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quinta-feira, 17 de julho de 2008

Cada cavadela… sua minhoca!

para a antologia (i)literária do governo civil
No próximo domingo, dia 20, assinala-se o «Dia Internacional da Amizade». Por essa razão, a governadora civil «brindou» os algarvios com mais uma pérola digna de antologia:

(…) Ao saudar desta terra sulina e marinheira, donde partiram na «Grande Aventura» as naus primeiras em busca de novos povos e que cruzando os caminhos do Mundo, o tornaram mais de toda a Humanidade, saúdo, com afectiva amizade, os muitos milhares de mulheres e de homens, nossas/os companheiras/os de vivência colectiva, a todos e para todos desejando, de modo próprio para os mais carenciados, um já presente melhor e um futuro de esperança.
Este «Dia Internacional da Amizade» deve começar à nossa porta, na nossa rua, bairro e terra, para que, pela proximidade cívica, se gere um grande movimento mundial, onde pairem, de modo imperecível, os valores da fraternidade, da solidariedade e da compreensão.
Faro, 17 de Julho de 2008, a Governadora civil, Isilda Varges Gomes”

Será que a senhora não lê as notas que assina, ou esta redacção ridícula e asnática é mesmo de sua autoria?
..

8 comentários:

Anónimo disse...

Caro Lourenço, se não é demais, será que pode traduzir a peça?
Obrigada.

Anónimo disse...

E ainda há quem diga que Os Lusíadas são difíceis de interpretar...

Anónimo disse...

Importa-se de traduzir?

Anónimo disse...

Isto foi mesmo escrito assim ou foram vocês a brincar?

Anónimo disse...

É a isso que chamam politiquês?!

Anónimo disse...

O meu filho na 3ª classe escreve assim também. Nem precisa saber o significado das palavras

Camila disse...

Olá.

Desculpem alguma da minha ignorância mas como não conhecia a Srª Governadora Civil "antes de o ser", agradecia ao meu caro Lourenço que me desse umas luzes sobre o corriculum profissional e pessoal da senhora.

Talvez depois melhor entenda o "entre-linhado".

Cumprimentos.

Camila

Lourenço Anes disse...

Minha querida Camila:

Se há coisas em que eu não entro é nos aspectos da vida privada das pessoas. Mesmo que soubesse do currículo profissional da senhora(e não sei, nem me interessa), não penso que isso fosse para aqui chamado.

Chamado, sim, é o facto de a referida senhora ser, nada mais, nada menos que a representante do Governo no Algarve.

Pode o Governo não ser grande coisa - e não é - mas as imagens institucionais devem ser preservadas. O senhor ministro da Administração Interna tem o dever de não permitir que o «seu» Governo seja achincalhado pela incompetência de alguém.

Ora pois, o que está em causa é que não é tolerável que o «Governo» envie notas oficiosas, para divulgação pública, que são uma perfeita gargalhada.

De resto, quero acreditar que a governadora civil nem terá responsabilidade na redacção imbecil e pretenciosa dessas notas.

Mas tem obrigação de as ler (ou de pedir a alguém que as leia) e tem a obrigação de despedir, com justa causa, quem presta tão inacreditável mau serviço (que, além do mais, revela falta de respeito para com os cidadãos eleitores e contribuintes).

Portanto, minha querida Camila, se quiser saber mais, pergunte lá para os lados do Barlavento.
Valeu?

Um abração.

L.A.