é bom saber que nos lêem
Como alguns dos nossos leitores se terão apercebido, há dias fomos surpreendidos com um comentário enviado pelo jornal “Tal&Qual”, que nos solicitava autorização para usar um dos nossos posts. Como seria natural, respondemos, concedendo a autorização solicitada.
A notícia que mereceu o interesse daquele jornal foi a que publicámos em 5 de Julho, “Rotunda mortal”.
Para além da respectiva publicação, fomos, uma vez mais surpreendidos, ao verificar que o “Tal&Qual" nos incluiu e "linkou", na sua selecção “Blogue Bem Informado”.
É uma distinção que nos cumpre agradecer.
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4 comentários:
Presunção e água benta ....cada um toma a que quer.
O jogo de cintura e outas motivações, que a seu tempo se conhecerão,explicar-nos-ão o porquê de uma distinção num grupo de comunição que insiste em colocar Quarteira como uma das maiores aberrações nacionais. Veja-se - http://asgrandesaberracoes.blogs.sapo.pt/.
Caro “Anónimo”:
Uma das conquistas de Abril foi essa que você acaba de cometer: poderem dizer-se imbecilidades, sem que caia, sobre os seus autores, o “carmo e a trindade”.
Ao que parece, você é uma pessoa que ainda permanece colado aos “princípios” vigentes até 1974! Só assim pode confundir o que são as competências de um órgão de informação, com aquilo que é a vontade de uma determinada elite. Prefere fechar a boca aos jornais? A isso chama-se “censura” e, se não sabe, essa foi extinta no próprio dia 25 de Abril de 74, por vontade do povo e, por deliberação do Conselho da Revolução, um dia depois.
Não vou defender o Tal&Qual, que acho que não necessitaria de advogado (nem iria perder tempo com boçalidades como a que você escreveu).
Vou apenas explicar-lhe: o jornal organizou um inquérito. Não interessa, para o caso, se foi bem ou mal organizado e estruturado.
Talvez, numa atitude de ironia extrema, pretenderia contrapor com uma ideia imbecil, “as sete aberrações de Portugal”, uma outra organização imbecil: a das “sete maravilhas de Portugal”.
Não cabe ao periódico a responsabilidade das opções e palavras idiotas de uns quantos pseudo-intelectuais da nossa praça que, sabe-se lá por que razão, começaram a embirrar com Quarteira.
Esses, sim, os seus cérebros cretinos não lhes permitiam ver mais longe, sobrepondo o que consideravam a nossa “aberração” a imensas coisas graves que existem neste país: erros arquitectónicos e urbanísticos muito maiores, erros sociais e morais, calamidades e situações de exclusão, que os seus cérebros “pequeninos” não conseguem entender.
Repare você que os autores das cretinices que o jornal transmitiu (não lhe restava outro caminho) são indivíduos “menores” da nossa sociedade. Os verdadeiros intelectuais, os políticos sérios, os artistas de renome – nenhum deles fez eco com a idiotice de considerar a nossa cidade como “uma aberração”.
Ao Tal&Qual, iniciado o processo (mau ou bom) desse inquérito, outro caminho não se oferecia se não o de dar à estampa as afirmações cretinas. Se o não fizesse, então, sim, o jornal ofereceria razões para profunda crítica e até cometeria uma grande ilegalidade, uma vez que estaria a usar a malfadada censura, de que o nosso Anónimo tanto parece ter saudades e apreciar.
É evidente que não gostámos de ver maltratada a nossa terra no jornal. Fizemos o que nos competia: reagimos com a virulência que nos foi possível (o que, ao que parece, o nosso anónimo não fez - pelo menos, o seu ip não consta dos registos dos comentadores ao nosso post “Excessos vínicos” de 30 de Junho).
Mas não caímos no erro de confundir o jornal com os autores das diatribes.
Percebeu, ou AINDA precisa de mais explicações?
Criticar a organização urbana de Quarteira hoje em dia é tão banal, que já é considerado um argumento de ignorantes (pessoas que não têm mais nada a dizer acerca de Quarteira, porque vão por aquilo que os outros dizem, ou passaram cá 15 dias e como têm um olhar muito cientifico em vez de aproveitarem as férias andavam tirando apontamentos), logo penso que têm que ser mais criativos. Sim... Temos pena... Têm que ser mais criativos.
Abraços.
Deixa-os lá, João. Eles ainda não foram à Reboleira, nem a Paio Pires, nem aos Olivais, nem a Chelas, para verem o que são aberrações urbanísticas e não só. Nem sequer sabem da existência do Casal Ventoso, da Curraleira, da Ribeira do Porto...
Nunca compararam a nossa Avenida de Ceuta com a de Lisboa, nunca passaram na freguesia dos Anjos nem no largo do Intendente...
Coitados! Eles só vieram a Quarteira e acham que lá os bairros onde moram se equivalem a Vilamoura...
O maior "castigo" deles é serem eles próprios a terem de reconhecer a imbecilidade das suas... avaliações!
Nunca ouviste dizer que quem ri por último é quem ri melhor?
Um abraço, moce...
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