Ora até que enfim: uma boa notícia

ministério põe em tribunal ex-directores regionais

O Ministério da Cultura anunciou ontem à tarde que vai pedir ao Ministério Público para avançar com um processo judicial, contra três dos seus ex-directores regionais, que receberam cerca de 125.000 euros por conta de um trabalho que nunca foi feito.

Os processados são: Helena Gil, Luís Marques e José Nascimento, ex-directores regionais de Cultura do Norte, de Lisboa e do Alentejo, que, depois de exonerados dessas funções, foram nomeados para constituirem um grupo de trabalho que deveria fazer o levantamento do património imaterial português.

A tarefa não foi realizada, mas os três ex-directores receberam uma remuneração mensal de 2613 euros, durante 16 meses, até serem «despedidos», com efeitos a partir do dia 1 deste mês.

O ministério instaurou também um processo de inquérito “a fim de serem apuradas responsabilidades disciplinares decorrentes da falta de cumprimento dos objectivos fixados” ao grupo.

Num país onde toda a vigarice e toda a corrupção são desresponsabilizadas, esta é uma surpreendente - mas reconfortante - «pedrada no charco».

Mas não sei porquê, «cheira-me» que, no fim, estes «colarinhos brancos» se vão ficar a rir.
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