Entre as causas dessa abstenção apontou-se a falta de credibilização e responsabilização por parte dos políticos enquanto interventores na sociedade.
Esse é, realmente o ponto-chave da política actual. E não afecta apenas um ou outro partido; percorre todo o espectro político português, onde o que hoje é verdade será amanhã mentira e o que há momentos era mentira é já, de imediato, uma verdade insofismável.
A mentira e a demagogia fazem parte do quotidiano dos nossos políticos. Infelizmente, de todos eles: do Presidente da República ao chefe do Governo, aos lideres partidários ou ao presidente da Junta de Penedos de Baixo.
Que, como se defendeu no debate da «geração 30», seja necessário o recurso a um “discurso de verdade, que transmita uma mensagem simples e directa aos cidadãos, de forma a restabelecer a sua confiança no sistema político”, é fundamental e urgente.
Mas, para que nem tudo fosse coerente no encontro da «geração 30» não bastava que se reconhecesse que “o distanciamento entre cidadãos e políticos resulta da diferença entre aquilo que é dito e aquilo que é feito”; era preciso pô-lo em prática desde o primeiro momento e, para tal, era necessário começar por afastar aqueles que escalam na vida e na política a postular uma coisa e fazer o contrário.
Para bom entendedor, meia palavra deve bastar!
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3 comentários:
Para quem diz que o distanciamento entre cidadãos e políticos resulta da diferença entre aquilo que é dito e aquilo que é feito e foram buscar o M.Freitas só se pode dizer que foram buscar um rico exemlo. LOL LOL LOL
O miguel é da geração dos 30????????????? bem me parcia que ele nunca tinha crescido
Quem é a que está a cantar o fado? Parece-me que conheço essa cara, mas não me lembro de onde.
Fátima
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