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domingo, 13 de julho de 2008

P’ra ver a banda tocar…

ali, na praça do mar
Ora aí tivemos um excelente momento de animação de rua, aquele que, ontem à noite, foi posto à disposição do público, na Praça do Mar.

É claro que o concerto da Banda de La Escuela de Música de Punta Umbria e da Orquestra de Sopros do Algarve não se pode (não se deve) comparar àquele que há dias foi dado desfrutar no topo Nascente do Calçadão, pela Orquestra do Algarve – o que não é de admirar: as bandas são, normalmente, formadas por amadores, por gente de trabalho, que se reúne se pode e quando pode, para ensai-ar, para treinar, para experimentar. Os elementos da Orquestra do Algarve são profissionais, direi mesmo óptimos profissionais, bem pagos, com formação específica e que podem dedicar todo o seu tempo a aperfeiçoar as técnicas e combinações temáticas.

Então, por que digo que o concerto foi um excelente momento de animação estival, ontem à noite, em Quarteira? – É simples: estamos a falar de um género de espectáculo pouco dispendioso mas sempre do agrado popular, com repertórios acessíveis por usarem quase sempre texturas simples e sonoridades vibrantes e conhecidos de todos os públicos, que deles gosta, que os evoca e lhes evocam memórias, nostalgias, romance e glórias e que agrada sempre, que arrasta as pessoas, que as prende. Como ontem foi possível comprovar na Praça do Mar. (Abro aqui um curto parêntesis para apelar para que se reflicta se a localização do estrado do evento terá sido a mais adequada – um pormenor quase insignificante, é certo).

Trata-se de eventos que, por isso mesmo, poderiam e deveriam repetir-se com maior frequência nestas noites estivais. Quantas vezes os “responsáveis culturais” locais tentam deslumbrar com espectáculos caros mas muitas vezes medíocres, quando têm à sua disposição grupos de amadores, esses, sim, os “verdadeiros artis-tas” porque os move o amor não ao dinheiro, mas à arte - mesmo que, por vezes a maltratem - ansiosos por mostrarem quanto valem, normalmente em troca de transporte e de um simples jantar!...

Que as assistências do concerto de ontem, como as das que costuma enfeitar as récitas do Grupo de Teatro de Quarteira, sirvam para abrir o espírito aos “novos-ricos da cultura”.

Palmas para as bandas que ontem estiveram no palco da Praça do Mar e para quem se lembrou de as trazer para animar a noite da Marginal de Quarteira!
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