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sábado, 8 de agosto de 2009

Raul Solnado - uma perda inestimável

o maior cómico português de todos os tempos
Há noticias que não queremos ler ou ouvir. Morreu um homem de um tempo em que se fazia humor, morreu Raul Solnado, aos 79 anos, depois de muitas guerras a brincar, esta guerra era a sério, e infelizmente, esta ele não ganhou.

Morreu hoje, às 10.50 horas, de doença cardio-vascular grave, informou o hospital de Santa Maria, em Lisboa.

Até à sua morte foi director da Casa do Artista, sociedade de apoio aos artistas situada em Carnide, Lisboa, que fundou juntamente com Armando Cortez, entre outros.



Raul Solnado, estreou-se a 14 de Fevereiro de 1953, na revista "Canta Lisboa", e afirmou em entrevista à Lusa, em 2002, ter-se tornado desde então "uma fábrica de rir".

Raul Augusto de Almeida Solnado nasceu em Lisboa, a 19 de Outubro de 1929, na Madragoa, bairro onde pela primeira vez pisou o palco, na Sociedade Guilherme Cossul.

Desde o palco da Sociedade Guilherme Cossul, Solnado tornou-se primeira figura em diversas revistas do Parque Mayer, em Lisboa, ao lado de nomes como António Silva, Humberto Madeira, Vasco Santana entre outros, e de muitas comédias "que se mantinham em cartaz durante anos".

Actor de revistas, comédias, telenovelas e vários filmes, Solnado é, na opinião da actriz Alina Vaz, que várias vezes contracenou com ele, "uma das últimas vedetas a sério em Portugal".

"A guerra de 1908" (1961) ou "É do inimigo?" tornaram Raul Solnado um nome de primeiro plano da cena portuguesa, popularidade que a televisão, através da série "Zip Zip" (1969), aumentou extraordinariamente.

A televisão trouxe-lhe "milhões de admiradores", como afirmou à imprensa, recordando outros êxitos de sua autoria, designadamente, "A visita da Cornélia" e "E o resto são cantigas" ou "Querido avô".

Até à sua morte foi director da Casa do Artista, sociedade de apoio aos artistas, situada em Carnide, Lisboa, que fundou juntamente com Armando Cortez.

5 comentários:

Dinis disse...

"Almoças cá ca gente"
"Maria Albertina" e "Malandrice" foram a marca de guerra que o grande Solnado nos legou. Eu que fui tropa nos idos de 1961/1964 lembro as brincadeiras de caserna com alguns camaradas de armas que se dispunham a imitar o nosso grande idolo Raul Solnado.
Paz a sua grande Alma
DINIS

Marta disse...

Deixa saudades!
Descanse em Paz

Anónimo disse...

partiu-se a guita. Disparou e não voltou.
Felizmente, tem muitos êxitos guardados e por isso estará sempre entra nós.

Anónimo disse...

Sempre que estou na mó de baixo é este tipo de personalidade que me dá a força para acreditar....

José disse...

Obrigado Raul pelos bons momentos
que passei ao longo da minha vida
ouvindo-te e vendo-te na televisão
no cinema e por ai.

obrigados por se lembrarem do Raul

E façam favor de ser felizes