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- desde o dia 14 de Junho de 2007

terça-feira, 17 de julho de 2007

LOPES GRAÇA NA IGREJA NOVA

loulé 3 – quarteira 1, no território das artes
,
A câmara de Loulé assinou um protocolo que estabelece com o Instituto das Artes as cláusulas da adesão ao programa “Território Artes”, que sucede ao programa “Difusão das Artes do Espectáculo”.

Foi já nas condições protocoladas que, no Cine-Teatro Louletano, foi apresentado, em Junho, a peça de teatro “A Minha Casinha” e, em Outubro, subirá à cena “Uma Bailarina” pela Companhia de Dança Jangada de Pedra. Em 3 de Novembro, no Convento de Santo António, ainda em Loulé, será apresentado o espectáculo “Stabat Mater”.

E, para que se não diga que Quarteira fica esquecida… em 19 Agosto, na Igreja de São Pedro do Mar, poderemos ouvir o Opus Ensemble numa “Homenagem a Fernando Lopes Graça”.

Para o resto do concelho… uma ova !

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10 comentários:

Anónimo disse...

E o padre deixa falar em democracia, liberdade e igualdade lá na igreja? Desconfio que esse tal Ilisio nem sabe quem foi o Lopes Graça.
Quem é que acredita que o padre agora se tornou tão liberal e fraterno?
Eu, não, que o conheço de jingeira. As beatas velhas que o comprem.

Anónimo disse...

dança e teatro para Loulé e uma canções na igreja em Quarteira! Tá bem! A gente vai em cantigas. Mas eu não sou católica, prferia ver dançar ou teatro num palco no calçadão. Pode ser senhor Doutor?

Anónimo disse...

O Padre Ilísio é das pessoas menos democráticas de QUarteira. Todos o sabem. Pelo seu mau feitio e arrogância que lhe está no sangue não vale a pena esperar por uma mudança pois já é tarde.De qualquer modo se ele descobre que Lopes Graça foi até à morte um comunista ferrenho vai haver molho com o Presidente Seruca. Ou então engolem ambos o sapo e fingem que é tudo folclore. BERTO - Quarteira

Anónimo disse...

Desde a sua juventude, Lopes Graça dedicou a sua vida e a sua música ao serviço de ideais socialistas, a que foi fiel até à morte.

Vozes ao alto!
Vozes ao alto!
Unidos como os dedos da mão
havemos de chegar ao fim da estrada
ao sol desta canção.
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Lopes-Graça teve vasta produção literária, filosófica e política, tendo publicado ensaios de crítica musical, teatral e de bailado em vários periódicos, como a revista Seara Nova ou o jornal O Diabo. Textos que denotavam a sua militância na oposição ao Estado Novo, contra quem fundou em 1928 o jornal A Acção, em Tomar.
Em 1931, conclui o Curso Superior de Composição com a mais alta classificação, concorrendo de seguida a professor do Conservatório, em piano e solfejo, o que lhe viria a ser vedado devido à sua oposição ao regime político, sendo inclusivamente preso e desterrado para Alpiarça.
Em 1937 ganha uma bolsa de estudo para Paris, a qual contudo lhe seria igualmente recusada por motivos políticos.

Por causa das suas posições, a sua música esteve muitos anos interdita e só pôde voltar a ser ouvida no Teatro São Carlos na década de 70.

Pela sua militância, em 1976 foi condecorado com a Ordem da Amizade dos Povos, pelo Soviete Supremo da URSS.
Descansou, finalmente em 1994.

E, no entanto, em 2007 irá, ao que parece, “democratizar” o Padre Elísio!

Anónimo disse...

marxista-leninista até à morte. Honra lhe seja feita pela sua coerência

Anónimo disse...

Um grande homem que é uma vergonha que vocês misturem o seu nome com o desse reaccionário, retrógrado e troglodita do padre Ilísio!

Anónimo disse...

Boa pessoa o Padre Ilisio, Tem feito muito por Quarteira.

Anónimo disse...

o quê, o quê?????????

Anónimo disse...

o quê, o quê?????????

Lourenço Anes disse...

P/ Euzinha:

Provavelmente, o senhor padre terá feito a selecção das peças a interpretar… Com efeito, há bastantes obras de Lopes Graça em que os conceitos de Democracia e Cidadania não estão claramente expressos. As meias-palavras eram, na altura, necessárias para permitir a fluência das ideias e, por isso, quem não estiver atento…
Quanto a juízos de valor sobre o indeterminismo clerical… não vou pronunciar-me.


P/ M. Amélia;

Mais ou menos, isso foi o que eu quis pôr em evidência: a diferença de tratamento de quem “come” à nossa custa. Comem bem!


P/ Anónimo:

Não sou, com certeza, a pessoa mais indicada para me pronunciar sobre as qualidades e defeitos de cada cidadão. Recuso-me a entrar nesse “jogo” e penso que ele não contribui para a elevação de Quarteira que eu pretendo.
É que, seja qual for o rumo desse “jogo”, as pessoas passam, mas Quarteira fica. E o que ficar é o que iremos deixar para os nossos descendentes, que não nos perdoarão se deixarmos a cidade continuar neste rumo…
Quanto ao senhor padre “descobrir” ou não que Lopes Graça “foi até à morte um comunista ferrenho”… é lá com ele; e as consequências que a escolha (?) desse concerto, por parte do presidente da Câmara, possa trazer para relações entre ambos… importa-me muito pouco.
Agora, uma coisa lhe digo: a igreja de S. Pedro não é do padre! É do povo!


P/ Professor:

Obrigado pela resenha sobre a vida de Lopes Graça. Uma das finalidades deste blogue é, com certeza, um aporte de informação aos Quarteirenses.
“Vozes ao alto! Vozes ao alto!...”


P/ Anónimo de 18 Julho

Já tinha ficado em evidência que Lopes Graça foi um “marxista-leninista até à morte”.
Não sei se foi um bom ou mau caminho. Foi o caminho de um homem com convicções profundas.


P/ F. Santos:

Meu caro, os nossos comentadores são livres de fazer as associações que quiserem; desde que se mantenham dentro das regras da decência e do respeito que, sinceramente, você parece estar a querer ultrapassar. Não insista neste tom ou ver-me-ei obrigado a fazer-lhe o mesmo que, infelizmente já tive de fazer por quatro ou cinco vezes, a outros comentadores: suprimir o comentário.


P/ Anónimo de 20/Julho

Vê? É a sua opinião. É certo que não coincide com a da maior parte dos anteriores comentadores, mas é a sua e, por isso, está no seu legítimo direito de “repor a verdade”. Se o for.


P/ Curiosa até mais não:

Boa pergunta! Pode ser que alguém queira responder. Eu, não. Deus me livre!