"Penso que as mulheres não estão na política não porque não podem mas porque não querem. Fazer carreira dentro de um partido político não lhes interessa, sentem que é um desperdício de tempo."
in «Diário de Notícias», por Maria José Nogueira Pinto, 25 de Março de 2009
Democracia cheia de mentiras, hipocrisias
"Os partidos transformaram-se em corporações, onde o protec-cionismo aos seguidistas e a todos aqueles cuja contribuição faça falta para a manutenção do poder é prática corrente. Chegou-se a um ponto em que, como dizia o histórico militante Edmundo Pedro do Partido Socialista, as pessoas têm medo de falar, para não perde-rem o emprego ou para que os seus familiares não sofram represá-lias. No fundo, vivemos numa democracia muito musculada, cheia de mentiras, hipocrisias e de promessas falhadas".
in «barlavento», por Hélder Nunes, 2 de Março de 2009
Democracia de intriga e panelinha
"Em Portugal, como se calhar no resto do mundo, todos – mas todos – os partidos são laboratórios de campo e experiência vasta na intriga Normalmente dela sobressaem os mais astuciosos, os mais guerreiros, os mais audaciosos. Os de menor talento efectivo.
No Algarve, a intriga aliou-se à “panelinha”, reduzindo o clima entre facções a grupos preferenciais, nada tendo a ver com as necessidades ou os desejos do eleitorado.
A intriga e a “panelinha” são as grandes ferramentas onde se cozinham candidatos, movimentos e projectos de interesse pessoal que limitam a participação cívica de militantes ou simpatizantes".
in blogue «Algarve Repórter», 14 de Fevereiro de 2009
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