uma mega-livraria com nome de feira
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Com uma organização quase exemplar, além da presença das principais editoras nacionais, trouxe até nós nomes importantes da literatura portuguesa que, para lá das banalizadas sessões de autógrafos, participaram em mesas-redondas, entrevistas e colóquios, que lotavam completamente a plateia montada para o efeito.
A leviana planificação cultural, a que vamos estando habituados no concelho de Loulé, acabou por permitir que Quarteira tivesse duas “feiras do livro” em simultâneo: Vilamoura e Calçadão. Resultado: “mataram” a de Vilamoura e não conseguiram nunca um certame com real importância na marginal de Quarteira.
Decorre agora a chamada “Feira do Livro de Vilamoura”. Um tenda gigante alberga uma espécie de mega-livraria, com umas dezenas de bancadas, mas cuja lógica de organização não é possível compreender. O eventual cliente anda às voltas e é quase certo que sai, sem encontrar o que pretende.
Uma fórmula que, pelo menos para nós, não deixa saudades.
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