha: meias verdades, demagogia, ressentimentos mesquinhos.

*

Portagens: Macário foi à TV

sócrates não se deixou convencer; e coelho, deixará?
Macário Correia foi «demonstrar», na TV, os custos para a região algarvia da introdução das portagens. Não sei se foi convincente para os telespectadores porque nós, os algarvios, já estamos cientes das palavras de Macário.

Certo é que o presidente da Câmara de Faro, por dois ou três momentos da entrevista deixou transparecer – mais que desencanto e o reconhecimento de que é preciso pagar os 700 milhões das SCUTs - um certo conformismo com a inevitabilidade que nos vai chegar no dia 15 do mês que vem.

Mas não parece que esta iniciativa de Macário é, neste momento, um tanto despropositada? É que, perante um governo demissionário e na perspectiva duma mudança de governo que ele tanto deseja, parece que seria mais aconselhável que Macário exigisse, não a Sócrates, mas sim a Passos Coelho, essa isenção de pagamento?

Os algarvios agradeciam...

Começam as sondagens «a sério»

psd com 42,2 %, vai à frente do ps, com 32,8
Já se sabe: agora vem o argumento “as sondagens valem o que valem”.

Pois é: elas não querem dizer (quase) nada. Um partido pode parecer ter uma vantagem confortável, como é este caso. Mas faltam dois meses.

Por isso, não se percebe a atitude do PSD que há dias começou a falar como se já fosse governo. Isso de contar com o ovo antes da galinha o pôr, tem que se lhe diga…

Mas, para já, as empresas de sondagens começaram a divulgar número. Os jornais de hoje dizem que a sondagem da Intercampus para a TVI, a primeira divulgada após a demissão do governo, conclui que, se as eleições legislativas ocorressem hoje, o PSD seria o partido vencedor com 42,2 por cento dos votos, mais 9,4 pontos percentuais que o PS alcançaria (32,8).

Isso significa que Passos Coelho não conseguiria uma maioria absoluta e para a alcançar, teria de se unir ao CDS-PP. Juntos chegariam aos 50,9 por cento dos sufrágios.

Bom… as sondagens valem o que valem…
*

domingo, 27 de março de 2011

A dança das cadeiras

irão mudar as moscas; o cheiro continuará igual…
Estou convicto que, mais dia, menos dia, haverá uma mudança política no país e que essa mudança irá, de certeza, provocar uma nova dança de cadeiras. Cadeiras que, desde há seis anos para cá têm sido ocupadas por quem o Partido Socialista - e muitas vezes, só este – reconhece méritos.

Da Educação à Cultura, do Trabalho à Segurança Social, da Formação Profissional à Juventude, do Turismo à Agricultura e Pescas; das administrações das empresas públicas aos hospitais e todas as demais administrações regionais, os lugares foram sistematicamente preenchidos por fiéis e dedicados boys, muitos deles sem provas dadas, sem experiência e até sem credibilidade.

No meio disso tudo, vão-se escapando as forças da ordem e pouco mais.

Mas tudo isso irá mudar.

Para melhor?! Quem disse isso? A mudança é apenas de moscas; isto é de emblemas e cor.

Onde hoje a entrada só foi possível aos fiéis e dedicados boys socialistas, estes serão substituídos pelos seus congéneres sociais-democratas, igualmente sem provas dadas, sem experiência e até sem credibilidade.

É Portugal no seu melhor. O país onde a mediocridade é cartão de visita e a ineficácia e improdutividade da Administração Pública são (também) consequência dos espantalhos com que os partidos do poder preenchem os lugares de chefia.

*

Sócrates sucede a José Sócrates

o líder socialista foi reeleito nas directas

Sócrates obteve, nas eleições directas do Partido Socialista, 26.713 dos 29.141 votos contabilizados. O resultado de Sócrates corresponda a 93,3 por cento dos votos, ultrapassando em10,59 %, o resultado obtido na eleição de 2009.

O segundo classificado foi o candidato da Madeira, Jacinto Serrão, que se ficou nos 954 votos. Fonseca Ferreira obteve 728 votos (2,54%) e António Brotas 257 votos (0,9%). sendo a taxa de participação bastante alta: 89,95 por cento.

Simultaneamente, foram eleitos os delegados ao XVII Congresso Nacional do PS, decorrerá nos dias 8, 9 e 10 de Abril em Matosinhos, e a presidente das Mulheres Socialistas.

A nova presidente é a deputada Catarina Marcelino, que venceu em 17 das 22 federações distritais do PS, com uma vantagem de cerca de 600 votos sobre a antecessora, Manuela Augusto.

Para o congresso, foram eleitos 1742 delegados pela moção de José Sócrates (46 no Algarve); 52 pela de Serrão, 6 pela de Brotas e 34 (4 no Algarve) pela de Fonseca Ferreira.

José Sócrates falará esta tarde ao país e espera-se uma reacção «violenta» às recentes atitudes e argumentos do PSD.

sábado, 26 de março de 2011

Futebol de Quarteira

depois da taça… continua o campeonato

O campeonato distrital da 1ª divisão, seniores prosseguiu hoje, sem surpresas de maior: o Quarteirense recebeu a equipa da Guia e devolveu-a à proveniência com três golos na bagagem.

Entretanto, o Quarteira SC foi até Armação de Pêra e sucumbiu pela diferença mínima: 2 – 1 foi o resultado final.

Portanto, tudo na mesma: Quarteirense é o líder distrital e o Quarteira permanece na primeira metade da tabela, no sétimo posto.

Dia Mundial do Teatro

"um povo que não ajuda ou não fomenta seu teatro, se não está morto, está moribundo."

Imagem: cartaz do «Auto das Rosas de Santa Maria», de Cândido Guerreiro

Um pouco por todo o mundo comemora-se amanhã, dia 27, o Dia Mundial do Teatro. Pela sua história através dos séculos, pelo que representa na formação, cultura e educação, esta comemoração tem um ingável significado.

Que se aproveite a data não tanto para promoções esporádicas de espectáculos da arte cénica, mas, sobretudo, para reflectir nas palavras de Garcia Lorca: "um povo que não ajuda ou não fomenta seu teatro, se não está morto, está moribundo."

Os quarteirenses vão poder, hoje, assistir ao «Auto das Rosas de Santa Maria» do grupo de teatro da Universidade Sénior de Loulé, no auditório do Centro Autárquico.

Ah, mas amanhã, Dia Mundial do Teatro, vão poder desfrutar de um excelente espectáculo teatral, no excelente auditório, do excelente Centro Cultural de Quarteira. Ou não?!

Ah, desculpem… ainda nem começou a construir-se? Pensava que estava pronto…

É hora de mudanças em Portugal

e de mudar o horário, também

O horário de verão começa no domingo, dia 27.

Portanto, esta noite, à 1 hora no continente e na Madeira (meia-noite nos Açores), os relógios irão ser adiantados 60 minutos.

Turismo do Algarve: o ridículo

uma entidade com presidentes a mais
Vamos lá espantar-nos um bocadinho com o que se passou ontem: Nuno Aires tinha feito entrar no Tribunal Administrativo de Loulé uma providência cautelar destinada a tornar nula a retomada de posse de António Pina na RTA.

O Tribunal, com vista a perceber integralmente o que se passa, chamou Pina e o presidente da Assembleia-Geral do Turismo do Algarve para que estes prestem informações e, entretanto, decretou a “suspensão da eficácia dos actos praticados pelo presidente da assembleia-geral e da direcção”. As informações pedidas deverão ser prestadas até à próxima 3ª feira.

Aires estava de férias e, sabendo da diligência do tribunal, interrompeu-as, apresentou-se no Turismo do Algarve e, de imediato, emitiu uma nota interna onde dizia: "retorno à presidência do Turismo do Algarve".

O António Pina, que, na véspera, se tinha apresentado ao secretário de Estado das Obras Públicas para marcar a posição de discordância “da ERTA” à introdução de portagens na Via do Infante, afirma-se agora “apenas impedido de praticar quaisquer actos que envolvam o Turismo do Algarve”. Mas mantém-se como presidente.

Afinal, o senhor Pina foi encontrar-se com o membro do Governo na qualidade de quê? – como presidente do Turismo do Algarve, ou como um cidadão e amigo?

Quanto ao senhor Aires, qual foi a assembleia-geral lhe deu a «re-posse»?

E aqui temos o ridículo: a Entidade Regional do Turismo do Algarve tem dois presidentes.

O que levanta também uma questão: algum deles estará à altura da função? *

Turismo do Algarve: o dramático

nem há dinheiro para pagar os ordenados

Desde o tempo que Paulo Neves tomou posse como presidente da extinta RTA e com as suas extravagâncias da «passagem do milénio», o Turismo de Portugal tem-se, sistematicamente, encontrado com problemas de gestão financeira, que Hélder Martins soube tornear.com equilíbrio e sem alardes.

A sua saída voltou a pôr a nu as fragilidades financeiras daquela entidade, as quais se têm vindo a agravar sob a(s) presidência(s) Pina-Aires, que lhe sucedeu, deixando a nu a falta de capacidades gestionárias dos responsáveis, ao mesmo tempo que tem demonstrado a sua total inaptidão de empreendedorismo.

Por isso, nem sequer é uma surpresa que, neste momento, o Turismo do Algarve apresente um défice orçamental que não lhe vai permitir pagar salários até final do ano.

É certo que os orçamentos de 2010 e 2011 foram reduzidos em cerca de 20 por cento, mas 2010 já está executado e as complicações de gestão para este ano estão à vista.

Os responsáveis não têm sido capazes de encontrar alternativas ao auto-financiamento, mas deveriam, ao menos, ter tido a prudência de, como diz o ditado, «saber estender o pé à medida do lençol».

Avaliação de professores foi ao ar

psd votou contra o sistema de que foi co-autor

Imagem: retirada da Net, de autor desconhecido
A oposição parlamentar entregou esta manhã um texto "consensua-lizado" para a revogação da avaliação de desempenho dos professores.

O documento foi preparado por PSD, PCP, BE e PEV, partidos que,segun-do declararam os respectivos líderes, tinham apresentado projectos de lei muito semelhantes, destinados a revogar o modelo de avaliação de desempenho em vigor, modelo que fora criado «consensualizadamente» pelo PSD e pelo PS.

Na votação final, apenas o PS – surpreendido pelo volte-face dos sociais-democratas - votou contra. Cós estes, votou Pacheco Pereira; Ferreira Leite absteve-se.

O PS vai suscitar "a fiscalização da constitucionalidade" do diploma hoje aprovado.

Os professores estão de parabéns: são os únicos funcionários públicos que continuam a não ser submetidos a qualquer avaliação.

Eleições directas no PS

sócrates lidera com mais de 90% dos votos

Ontem e hoje, José Sócrates disputa o cargo de secretário-geral do PS com o ex-presidente da Comissão de Coordenação da Região de Lisboa e Vale do Tejo Fonseca Ferreira, com o líder do PS/Madeira, Jacinto Serrão, e com António Brotas.

Ontem, 6ª feira, votaram cerca de metade das 721 secções socialistas e também cerca de metade dos 32 mil militantes socialistas com capacidade eleitoral.


No Largo do Rato, onde, contrastando com o clima de ontem, reinava a euforia, pudemos comprovar directamente que, no final do primeiro dia da votação, Sócrates tinha garantido um resultado global superior a 90 por cento; Fonseca alcançavam resultados residuais. *

Dia Nacional do Dador de Sangue

dar sangue é dar vida; oxalá nunca precise receber

No domingo, dia 27, comemora-se o «Dia Nacional do Dador de Sangue», por determinação da Resolução do Conselho de Ministros nº 40/86.

A efeméride é um reconhecimento da contribuição desinteressada dos dadores benévolos de sangue. *

Marcação das eleições

presidente ouviu os partidos

O Presidente da República recebeu ontem os partidos políticos com representação parlamentar.

. O objectivo era «tomar o pulso» sobre a eventualidade de um governo multipartidário, de «iniciativa presidencial» ou, em alternativa, da marcação de eleições.

Todos os partidos optaram pela marcação de eleições, e manifestaram a sua opinião sobre a data do acto eleitoral:


- O PS, o PCP e o BE indicaram a data de 5 de Junho; - O PSD prefere as data de 29 de Maio; - Os Verdes inclinaram-se para 19 de Junho. - O CDS-PP só pediu a Cavaco Silva que as marque “tão cedo quanto possível”.


Agora, caberá ao Presidente tomar as rédeas do processo. Mas antes, terá que aceitar a demissão de José Sócrates. *

sexta-feira, 25 de março de 2011

Portagens: decisão “mais do que tomada”.

antónio pina disse ao governo que a erta é «contra»

António Pina, presidente (será?) do Turismo do Algarve, esteve reunido ontem com o secretário de estado adjunto, Paulo Campos, para lhe co-municar a oposição da ERTA à introdução de portagens na Via Infante.

À saída, admitiu à agência Lusa, que “já nada pode fazer” para impedir que o Governo introduza portagens na A22, pois, “nesta fase o Governo mostra-se irredutível. Se queríamos fazer alguma coisa teria de ser há muito tempo atrás” – atirando, deste modo, uma «farpa envenenada» ao «outro» presidente da ERTA, Nuno Aires.


Pina, a jeito de epitáfio, resumiu, à Lusa, a posição do Governo: “a decisão está mais que tomada".


Bom, nós sugerimos: uma vez que o Governo actual se tem de limitar a actos de «gestão corrente», convençam Sócrates a suspender a entrada em vigor do pagamento de portagens para além de Junho.


Ao menos, veremos se o PSD muda a sua posição, como hoje fez com a avaliação dos professores… *

OCDE lamenta demissão de Sócrates

e junta-se à europa a condenar o chumbo do pec

O secretário-geral da Organização para a Cooperação e Desenvolv-imento Económico (OCDE), Angel Gurria, afirmou ontem, em Washington: “É uma tragédia o que está a acontecer porque Portugal estava a fazer o que tinha de ser feito”.

A afirmação é citada pela agência de informação financeira Bloomberg que refere que Gurria comentou ainda que Portugal enfrentará uma “forte turbulência” nas próximas semanas e até à realização de eleições.

Bruxo! *

Triatlo Cidade de Quarteira

vai ter este ano a sua décima edição

Imagem: fragmento de foto do arquivo da CML O X Triatlo Cidade de Quarteira/Professor Carlos Gravata irá realizar-se nos dias 9 e 10 de Abril, A prova, que constitui também a segunda etapa da Taça da Europa de Triatlo, é um dos eventos desportivos mais importantes do calendário internacional da modalidade, pelo que estarão em prova alguns dos principais nomes do triatlo mundial.

No sector masculino registam-se já as inscrições do francês Fréderic Belaubre (tricampeão da Europa e 5º classificado nos Jogos Olímpicos de Pequim), o russo Igor Sysoev e ainda de uma das grandes esperanças do país vizinho Uxio Abuin Ares (campeão do mundo de duatlo júnior).


No sector feminino, estão previstas as participações de quatro triatle-tas olímpicas em Pequim: Hollie Avil (Grã-Bretanha), Daniela Chamet (Itália), Marie Rabie (África do Sul) e Ricarda Lisk (Alemanha) e ainda algumas das mais promissoras atletas europeias do escalão sub23.


No sábado, a partir das 13:45 horas, realizar-se-á a prova que conta para a Taça da Europa e no dia seguinte, com partida às 10:00 horas, um aquatlo, que definirá os campeões individuais e colectivos do Sul, e com partida às 10:45 horas, uma prova aberta de triatlo, integrada na Taça de Portugal.


Como de costume, a partida e chegada de todas as competições terão lugar junto do hotel D. José, no Calçadão de Quarteira. *

Já não há vento como dantes!

kitsurf fica adiado

À última hora, o downwind de kitesurf «Cidade de Faro», que se deveria realizar neste fim de semana e que teria partida na praia do Forte Novo, foi cancelado devido a eventual falta de vento.

A organização teme que, depois do levante que se tem feito sentir, “é esperado que o vento de Oeste comece a entrar a partir de hoje, mas não há garantias de que ultrapasse os 10 nós de força no fim-de-semana”. *

quinta-feira, 24 de março de 2011

Um país «escavacado»

e agora, presidente, qual é a sua solução?

Cavaco Silva nunca escondeu que o seu «ódio de estimação» se chama José Sócrates. Mais dia, menos dia, este estava condenado a «pagar-lhe» eventuais agravos.

Não sei se Cavaco foi um bom professor, ou não – ainda que seja verdade que nunca escutei a nenhum dos seus ex-alunos gabarem-lhe os méritos.


Mas sei que foi um péssimo primeiro-ministro, cujo único mérito foi destruir o equilíbrio financeiro que Ernâni Lopes, a muito custo alcançara.


Assim, não me é possível saber se tem bons, médios ou maus conhecimentos sobre economia e finanças.


Mas, porque ocupou o cargo de chefe de governo, Cavaco conhece bem quais as consequências da queda de um governo na conjuntura europeia actual.


Mas nada fez para o evitar. Ao contrário: aproveitou um facto de ca-ca-ra-cá para se dar ares de «virgem ofendida» para se esconder na concha, estimulando com a sua atitude - e com o apoio dos «gurus conselheiros» Pacheco Pereira, Fernando Lima e Ferreira Leite e pela omnipresença de Maria - o precipitar da queda de Sócrates.


Portugal bateu no fundo; o ratting de Portugal baixou dois (2) níveis em poucas horas, caindo de +A para -A; os juros da dívida pública subiram de imediato para 8,5%, a cinco anos; a bolsa de Lisboa registou a queda máxima desde a implantação da República; o euro desvalorizou face ao dólar e ao ien; as economias de Espanha, Itália e Inglaterra entraram em pânico; a senhora Merckl está furiosa porque, para salvar Portugal, concitou o desagrado dos alemães e até Durão Barroso está «danado» com a falta de intervenção de Cavaco Silva.


Provavelmente, Cavaco – eleito por apenas 22 por cento dos portugueses - não perdeu o sono.


Há, na parte mais ocidental da Ibéria, um povo muito estranho: não se governa nem se deixa governar! ” - escreveu, no séc. I ou II a.C., um general romano em serviço na Ibéria, em carta enviada ao imperador.


Obrigado, professor Cavaco, por dar razão ao general. *

Governo de Sócrates chegou ao fim

coelho «promete» uma profunda incerteza

Disse Sócrates que “o parlamento rejeitou o que a Europa aprovou”.

O PSD mostrou ausência de um discurso forte, capaz de falar sobre o dia seguinte. Faltou a afirmação de princípios e a demonstração de que a lição está estudada e se sabem as alternativas.


No Parlamento, o que se viu foi um ensaio para a campanha eleitoral.


Hoje, o líder do PSD garante que, para não mexer nas pensões mais baixas… irá aumentar o IVA!


Era a demonstração que faltava de que a lição não está estudada.


Vamos ver – e isso é apenas um exercício simples que não precisa de grandes crânios e que não passa de um «protótipo»:


A proposta do PEC4 propunha que uma pensão mínima, de cerca de 280 euros estaria congelada no próximo ano, isto é, se manteria nos 280 euros.


Suponhamos que um governo de Passos Coelho possa (?) prever um aumento de 5% a essa pensão, isto é, aumente para 294 euros; paralelamente, irá subir o IVA para 24 ou 25%, isto é, toda a gente irá pagar tudo mais caro: o pão, o leite, o arroz, o açúcar… De que serve o aumento de 14 euros? Resposta: para «voltarem» de imediato aos cofres do Estado…


Se ainda fosse necessário demonstrá-lo, aí esta a prova do amadorismo de Passos Coelho.


Ontem, chegou ao fim o contestado governo de José Sócrates e marcou-se o início de uma profunda incerteza. *

Fechou-se o pano para Elizabeth

morreu a mulher mais bela do cinema

Uma das mais belas mulheres do mundo, a actriz de olhos violetas teve uma vida cheia mas que nunca lhe trouxe verdadeira felicidade.

Elizabeth Taylor sobreviveu a tudo: à fama, à beleza, ao álcool, as drogas, às doenças, aos bons inimigos e aos maus amigos, aos nove casamentos e não sei quantos filhos, às paixões, a si mesma.


Ontem, aos 79 anos, o coração disse-lhe: basta ! *

«In Forma’11», em Abril

formação, emprego e empreendedorismo

«IN FORMA’11 – Formação, Emprego e Empreendedorismo», o evento dedicado à promoção, formação e emprego e à divulgação de iniciativas empreendedoras, voltará a realizar-se este ano, numa uma parceria constituída pela Câmara Municipal, IEFP, Direcção Regional de Educação do Algarve e NERA.

As actividades decorrerão entre os dias 7 e 9 de Abril, no pavilhão do NERA, onde estarão presentes cerca de 50 expositores (escolas, empresas de formação e recrutamento e outras entidades. *

Passos Coelho reage à demissão

sem crispação, vitimização e irresponsabilização
Ontem, no Parlamento, ouvimos dois excelentes discursos: o de Assis, do PS, e o de Macedo, do PSD; um discurso decepcionante: o de Ferreira Leite; e ouvimos também, uma série de frases, ditas e reditas, e diatribes que nada acrescentaram nem ajudaram.

À noite, na TV, escutámos com redobrada atenção Passos Coelho. Esperávamos mais mas, no entanto, o líder social-democrata limitou-se a repetir argumentos que já lhe ouvimos por várias vezes.

No discurso com que reagiu ao anúncio da demissão de Sócrates, Passos Coelho disse que “precisamos, em Portugal, de acabar com a crispação política, com o jogo das culpas, do dedo em riste, da vitimização em que os agentes políticos que estão no Governo não assumem as suas responsabilidades”.

E disse ainda: “não nos empenharemos numa campanha de medo nem de desesperança para Portugal”.

As frases são bonitas. As intenções parecem boas; mas passos Coelho esquece que a «crispação» não é um atributo de carácter unívoco – para que haja crispação, têm de existir duas faces ásperas. Por isso, que nos desculpe, mas não acreditamos nisso; nem um bocadinho.

A crispação irá continuar. O PSD e o CDS, acima de tudo, não querem que Sócrates governe (não o PS, mas sim Sócrates); mas Sócrates vai para o seu Congresso e será eleito e, ontem mesmo, o líder da bancada socialista esclareceu que Sócrates será o candidato a primeiro-ministro nas próximas eleições.

E se ele ganhar? Não haverá «crispações»?
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Futebol de Quarteira

quarteirense está na final da taça
No jogo das meias-finais da Taça do Algarve, disputado ontem em Lagos, contra a equipa do Esperança, o Quarteirense, que disputa a 1ª «regional», chegou ao fim dos 90 minutos empatado a uma bola. No tira-teimas dos pontapés na marca de grande penalidade, a equipa de Quarteira arrumou os da casa, alcançando assim o resultado final de 11-12.

A vitória sobre a equipa lacobrigense, dum escalão superior, colocou o Quarteirense na final da Taça que disputará contra o Silves, da 3ª Divisão Nacional que também conseguiu o feito brilhante de eliminar, em casa do adversário, por 5 a 3, uma equipa da 2ª Divisão: nada mais, nada menos que o Louletano!
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O Dia do Não Sócrates

sócrates apresenta demissão mas fica «em serviço»
Imagem: Foto de F. Leong - Assoc. Press
O primeiro-ministro, José Sócrates, apresentou hoje a demissão ao Presidente da República por considerar que "a oposição retirou ao Governo todas as condições" para continuar a governar.

Reflexos da crise portuguesa

A imprensa internacional noticiou a rejeição do PEC4 proposto pelo Governo dando logo como inevitável a demissão do Primeiro-ministro e comentários como "crise agravada".

Na Inglaterra, o «The Telegrph» diz que "Portugal seguiu a Irlanda na crise da dívida, quando o governo do país perdeu um voto de confiança sobre as medidas de austeridade"; o «The Guardian» diz que Portugal fica “mais perto da ajuda externa”; o «Finantial Times» assinala que - "Portugal agrava crise do euro" e lembra que “um vazio que complicaria as negociações sobre um pacote de ajudas"; o «Seuddeutsche» diz que é um "cenário assustador".

Nos Estados Unidos, o «Wall Street Journal» escreve que a actual situação coloca Portugal “no topo da agenda da próxima cimeira europeia” e o «New York Times» diz que o "chumbo do PEC e a consequente demissão de José Sócrates deixa Portugal num terreno político incerto".

Em Espanha, o «El Mundo» afirma que "foi rejeitado plano para evitar resgate"; a edição online do «Expansion«, o principal jornal económico espanhol, escreve: "o Parlamento Português tem rejeitado as medidas de austeridade propostas pelo governo socialista, que coloca o país à beira de resgate financeiro”, enquanto o «El País» refere que “todos os partidos da oposição, à direita e à esquerda, votam contra de as novas medidas destinadas a reduzir o deficit para 4,6% em 2011 e evitar o resgate financeiro”.

O «Globo», do Brasil, refere que “a renúncia já era esperada, mas ainda assim pode disparar mais ansiedade nos mercados sobre a estabilidade da zona do Euro”; O «Estadão» lembra que o governo “não conseguiu convencer os partidos de oposição a aprovarem um novo plano de austeridade, o que deverá aumentar as pressões para que o país recorra a um pacote de ajuda financeira internacional”.

Demissão de Sócrates provoca queda do euro

"Estamos a interpretar isto como uma euro-negativa", disse Michael Woolfolk, analista sénior de divisas no Bank of New York Mellon Corp, sobre a votação em Portugal. "Muitos estavam à espera, se bem que o mercado em geral tenha ficado surpreendido".

O euro caiu 0,8%, para 1,4088 dólares às 17:00 em Nova Iorque (21:00 em Lisboa).
Obviamente, no sítio da Presidência

Em comunicado, no sitio da Presidência da República, publicava-se uma nota que menciona que “o Presidente da República recebeu hoje, em audiência, o primeiro-ministro, o qual lhe apresentou o seu pedido de demissão" e adianta que o Governo mantém-se "na plenitude de funções até à aceitação daquele pedido".Ou seja: Sócrates pediu; a Presidência ainda não aceitou.

Mas a nota também acrescenta que "com vista à resolução da situação política decorrente do pedido de demissão do Primeiro-Ministro, o Presidente da República, nos termos constitucionais, irá promover, no próximo dia 25, audiências com os partidos representados na Assembleia da República".

E hoje, José Sócrates voa para Bruxelas e os juros da dívida pública voam… até à estratosfera!
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quarta-feira, 23 de março de 2011

O que custa a um boy perder o tacho !

providência cautelar para proteger mordomias
Na reunião da Assembleia-Geral da ERTA que decidiu pelo retorno de Pina ao cargo de presidente daquela entidade, dizia Jorge Botelho, aquele indescritível presidente de câmara de Tavira, reconhecido pela sua inegável... «sapiência jurídica», que “qualquer decisão que daqui saia é impugnável pelas partes em conflito”.

Referia-se o moço ao conflito Aires-Pina sobre o retorno do segundo à presidência da ERTA, ao mesmo tempo que mostrava para que lado iam as suas simpatias (claro: a Pina não se perdoa o apoio nas presidenciais a Fernando Nobre).

Estes «ex-jotinhas», que aprenderam todos pela mesma cartilha, são assim mesmo, na defesa dos seus… «ideais».

Pois Nuno Aires percebeu bem o recado do Botelho e, assim, anunciou ontem, em comunicado, que entregou uma “providência cautelar requerendo a suspensão de eficácia dos actos praticados pelo presidente da Assembleia Geral da ERTA, Sr. Elidérico Viegas”.

Logo que Pina retomou o seu lugar, Aires anunciou o seu incómodo, pois não aceitou que a Assembleia Geral da ERTA (que, ela própria, o autorizara a substituir Pina, entenda-se) determinasse o seu afastamento do cargo de presidente.

Ele lá sabe as passas do Algarve que teve de «passar» para agarrar (por acaso e por convite de Pina) aquele tachinho.

E agora que os socialistas vão perder ainda mais influência no Algarve, onde é que o homem, que cresceu agarrado às abas do casaco de Luís Coelho, vai arranjar outro tachinho cheio de mordomias?
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Tão amigos que eles são!

manuela vai defender a «resolução laranja»
Imagem: Foto de Alberto Frias/Expresso
Manuela Ferreira Leite vai defender o projecto de resolução que o PSD amanhã apresenta contra o PEC, na Assembleia da República.

A ex-líder do PSD, essa mesma que não quis Passos Coelho nas listas de deputados, agora, que é ele 0 líder do partido, aceitou ser o rosto da bancada laranja.

Ao apresentar esta resolução, os sociais-democratas associam-se aos projectos de resolução que o CDS, o PCP e o BE já tinham anunciado com vista ao chumbo do PEC. O documento do PSD terá apoio do CDS e, com isso, conseguirá aprovação assegurada e, em princípio, antecipará a queda de José Sócrates.

Não admira que Manuela já sorria «derretida» para Coelho: ela acredita que terá lugar garantido no Conselho de Ministros.

Não tenho tanta certeza nisso...
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terça-feira, 22 de março de 2011

Um PEC que nem chegará a ser…

nenhum partido apresentou qualquer alternativa
O Governo apresentou, ontem, como se sabe, o novo Programa de Estabilidade e Crescimento (PEC), um documento que irá a plenário amanhã, quarta-feira, em conjunto com a votação dos projectos de resolução dos partidos.

Olhando para as 57 páginas deste documento, ficamos desolados: estamos bem pior do que pensávamos e não se prevê que possa vir quem faça melhor… (ou pior – depende de como se interprete).

O novo PEC prevê recessão e mais desemprego, privatizações, cortes na educação e saúde, e poupança de 800 milhões com congelamento e corte de pensões em 2012. O salário mínimo não chegará aos 500 € e o subsídio de desemprego será “reavaliado”.

Os principais destaques do PEC 4:

- Recessão: o Governo reviu a projecção de crescimento económico em 2011 e aponta agora para uma queda de 0,9 por cento do Produto Interno Bruto (PIB). Para 2012, aponta para um crescimento de 0,3 por cento, e em 2013 para 0,7 por cento. Em 2014, o Governo prevê que a economia cresça 1,3 por cento.

- Desemprego: revisão em alta da taxa de desemprego este ano de 10,8 para 11,2 por cento e manutenção do desemprego acima dos 10 por cento até 2013.

- Código do IVA: Revisão das listas anexas ao código; o Governo prevê angariar pelo menos 722 milhões de euros em 2012 e 2013.

- Pensões: corte nas pensões acima dos 1500 euros, através da aplicação da «Contribuição Extraordinária de Solidariedade», sendo que esta medida "permitirá uma redução da despesa de 0,25 por cento do PIB". Aumentar moderadamente as pensões mais baixas em 2012, abandonando a aplicação da regra automática de indexação à inflação e ao IAS (Indexante aos Apoios Sociais).

- Privatizações: Entre 2010 e 2013, o Governo prevê obter receitas de privatizações de cerca de 6,47 mil milhões de euros.

- Habitação: os novos créditos à habitação vão perder os benefícios fiscais a partir de 2012.

- Rede escolar: Governo estima poupar 450 milhões de euros em 2012 e 2013 com a reorganização da rede escolar e uma melhor eficiência das aquisições por parte das escolas.

- Transportes: actualização extraordinária das tarifas no sector dos transportes, o que se reflectirá numa poupança adicional de 0,1% do PIB. - Função Pública: Supressão de 991 cargos dirigentes, intermédios e equiparados, en 2010 (15% do «universo global) e redução de mais de 25% das estruturas administrativas e chefias da Administração Central.

- Justiça: racionalização da rede de tribunais e melhoria nos processos de trabalho.

- Saúde: reorganização das urgências nas áreas metropolitanas e criação de equipas de profissionais dedicadas a este serviço para reduzir os gastos no sector da saúde em 2012 e 2013.

- Salário mínimo: o Governo vai proceder "à avaliação da situação económica". O compromisso de chegar este ano aos 500 euros é assim posto em causa.

- Subsídio de desemprego: o regime do subsídio de desemprego será avaliado a partir de Julho. O objectivo da avaliação é "aumentar a empregabilidade dos beneficiários e melhorar a sustentabilidade do sistema".

- Flexibilidade laboral: mudanças nas indemnizações por despedimento só se aplicam a novos contratos mas também refere que deverá ocorrer uma avaliação do regime até final do ano.

- Poupança: o executivo propõe a quem recebe rendimentos do Estado a adesão voluntária para um esquema de poupança. Para isso, propõe que as famílias sejam incentivadas "à vinculação ao denominado 'Plano de Auto-Poupança Individual'”.

Que raio quer dizer isto do "Plano de Auto-Poupança Individual'”.?! Quem pode poupar é porque lhe sobra alguma coisa, não?

Com este quadro, apetece emigrar.

Ainda por cima, o PSD como pretexto para não discutir estas regras, finge que acredita que o PEC já está assente em Bruxelas, ainda que de lá tenha recebido o desmentido formal, comprovando aquilo que Sócrates tem repetidamente afirmado.

Um ridículo pretexto para não apresentar ou sugerir alternativas.

Pronto, amanhã Sócrates demite-se. Cavaco tem de marcar eleições para daqui a 55 dias, no máximo.

Durante meses, a situação irá piorar e lembrará a bancarrota do tempo de Sinel de Cordes.

PS: Seria muito interessante espcalpelizar um pouco mais este documento... Mas valerá a pena? Talvez valha. Pelo menos para, mais tarde, vermos quem vai fazer o quê, que seja... menos mau.
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Amanhã há festa… brava !

e interessa se o governo cai, ou não cai ?
Na conferência de líderes parlamentares desta manhã, ficou assente que o debate na Assembleia das República sobre o Programa de Estabilidade e Crescimento (que pode ditar a queda do Governo de José Sócrates), vai realizar-se amanhã, 4ª feira, e demorará cerca de três horas.

Sócrates, estará presente no início do debate, às 3 da tarde, mas a intervenção inicial será do ministro das Finanças, Teixeira dos Santos, e o encerramento será feito pelo ministro da Presidência, Pedro Silva Pereira,.

Já estão anunciados três projectos de resoluções - do CDS, do PCP e do BE - já que o PEC não é votado directamente, é através de resoluções que este pode ser submetido à apreciação do Parlamento.

O PSD poderá ainda apresentar o seu projecto de resolução, já que o prazo para a entrega de propostas só termina às 13:00 horas de quarta-feira.

Vamos ver o que vai dar isto tudo, já que um governo não pode governar com o programa da oposição, já que Sócrates não vai querer perder a face, já que o «clã» de Coelho está sedento de poder, já que Soares pede a intervenção de Cavaco, já que Cavaco não parece ser capaz de actos determinados como Eanes ou Sampaio…

Ou fica tudo (muito mal) como está, ou resta a hipótese de eleições… para tudo ficar pior!
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Reabertura do Hospital de Loulé

cuidados continuados ainda vão esperar
O antigo Hospital de Loulé, agora restaurado e reabilitado, deverá ter s sua unidade de saúde inaugurada em Maio, segundo informa hoje o semanário «Região Sul» na sua edição online.

A área de consultas externas e de atendimento já estão disponíveis e, quando estiver completamente operacional, o hospital – de natureza privada – disporá de 27 especialidades. Ainda de acordo com a informação disponibilizada pelo semanário, as unidades de medicina física e reabilitação, endoscopia, cirurgia e cuidados continuados, esta com mais de duas dezenas de camas, serão as próximas que deverão estar disponíveis.

A recuperação desta unidade de saúde esteve a cargo (teoricamente) da Santa Casa da Misericórdia de Loulé, custando 2,6 milhões de euros, 1,2 milhões dos quais, com a comparticipação (directa) da autarquia.
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Finalmente, uma boa proposta

cerca de 15% das chefias superiores, intermédias e equiparadas vão deixar de existir com o novo pec proposto por sócrates
O PEC de Sócrates traz, pelo menos, uma boa notícia: a reestruturação dos organismos e serviços públicos em 2011 resultará na extinção de 991 cargos dirigentes, correspondendo a 15% do universo global de chefias.

Mas, como não há bela sem senão, no anúncio de que “será promovida a reestruturação, em 2011, dos serviços e organismos da Administração Central do Estado, mediante extinção, fusão ou externalização de estruturas administrativas”, não é ainda desta vez que se percebe a que estruturas se refere… fundações, institutos, direcções-gerais ou regionais, empresas mistas e municipais?

Até acreditamos que isso seja possível se é verdade que, em 2007, com o Programa de Reestruturação da Administração Central do Estado (PRACE), o governo conseguiu uma redução em 25% das estruturas administrativas e chefias da administração central do Estado. Mas não podiam adiantar alguns exemplos?

E, já agora… também não encontrámos qualquer referência às parcerias público-privadas…
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Loulé adere à Hora do Planeta

praça do mar vai estar às escuras
O concelho louletano vai voltar a aderir à “Hora do Planeta”, iniciativa a nível mundial, contra as alterações climáticas.

Para concretizar a adesão, no sábado, 26 de Março, entre as 20:30 e as 21:30 horas, nos espaços mais emblemáticos das cidades de Loulé e Quarteira, as luzes serão desligadas.

Em Quarteira o «apagão» limitar-se-á ao Centro Autárquico e à Praça do Mar (quase como em Sidney, 2007 quando dois milhões de pessoas desligaram as luzes…
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segunda-feira, 21 de março de 2011

Líbia, I love you !

obama retirou soldados de onde?
Não sei porquê, deu-me vontade de publicar esta foto. Tão amigos que eles eram e agora, o da direita mandou bombardear os alojamentos do da esquerda e matou uma data de civis.

Afinal, em que ficamos, senhor Obama? Se os civis são «escudo humano» podem matar-se à vontade? Ou fez isso porque o outro não o convidou para o chá? Ou só porque não gosta dele? Eu também não gosto dele; ninguém gosta; mas se desatássemos todos a matar de quem não gostamos, acha que ficava alguém para contar a história?

Os seus antecessores Bush não fizeram pior. O pai, sob o pretexto de proteger o Kowait, invadiu o Iraque; o filho voltou a invadir, para proteger os povos oprimidos, restaurar a democracia e deixar o país em paz. Não deixou; pelo contrário.

Você disse que ia retirar as tropas do Iraque e do Afagnistão. Não retirou. Pudera! – se retirasse, como ia dar vazão ao material bélico que o seu país não pára de produzir?

E agora, sob o pretexto de proteger «os revoltosos», manda bombardear a Líbia? Por que não o Uganda? (Nós sabemos, não é? – os ugandeses são uns selvagens que derrubam helicópteros americanos e, ainda por cima, nem petróleo têm…)

Para fazer a paz é preciso fazer guerra?

Explique lá isso, se é capaz, senhor Obama. Yes, you can!
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Concurso literário Sophia de Mello Breyner

para alunos de todo o algarve
O concurso literário Sophia de Mello Breyner Andresen, de iniciativa das câmaras municipais de Lagos e de Loulé, já vai na sua sétima edição e decorrerá até 26 de Junho, dia em que está prevista a respectiva entrega de prémios.

Ao concurso, para o qual se admitem trabalhos de poesia, prosa ou ensaio, em língua portuguesa, e ilustrações que incidam sobre a obra literária da escritora, podem concorrer os estudantes que frequentam escolas do 3.º ciclo do ensino básico e escolas do ensino secundário, ou equiparado, da região do Algarve.

O regulamento pode ser obtido nas respectivas escolas ou nas bibliotecas de Lagos e de Loulé.
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Estes portugueses são loucos !

o pec vai ser chumbado e não será negociado
Imagem: Montagem sobre um desenho de Uderzzo
O Conselho de Ministros extraordinário, que Sócrates convocou para ontem à tarde, decidiu a actualização do Programa de Estabilidade e Crescimento para 2012/2013 e anunciou que o vai entregá-la no Parlamento amanhã.

Pela boca de Silva Pereira, o Governo anunciou, uma vez mais, que “permanece inteiramente disponível para dialogar com todos os partidos da oposição", para evitar os “custos e a aventura de uma crise política".

O ministro porta-voz esclareceu que “até ao último momento do envio do PEC para Bruxelas, em sua versão final, podem ser introduzidas todas as alterações".

Questionado, respondeu ainda que “o Governo não se furta a nenhuma discussão e a nenhum debate e, portanto, apresenta o seu documento. E a Assembleia da República é soberana, fará o que entender”.

Por isso, não se coibiu de dizer que "quem votar no sentido de uma crise política no pior dos momentos é responsável por isso"; e advertiu: "Chamamos a atenção dos responsáveis políticos e dos portugueses para as consequências de uma crise política neste momento. Não são apenas para o Estado, são para o financiamento de toda a economia e é por isso que se deve pensar duas vezes antes de se avançar para esta aventura".

Em resposta, o PSD, pela voz de Miguel Macedo, reiterou a sua rejeição a qualquer negociação do PEC e, negando culpas dos sociais-democratas no mais que provável despoletar duma crise política, acusou que esta “foi aberta pelo PS e pelo primeiro-ministro quando escolheram adoptar estas medidas nas costas dos portugueses e das instituições democráticas portuguesas".

Estas são razões para não procurar evitar as más consequências que advirão desta atitude de pura recusa de discussão? Ou é uma forma de mascarar a total ausência de propostas alternativas?!

Quem vai pagar as favas é fácil saber: o Zé-Povinho.
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domingo, 20 de março de 2011

Miguel Freitas, o grande produtor

pelo menos produz «iniciativas parlamentares»

O deputado socialista Miguel Freitas é um dos subscritores de um projecto para instituição do «Dia da Produção Nacional», que entregaram no Parlamento na semana passada.

Nada mais justo, considerando os restantes subscritores da proposta; Duarte Cordeiro (não, já não é líder da JS), Jorge Seguro (o tal da defesa da rolha de cortiça) e Marcos Sá (sim, o dos sacos de plástico).


Num momento político em que o país já nem tem problemas de subsistência nem outras contrariedades que aflijam os cidadãos, a proposta destes grandes «produtores» é, sem dúvida uma achega preciosa para o desenvolvimento da economia nacional…
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