Pedro Pires, Presidente da República de Cabo Verde, visitará Loulé no próximo dia 26 de Julho.
Pedro Pires aproveita, deste modo, a sua visita oficial ao nosso país, que começará na próxima 2ª feira, 21, e a participação na Cimeira da Comunidade Países de Língua Portuguesa, que se seguirá, para, localmente, poder contactar a comunidade cabo- ------ -verdeana aqui residente.
Na recepção, Seruca Emídio dará as boas-vindas, na Câmara Municipal, de onde o Presidente cabo-verdeano seguirá para uma breve volta no concelho.
Segundo nota oficiosa da CML, “um dos pontos centrais desta visita será o contacto entre Pedro Pires e Seruca Emídio no que diz respeito à vocação turística de Loulé e à importância da protecção do meio ambiente”.
Para quem conhece minimamente Cabo Verde, não se percebe muito bem o que é que o edil louletano terá para ensinar a Pedro Pires em termos de protecção do meio ambiente.
Mas há mais coisas que nos surpreendem, nesta nota autárquica: não se faz qualquer referência ao cumprimento de protocolos estabelecidos entre Loulé e Cabo Verde, no seguimento dos processos de geminação anteriormente assinados.
Será que o executivo de Loulé «deita para o lixo» as deliberações assumidas pelo Município, desde que sejam anteriores à sua tomada de posse?
As «pessoas de bem» não procedem assim; e Loulé quer-se uma «pessoa de bem»!
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5 comentários:
Ah, sim, mas claro: ele vai ensinar ao presidente de Cabo Verde como se arrancam árvores.
Já agora: Houve outros protocolos e outras geminações. Que foi feito dos compromissos com Bissorã, na Guiné? Quantos alunos vieram, de lá, a Loulé fazer os seus estudos secundários?
Foi um dos compromissos assumidos, não foi?
Que eu tenha conhecimento quando foi assinado o acordo de geminação estiveram 2 alunos no INUAF que penso terem terminado o curso de 4 anos (?) e seguidamente vieram outros dois que estão de passagem para o 3º ano. A CML paga-lhes a propina + bolsa de cerca de 400€ mensais. No secundário desconheço de algum aluno.
Aprender sobre Meio-ambiente? Em Loulé? Com estes autarvas? Mas haverá assim tantas árvores na Ilha do Sal para arrancar?
Caro anónimo que esclareceu sobre as bolsas a alunos da Guiné, no INUAF:
De vez wem quando, a gente gosta de não ter razão. Ainda bem que, pelo que diz, parece que eu não a terei; ou, pelo menos, não a terei toda (só porque tenho quase a certeza de que o protocolo previa especialmente o ensino secundário; mas reconheço que isso pode ser irrelevante).
Pode crêr que nada me deu mais satisfação do que eu não ter razão nas minhas dúvidas e ficar a saber que a autarquia de Loulé está a cumprir os seus compromissos.
Bem haja, por isso.
Para si, anónimo, os meus agradecimentos.
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