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sexta-feira, 11 de março de 2011

Já nos levaram o couro

eles ainda querem levar-nos o cabelo?
Quando todos esperavam uns tempos de acalmia, o Governo anunciou hoje novas medidas de austeridade. Um dia destes acordamos com a notícia de que passa a haver PECs mensais...
Aí está um resumo das «medidas» hoje anunciadas:

Pensionistas vão voltar a pagar mais impostos

§ - Congelamento das pensões.
§ - Conclusão da convergência no regime de IRS de pensões e rendimen-tos do trabalho, o que na prática se traduzirá num novo aumento do IRS para os pensionistas.
§ - Contribuição especial aplicável a todas as pensões, que se traduz num corte das pensões acima dos 1.500 euros.

Deduções fiscais

§ - Revisão e limitação dos benefícios e deduções fiscais, designadamente em sede de IRS e IRC, o que na prática se irá traduzir num aumento destes impostos em 2011 e 2013.

Apoios, benefícios e assistência social

§ - Redução de custos com medicamentos e sub-sistemas públicos de saúde.
§ - Redução da despesa com benefícios sociais de natureza não contributiva.
§ - Racionalização (?) da estrutura de taxas do IVA.
§ - Revisão das condições de atribuição do subsídio de desemprego.

Novas actualizações de impostos para 2011-2013:

§ - Aumento de impostos sobre tabaco, produtos petrolíferos e bebidas alcoólicas, bem como os impostos automóvel e sobre veículos.

Ainda é possível «carregar» mais sobre os que menos podem?
– Sim, é!

§ - Liberalização das rendas de casa antigas, anteriores a 1990 e simplificação dos procedimentos de expulsão do arrendatário perante incumprimento do contrato.
§ - Liberalização dos preços da energia (electricidade e gás) até ao início de 2013.

Reformas laborais

§ - Optimização dos procedimentos administrativos para despedimen-tos individuais e colectivos.
§ - Aumento da flexibilidade e adaptabilidade (?).
§ - Revisão e redução das indemnizações por cessação do contrato de trabalho
§ - Aplicação aos actuais contratos de trabalho os novos cortes às compensações por despedimento.
§ - Eliminação do valor mínimo (3 meses) e introdução de limite máximo de indemnização (12 meses).
E o Estado que faz, sem ser à custa dos que menos podem?

۩ - Aprofundamento da racionalização da rede escolar, aumento da eficiência no aprovisionamento e outras medidas de controlo de custos operacionais na Administração Pública;
۩ - Redução de custos no Sector Empresarial do Estado e Serviços e Fundos Autónomos: revisão das indemnizações compensatórias, dos planos de investimento e custos operacionais;
۩ - Redução de transferências para autarquias e regiões autónomas;
۩ - Redução da despesa de capital.

Comentário final: para onde podemos emigrar?
*

16 comentários:

Marco disse...

Boas! Portugal tem um problema. Nem sequer é uma economia de transição (ou seja, um país de salários baixos, como eramos nos anos 60 com a adesão à EFTA -- antiga UE), nem é um país de salários altos e alta qualidade de trabalho. É um país caro (a morosidade na justiça, alta burocracia, corrupção e leis laborais rigidas traduzem-se no final numa factura elevada) e de baixa qualificação e qualidade de trabalho. Portanto, como é que vocês descalçavam esta bota? Pensa-se que a única solução é baixar novamente os salários, fazer reformas e ir progressivamente melhorando a qualidade do trabalho, desta vez duma forma mais sustentada. Infelizmente, não o fizémos nestes últimos 25 anos, quando ainda tinhamos muito dinheiro oferecido a fundo perdido (desbaratámos), e agora será tudo muito mais dificil. Diz-se que vai demorar uma década até voltarmos onde estavamos há 1 ano atrás... que nem era muito bom. Isto, claro, se fizerem as reformas (impopulares)... senão é muito mais dificil... Cumps.

Anónimo disse...

E continua a haver carro + senhas de gasolina para tudo o que é directorzeco e sub-directorzeco ou chefito de equipa da Administração para-empresarial ou quase-empresarial ou coisa que o valha? O sentimento de revolta de tal não ser corrigido quando se pedem sacrifícios aos desempregados é inominável!
E um inquérito sobre como são usados os carrinhos do LC ?????

Anónimo disse...

Isto é um manicómio. Está tudo doido!!

MF Câncio - Portimão, Algarve, Portugal disse...

Que raio de socialismo é este? Os bancos e os especuladores rebentam com a economia, o Estado enche-os de dinheiro para salvá-los do buraco onde se enfiaram sozinhos, e o trabalhador é que paga as favas? Com estas medidas o que vai acontecer às empresas portuguesas é o "síndrome Mac Donalds". Para que é que alguém se há de esforçar para manter o emprego se hoje está aqui, amanhã está ali? O mexilhão é que se lixa sempre, depois querem vê-lo motivado. Amanhã fiquem em casa a ver a bola, depois queixem-se.

Anónimo disse...

é imoral que após tantos anos de trabalho e esforço o trabalhador tenha que vir com uma indemnização ridicula/absurda, temos de analisar que os nossos ordenados desde o ordenado minimo não podem ser equiparados ao restante da europa. Continuamos a privilegiar o patronato e os barões dos nossos empresários. Temos que unirmos e lutarmos contra este tipo de medidas que prejudicam o trabalhador.

Marta disse...

Os velhotes também??????
Eles é que pagaram tudo. Eles quando mais precisam na vida tem as pensões congeladas?
E as indemnizações escandalosas pagas a gestores também serão afetadas do mesmo modo??? Ou não?

Morais disse...

Um apelo ao governo: tenham a coragem de dizer qual foi (a natureza e o montante) do buraco que a missão técnica do Banco Central Europeu e da Comissão Europeia encontraram nas contas nacionais na passada semana. E mais um pormenor: não foi só (nem hoje) que o referido jornal alemão deu a notícia. Parece que ela já era conhecida no dia imediato. Só nós, os pagantes do "banquete" que não tem fim, somos os úttimos a saber. E se soubermos, claro.

C.M.

B.R. I. V. disse...

A austeridade não pode ser só para os cidadãos comuns. A austeridade tem também de ser para os políticos e outros servidores do estado que são beneficiários de bens públicos para uso pessoal. O governo tem de racionalizar os gastos que tem com milhares de viaturas, milhares de telemóveis, consultoria externa, fundações institutos, etc., Tem de reduzir os salários dos gestores e outros servidores das empresas públicas. A racionalização do que atrás foi dito é extensível às Camaras Municipais.

Nenhum servidor do estado deve usar bens do Estado em benefício pessoal.

Este governo face aos sacrifícios que está a exigir ao povo, deve seguir os principios dos governantes dos países nórdicos.

Anónimo disse...

Este governo não governa, desgoverna. E este povo que sendo demasiadamente ordeiro, tem o governo que merece. Este povo não quer tenologia de ponta ? Pão para comer não há... Este povo não quer Televisão Digital ? Dinheiro para pagar a mensalidade da casa não há... Este povo não quer Meo´s Zon´s e internet de altas velocidades ? Dinheiro para pagar a electricidade cada vez mais cara não há... Este povo gosta é de ser enganado, explorado e depois ainda vai às urnas em dias de eleição, como cordeirinho bem mandado. Acordem!

Anónimo disse...

É simplesmente vergonhoso. Como um Governo, que conta com o apoio do PSD que apenas espera uns tempos para ir mamar na teta, só sabe falar em receitas, roubando aos pobres para dar aos ricos. Um corte drástico nas despesas, com a diminuição dos dependentes do Estado, e o apoio claro às pequenas e médias empresas, então talvez possamos sair da crise. Só há receitas se houver riqueza. O que o governo faz é retirar dinheiro de si próprio, pois corta no que deve dar em termos de Estado social.

Anónimo disse...

Estas medidas e o nome a chamar de quem as toma só tem um nome, ASSASSINOS!!! Querem matar o Povo lentamente. Talvez o Sr. ministro sorria, (como é costume), quando os reformados e outros, começarem a morrer. É só poupanças.

A. Rita Gouveia disse...

Aposto já o que quiserem que o extraordiário aqui é alguém acreditar que o imposto será temporário...boa sorte a todos que ainda acreditam que este estado social dos partidos sociais (includindo democratas) é social e viável.

Anónimo disse...

chega. estamos todos saturados deste tipo de política. é inaceitável e urgente derrubar este governo e eleger outro. párem com as mordomias do estado e taxem os bancos para começar. isto é que não!!

Anónimo disse...

O Sócrates não avisou o Cavaco.....e com razão.

Então Sua Exª. recebia €15.000 todos os meses, ou seja: €7.000 de salário + €8.000 relativos ao somatório das duas pensões que aufere do Estado (todos os valores são aproximados) e agora o Sócrates mandou legislar que não se podem acumular pensões com salários pagos pelo erário público? Felizmente Sua Exª. como sempre, exemplar, optou por continuar a receber o valor das pensões dando assim mais um grato exemplo.

Agora digam-me se é possível Sua Exª., sendo um homem exemplar, "gramar" o Sócrates?

J. Amado

Anónimo disse...

O próximo alvo é a caixa das esmolas das igrejas!

Anónimo disse...

O próximo alvo é a caixa das esmolas das igrejas!