a banca e as nossas finanças estão a colapsar
O risco de colapso financeiro junta-se à crise social e política.
Os bancos, que ainda há poucos dias mereciam bons créditos, desceram ao nível do «lixo».
A ajuda financeira externa é um passo para tentar evitar a bancarrota.
Se Portugal entrar em bancarrota, perde o crédito: ninguém mais quererá emprestar a Portugal. O governo será forçado a tomar medidas draconianas para eliminar o défice, em absoluto.
Pelas tentativas desesperadas de controlo das contas públicas, de Sócrates-Teixeira dos Santos nos últimos 4 anos, mostram que eliminar o défice só será possível com cortes drásticos nos salários dos funcionários públicos, nas pensões e subvenções e com a supressão de programas sociais, como o rendimento social de inserção.
Uma hipotética alternativa à bancarrota seria a saída da zona euro, ou seja, o retorno ao escudo, seguido da desvalorização imediata da nova moeda. Como a dívida portuguesa foi contraída em euros, esta hipótese é pouco exequível pois desvalorizar o escudo só ajudaria se a dívida fosse reformulada em escudos. Ora, tal reconversão seria muito complicada até porque envolveria efeitos nas economias de outros países e, ainda por cima, desvalorizar o escudo faria subir a inflação aos dois dígitos. O preço de quase todos os produtos importados subiriam para preços proibitivos e as dívidas das empresas portuguesas no estrangeiro, explodiriam, levando a falências em dominó e o desemprego saltaria para números agora inimagináveis. Seria impossível encontrar investidores apara a compra de obrigações.
Se Portugal abandonasse o euro poderia, formalmente, evitar a bancarrota. Mas a que custos?!
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2 comentários:
Para minimizar a despesa, obriguem os ladrões de bancos a devolver o dinheiro e bens. O Governo sabe bem quem são e onde estão.
Agora todos falam, mas só porque chegou a hora de nos irem aos bolsos. Mas, quem ouviu os avisos de Medina Carreira, Hernâni Lopes e outros, que durante tantos anos nos alertaram? O povo Português é mesmo imbecil! CHIÇA!
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