Afinal, em que ficamos, senhor Obama? Se os civis são «escudo humano» podem matar-se à vontade? Ou fez isso porque o outro não o convidou para o chá? Ou só porque não gosta dele? Eu também não gosto dele; ninguém gosta; mas se desatássemos todos a matar de quem não gostamos, acha que ficava alguém para contar a história?
Os seus antecessores Bush não fizeram pior. O pai, sob o pretexto de proteger o Kowait, invadiu o Iraque; o filho voltou a invadir, para proteger os povos oprimidos, restaurar a democracia e deixar o país em paz. Não deixou; pelo contrário.
Você disse que ia retirar as tropas do Iraque e do Afagnistão. Não retirou. Pudera! – se retirasse, como ia dar vazão ao material bélico que o seu país não pára de produzir?
E agora, sob o pretexto de proteger «os revoltosos», manda bombardear a Líbia? Por que não o Uganda? (Nós sabemos, não é? – os ugandeses são uns selvagens que derrubam helicópteros americanos e, ainda por cima, nem petróleo têm…)
Para fazer a paz é preciso fazer guerra?
Explique lá isso, se é capaz, senhor Obama. Yes, you can!
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9 comentários:
Servindo-se de uma monumental propaganda mentirosa
para manipular a opinião pública que ficou convencida dos massacres de Gaddafi quando na realidade foram os ditos rebeldes que o fizeram quando transformaram edifícios públicos em tochas, saquearam as esquadras das forças policiais e depois armados massacraram os civis que se opunham à suposta rebelião em Benghazi. Até hoje ainda ninguém conseguiu uma prova concreta e independente dos crimes apontados a Gaddafi.
Quando o conflito na Líbia estava prestes a acabar
com a derrota dos insurgentes a NATO faz o que devia,segundo a sua filosofia,ter feito há muito:criar um corredor aéreo.Quer dizer que isto é um pretexto,à semelhança do Iraque,para se intrometerem nos assuntos internos da Líbia,é o pitrol e não só.De tal maneira que a zona que "eles" pretendem é a dos poços de petróleo.Depois...bem,depois uma zona de exclusão aérea é uma zona onde não podem circular aviões.Quer dizer a aviação líbia não pode bombardear...mas a da NATO pode (à luz do direito internacional!!).E bombardeia por todo o território líbio,até tanques que,como toda a gente sabe,teem uma perigosíssima capacidade de levantar voo rápidamente!.Patranhas,patranhas e mais patranhas!E tanta cabecinha estúpida por esse país fora a ouvi-los,a acreditar.
Cumps.
Sérgio Almeida, Olhos de Água
Pois, os russos tinham de sair do Afagnistão porque eram tropa de ocupalção. Os americanos são o quê?
No chile de Alhende, não houve NU, para combater o ditador, nem salvar os inocentes. mesmo sabendo, que ele foi eleito por sufragio directo, pelo povo Chileno.
Só espero que não comecem a dizer que há petróleo em Trás-os-Montes ou em Vaqueiros e Alcoutim - senão vão encher o Douro e o Guadiana de contra-torpedeiros e submarinos dos aliados do petróleo
Checoslováquia, Hungria, Polónia, onde a população foi escravizada pela URSS desde a II Guerra Mundial, nunca foram alvo da protecção dos EEUU e seus aliados.
Tenha juizo Obama, que já é crescidinho!
Quanto ao Sarkosy, entre os dois chifres ainda segura o saco de dinheiro que recebeu da Líbia para fazer a campanha!!!
A sorte do povo Líbio é que só com esta intervenção militar estrangeira, Khadafi deixará de lançar ataques militares contra civis, contra cidades, e contra tudo o que se opuser à sua vontade. É a única maneira de proteger a população contra este velho doido.
Como distinguir um "civil" de um "rebelde"?
Só porque têm armas na mão?
Quando lhes apetece, são civis; quando não lhes apetece, são rebeldes.
Agora é a desculpa para a TOTAL (FR), a ESSO (FR), a EXXON (EUA), a SHELL (EUA), a BP (GB) e a REPSOL (ESP) "tratarem" da saúde e de baixar o preço do petróleo na fonte.
Olha que amigos que nós éramos!
Estranho mas não vejo ninguém interessar-se assim pelo Egipto. Será que as pirâmides não têm gás natural?
DOS JORNAIS DE ONTEM:
ATENÇÃO! LEIA POR FAVOR
A divulgação de fotografias em que militares norte-americanos posam com cadáveres de civis afegãos assassinados, como se de troféus se tratasse, levou o Exército dos Estados Unidos a pedir desculpas, num esforço para controlar os danos de um caso que faz lembrar os abusos cometidos há anos na prisão iraquiana de Abu Ghraib.
PENSEM UM BOCADINHO, POR FAVOR
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