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- desde o dia 14 de Junho de 2007

sexta-feira, 27 de julho de 2007

"A IGREJA NÃO FAZ FÉRIAS”

pastoral à beira do areal
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"Ao domingo de Pascoela pela manhã, determinou o Capitão de ir ouvir missa e pregação naquele ilhéu. Mandou a todos os capitães que se aprestassem nos batéis e fossem com ele. E assim foi feito. Mandou naquele ilhéu armar um esperavel, e dentro dele um altar mui bem corregido. E ali com todos nós outros fez dizer missa, a qual foi dita pelo padre frei Henrique"
in Carta do Achamento do Brasil, por Pêro Vaz de Caminha

“Quero que este seja um tempo em que os diocesanos de Aveiro sintam a presença de um bispo irmão, confidente, pastor solícito e solidário”, afirmou em homilia, o bispo D. António Francisco.

Como novidade, o bispo apresenta o seu “roteiro de itinerância pastoral”, em que se aproveita o tempo de férias para fazer chegar os ideais cristãos a mais pessoas.

Vai então ser possível, a quem relaxa na praia, encontrar-se cara a cara com o bispo que, entre o povo, será facilmente reconhecível pelo cabeção e o crucifixo que nunca tira do pescoço.

Ainda que não esteja prevista nenhuma incursão pelos areais, mas bem perto destes, o prelado tenciona “conversar com todos, mesmo com quem não partilha das mesmas convicções religiosas”.

De acordo com o calendário estipulado pelo prelado, para a visita às praias, irá a S. Jacinto, Vagueira, Torreira, Fermentelos, termas da Cúria e às praias da Barra e Costa Nova.


Se pega a moda, eu quero ver D. Manuel Quintas, o bispo de Faro, a pregar a certos biquinis, que fazem arregalar olho no ‘Calçadão’…

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8 comentários:

Anónimo disse...

A Igreja está a agarrar a barquinha para não se afundar. Quando desaparecerem os padres de mais de 60 anos e que são a maioria, nessa altura vão entrar as mulheres em acção. O que foi proibido centenas de anos há-de ser a sua salvação. Tal como o limbo, o inferno. Esses mitos vão caíndo por terra. E andaram a enganar as pessoas centenas de anos metendo-lhes medo como se Deus fosse um tirano ou um patrão dos maus. Enfim os tempos não perdoam. Não era preciso era enganar as pessoas tanto tempo. COnforme a ignorância vai desaparecendo os Senhores têm mais dificuldade em chegar ao povinho. ARTUR

Anónimo disse...

Que sentimentos de bondade tem o SNr. Padre Ilisio de Quarteira transmitido ao longo destes anos ? Aí está um exemplo entre muitos e muitos. Jogam com a ignorância das pessoase a pobreza. É por isso que as igrejas estão na sua maior parte vazias. POrque é que os jovens as abandonam a partir dos dezoito vinte anos ? Gostaria que alguèm me eklucidasse sobre o que acha disso. AMÉLIA

Anónimo disse...

Porra, não digam mal do padre Elísio! Ele até costuma dar esmolas.

Anónimo disse...

Depois de ter visto a Nely Furtado a fazer aqueles meneios todos de pernão ao léu, lembrei-me de outra: que diriam vocês se vissem o bispo, de cabeção e o padre Elísio com a sobrepeliz, ali ao pé da pastelaria Beira Mar, em anena cavaqueira com a Nely e mais duas meninas que eu cá sei?

Anónimo disse...

A sorte de vocês aqui do blog é que as beatas que anda à roda do padre não sabem sequer o que é um computador e por isso não leiem estas coisas senão ainda se arriscavam a levar umas sombrinhadas na cabeça quando passassem ao Largo da Igreja

Anónimo disse...

Já percebemos! O padre Ilisio é mais importante que a notícia, é mais importante que o Bispo. Deve mesmo ser mais importante que os Quarteirenses e os Algarvios. Se calhar é por ser tão importante que o homem não fala a ningué, sempre altivo, e quando tem de conversar com alguém parece que está a falar com os criados.
A notícia era sobre o trabalho do Bispo. A gente comenta o raio do padre! Ora batatas!

Anónimo disse...

Ora dasse, amigos! O que estava em discussão não é se é uma boa medida o bispo vir de cabeção a pregar na marginal?
Eu cá achava porreiro. E ainda era mais porreiro se trouxesse vestido aquele vestido encarnado que leva na procissão e aquele quico como o dos judeus...
Assim dava mais nas vistas e percebia-se que a igreja procura mesmo aproximar-se das pessoas...
Vamos lá falar sério, malta!

Lourenço Anes disse...

P/ Anónimo de 27/Jul (Artur) :

Meu caro, a Igreja TEM de agarrar a barquinha, nesta sociedade céptica e egoísta. Iniciativas como a do bispo referido podem não passar de actos quixotescos. Mas são actos. Releva-se a intenção, se falharem os objectivos.
É verdade que a Igreja, presa a métodos arcaicos, da Idade Média, andou “a enganar as pessoas centenas de anos metendo-lhes medo como se Deus fosse um tirano ou um patrão dos maus” – como você disse.
É tempo de encruzilhada. E há quem perceba isso. Se não entenderem, aí estarão os “espertalhaços” das seitas e das “novas igrejas”, como abutres, à espera da carniça…


P/ Anónimo (Amélia) :

O problema, sabe, Amélia? – é que há párocos que ainda vivem ligados às recordações dessa tal Igreja dos séculos XII a XV. Nunca leram os Sermões de Pe. António Vieira e não sabem o sentido da palavra humildade.
Será esse o caso?
Mais… não sou capaz de explicar, Amélia. Que tal tentar uma conversa com o Pe. Ilísio (ou Elísio) ?...


P/ Rui Sousa disse...

Não acuse, Rui.. Se aparecem aqui alguns (mais do que esperaríamos) a criticar o pároco… a verdade é que outros, como você, tem a tribuna aberta para ter opinião contrária…


P/ Alfredo Costa :

Fdelizardo! Foi “ver” a Nely Furtado! O quadro que sugere deveria ser interessante, sim, Alfredo… Mas olhe, por que razão não nos apresenta essas tais “duas meninas que lá sabe”?...



P/ Anónimo de 28 Jul:

Figura de estilo, essa das sombrinhadas?


P/ Maria Augusta :

Minha amiga, não foi culpa do Calçadão de Quarteira que a discussão tivesse desembocado nas qualidades e nos defeitos do pároco de Quarteira. Pessoalmente, o senhor padre é-me perfeitamente indiferente. Vejo-o nos funerais de amigos e nos baptizados dos filhos de outros amigos. Com ele, acho que nunca troquei uma só palavra e, pelo que tenho visto da sua forma de agir com os outros, também não me deixou qualquer vontade de fazê-lo.
Pelos vistos, o recíproco é igualmente certo, uma vez que ele nunca se me dirigiu. Por isso, sou totalmente incompetente para falar sobre as características desse senhor. Desculpe, não posso. E se pudesse, provavelmente, também o não faria…


P/ Cáesar Soares :

Pela linguagem, acho que este “Cáesar” é mesmo o César Soares que eu penso… Mas falas em “falar sério”… Que é falar sério quando falas em “vestido encarnado” e em “quico como o dos judeus”? Falar sério?! Ora, amigo, só tu!