zé vitorino agora tem remédio para tudo
Como todos estarão recordados, o "Polis Litoral Ria Formosa" foi apresentado pelo primeiro-ministro José Sócrates em 2 de Maio, projectando a requalificação e valorização de 12 praias, 48 quilómetros de costa marítima e 57 quilómetros de frente de ria.
No projecto, estão envolvidos os municípios de Faro, Olhão, Loulé e Tavira, prevendo-se um investimento superior a 87 milhões de euros.
O primeiro-ministro comprometeu-se a terminar o Polis até 2012 e garantiu que as demolições de casas clandestinas irão mesmo acontecer.
De uma forma geral, os algarvios respiraram de alívio; fartos de avanços e recuos, finalmente, parecia garantida a recuperação deste inestimável património natural.
Pois agora, José Vitorino, o inefável ex-presidente da Câmara de Faro, esse mesmo que deixou as finanças da autarquia de pernas para o ar; esse mesmo que atribuiu à imprensa a «culpa» da sua derrota nas urnas; esse mesmo que, depois da derrota, «fixou a sua residência particular» em Lisboa, garantindo, deste modo, que todas as semanas pode receber ajudas de custo e subsídio de transporte pago ao quilómetro só para participar nas reuniões da autarquia; esse mesmo que já garantiu que se irá recandidatar, provavelmente para ver se estoira com a já agonizante edilidade... acaba de apresentar uma nova versão do "Polis Ria Formosa".
Na sua proposta, José Vitorino garante que “não haverá demolições, sendo as existentes (…) regularizadas em condições a definir".
"Vamos acabar de vez com este fado!", terá dito o vereador, agora independente, que esclareceu que, re-ganhando a Câmara em 2009, irá implementar a sua alternativa ao "mau Polis" do Governo. Não diz como, com que meios.
Não há dúvida: as boas ideias só vêm aos neurónios dos políticos portugueses quando estão na oposição. Mas, se chegam ao poder, só fazem trampa.
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No projecto, estão envolvidos os municípios de Faro, Olhão, Loulé e Tavira, prevendo-se um investimento superior a 87 milhões de euros.
O primeiro-ministro comprometeu-se a terminar o Polis até 2012 e garantiu que as demolições de casas clandestinas irão mesmo acontecer.
De uma forma geral, os algarvios respiraram de alívio; fartos de avanços e recuos, finalmente, parecia garantida a recuperação deste inestimável património natural.
Pois agora, José Vitorino, o inefável ex-presidente da Câmara de Faro, esse mesmo que deixou as finanças da autarquia de pernas para o ar; esse mesmo que atribuiu à imprensa a «culpa» da sua derrota nas urnas; esse mesmo que, depois da derrota, «fixou a sua residência particular» em Lisboa, garantindo, deste modo, que todas as semanas pode receber ajudas de custo e subsídio de transporte pago ao quilómetro só para participar nas reuniões da autarquia; esse mesmo que já garantiu que se irá recandidatar, provavelmente para ver se estoira com a já agonizante edilidade... acaba de apresentar uma nova versão do "Polis Ria Formosa".
Na sua proposta, José Vitorino garante que “não haverá demolições, sendo as existentes (…) regularizadas em condições a definir".
"Vamos acabar de vez com este fado!", terá dito o vereador, agora independente, que esclareceu que, re-ganhando a Câmara em 2009, irá implementar a sua alternativa ao "mau Polis" do Governo. Não diz como, com que meios.
Não há dúvida: as boas ideias só vêm aos neurónios dos políticos portugueses quando estão na oposição. Mas, se chegam ao poder, só fazem trampa.
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