“ (…) Ao saudar desta terra sulina e marinheira, donde partiram na «Grande Aventura» as naus primeiras em busca de novos povos e que cruzando os caminhos do Mundo, o tornaram mais de toda a Humanidade, saúdo, com afectiva amizade, os muitos milhares de mulheres e de homens, nossas/os companheiras/os de vivência colectiva, a todos e para todos desejando, de modo próprio para os mais carenciados, um já presente melhor e um futuro de esperança.
Este «Dia Internacional da Amizade» deve começar à nossa porta, na nossa rua, bairro e terra, para que, pela proximidade cívica, se gere um grande movimento mundial, onde pairem, de modo imperecível, os valores da fraternidade, da solidariedade e da compreensão.
Faro, 17 de Julho de 2008, a Governadora civil, Isilda Varges Gomes”
Será que a senhora não lê as notas que assina, ou esta redacção ridícula e asnática é mesmo de sua autoria?
..
8 comentários:
Caro Lourenço, se não é demais, será que pode traduzir a peça?
Obrigada.
E ainda há quem diga que Os Lusíadas são difíceis de interpretar...
Importa-se de traduzir?
Isto foi mesmo escrito assim ou foram vocês a brincar?
É a isso que chamam politiquês?!
O meu filho na 3ª classe escreve assim também. Nem precisa saber o significado das palavras
Olá.
Desculpem alguma da minha ignorância mas como não conhecia a Srª Governadora Civil "antes de o ser", agradecia ao meu caro Lourenço que me desse umas luzes sobre o corriculum profissional e pessoal da senhora.
Talvez depois melhor entenda o "entre-linhado".
Cumprimentos.
Camila
Minha querida Camila:
Se há coisas em que eu não entro é nos aspectos da vida privada das pessoas. Mesmo que soubesse do currículo profissional da senhora(e não sei, nem me interessa), não penso que isso fosse para aqui chamado.
Chamado, sim, é o facto de a referida senhora ser, nada mais, nada menos que a representante do Governo no Algarve.
Pode o Governo não ser grande coisa - e não é - mas as imagens institucionais devem ser preservadas. O senhor ministro da Administração Interna tem o dever de não permitir que o «seu» Governo seja achincalhado pela incompetência de alguém.
Ora pois, o que está em causa é que não é tolerável que o «Governo» envie notas oficiosas, para divulgação pública, que são uma perfeita gargalhada.
De resto, quero acreditar que a governadora civil nem terá responsabilidade na redacção imbecil e pretenciosa dessas notas.
Mas tem obrigação de as ler (ou de pedir a alguém que as leia) e tem a obrigação de despedir, com justa causa, quem presta tão inacreditável mau serviço (que, além do mais, revela falta de respeito para com os cidadãos eleitores e contribuintes).
Portanto, minha querida Camila, se quiser saber mais, pergunte lá para os lados do Barlavento.
Valeu?
Um abração.
L.A.
Enviar um comentário